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(Mesmo que tenha que recorrer a um post que já tem alguns anitos)
“ PARA VENCER NÃO PRECISA DE SER O
MELHOR OU O MAIS BRILHANTE,
SÓ TEM QUE FAZER AS
COISAS CERTAS ”
DAVID J. LIEBERMAN
DAVID J. LIEBERMAN
Por vezes não é fácil tomarmos decisões ou fazer escolhas. É que uma escolha pressupõe sempre uma renúncia. Temos sempre que deixar algo para trás.
É que na maioria das vezes a escolha certa não é uma boa escolha. Tenho consciência que a vida me permite neste momento fazer uma escolha certa se pretender manter um dos meus objectivos profissionais. Mas não é, seguramente, uma boa escolha porque terei que esquecer os valores em que acredito.
E, para mim, mais
importante que fazer a escolha certa é fazer uma boa escolha. E só será uma boa
escolha se estiver de acordo com os valores em que acredito e pelos quais sempre
lutei. Para mim isto é que é ser intelectualmente honesto.
Eu acredito na amizade, na lealdade, na solidariedade, no respeito pelo próximo, no reconhecimento colectivo pelo mérito do trabalho e não qualquer outro.
Eu acredito na amizade, na lealdade, na solidariedade, no respeito pelo próximo, no reconhecimento colectivo pelo mérito do trabalho e não qualquer outro.
A amizade, por exemplo,
não tem um sentido hoje e outro amanhã. Ou há amizade, ou não há. Ponto final.
Na amizade não se fazem sacrificios. Na amizade dá-se sem esperar nada em troca
e sem arrependimentos.
A lealdade não é uma
palavra vã. Recuso-me a quebrar a confiança que depositam em mim,
independentemente das circunstâncias. Mas ela deve ser biunívoca sob pena de ela
deixar de ter sentido.
A solidariedade é dizer
presente quando precisam de nós.
Havendo honestidade
intelectual e lealdade, respeitamos os outros porque nos estamos a respeitar.
Porque todos os nossos actos são transparentes e verdadeiros.
Muitos estarão a pensar
neste momento que sou uma verdadeira "velha do restelo" ou então uma romântica
que acredita que " é tudo paz e amor ". Ou, ainda, que sou uma ingénua ao idealizar um mundo utópico. Respeito tais opiniões mas sabem que mais, a única
herança que vou deixar às minhas filhas são os valores nos quais acredito. Mas
os valores só fazem sentido se eu actuar de acordo com os mesmos. Mais a mais, não peço que concordem com as minhas escolhas mas que as respeitem.
Pablo Neruda escreveu: "Você é livre para fazer as suas escolhas, mas é prisioneiro das suas consequências". E eu recuso-me a ser prisioneira da ideia de que vendo aquilo em que acredito e que considero importante por meia dúzia de tostões. Há quem viva bem com tal imagem. Eu não conseguiria.
Assim, vou deixar as escolhas certas, que não as boas, para quem os valores são palavras vãs.
Até porque não
conseguia ser feliz se fosse de outra forma.
E a música que estou a ouvir (nas alturas) é esta. Só podia. Afinal, estamos a falar de liberdade...
3 comentários:
"I wish I could be like a bird in the sky"...
Escolhas certas vs escolhas boas...
Quantos de nós já se depararam com esse dilema na vida!
Mas pensa assim, há sempre quem não tenha sequer liberdade de escolha.
Desejo-te horas felizes nas tuas decisões.
Um beijinho decidido
(^^)
Deixo uma pergunta:quem sabe que escolha é a acertada?
Decidir, escolher é por vezes muito complicado. O melhor nem sempre é o "bom", como costumo dizer muitas vezes, que a vida me dê aquilo que preciso e não o que eu quero!
Gostei muito deste seu desabafo.
Beijocas nossas ;)
"Havendo honestidade intelectual e lealdade" ... boa sorte nessa procura!!
Mais facilmente vemos uma pessoa nua, do que despida de preconceitos e segundas intenções, amarras intelectuais e máscaras.
Andamos 16 a 20 horas por dia a praticar para depois sermos honestos com os outros!!??
Deixa-te disso! A honestidade não leva a lado nenhum e a lealdade dá trabalho! Olha para ti, quantas vezes te sentes cansada de seres assim?
(Ps: não mudes, ok!!)
Bjo*
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