terça-feira, 22 de janeiro de 2013

O que a vida me ensinou...


Imagem da net


"Nessa estrada não nos cabe
Conhecer ou ver o que virá
O fim dela ninguém sabe
Bem ao certo onde vai dar
(...)
Vamos todos
Numa linda passarela
De uma aquarela
Que um dia enfim
Descolorirá..."
Vinicios e Toquinho
 
 
Mas nesta estrada da vida muita coisa nos pode separar da pessoa que amamos.
 
E, quantas vezes, a razão não nos deixa apaixonar por aquele(a) que o coração já escolheu. Ou será que se deve dizer antes, a razão não nos deixa ficar com aquele(a) que o coração escolheu?
 
Na verdade, não temos grande liberdade para escolher aquele(a) que amamos. Apenas temos liberdade para escolher um caminho diferente do dele(a).
 
Mesmo que teimemos em não abandonar aquela réstea de esperança de que ao longo da passarela da vida, e quando a aquarela estiver quase a descolorir, ambos os caminhos se cruzem de novo. Mesmo sabendo que o infinito é impossível de alcançar.
 
A música? Fiquem com uma das preferidas porque nunca devemos chorar por aquilo que fizemos mas por aquilo que poderiamos ter feito e deixamos de o fazer. Porque, se assim não for, ficaremos sempre com a eterna dúvida: "what if..."?
 
 
 Nota - E enquanto acabava de escrever estas linhas recebo um telefonema do meu chefe. Ele pertence àquele grupo que nunca deixou de acreditar. Hoje, aos 55 anos foi pai depois de redescobrir o amor aos 50.

 

1 comentário:

A Minha Essência disse...

Gostei da tua adenda. Isso só prova que a esperança, de facto, é mesmo a última que deve morrer. De preferência, connosco.

Kiss

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