Aprendi uma coisa:
só se conhece realmente uma pessoa depois de uma discussão.
Só nessa altura se pode avaliar o seu verdadeiro carácter.
Anne Frank
só se conhece realmente uma pessoa depois de uma discussão.
Só nessa altura se pode avaliar o seu verdadeiro carácter.
Anne Frank
No nosso dia-a-dia partilhámos a nossa vida com um conjunto de pessoas. Nesse conjunto temos aquelas de quem gostámos e aquelas que ou nada nos dizem ou não gostámos.
Convivo muito bem com quem nada me diz ou de quem não gosto. É que basta a indiferença para prosseguirmos o nosso caminho.
O problema é quando gostámos de alguém. Aí é que se pode tornar complicado. É que, o que nos leva a gostar de alguém é essencialmente o carácter porque este revela a nossa verdadeira essência. É aquilo que somos.
É certo que quando gostámos de alguém tendemos a valorizar as suas virtudes. Até nos esquecemos que a pessoa é como nós: um ser humano com defeitos e virtudes. Mas queremos lá saber dos defeitos. Este "filtro" leva-nos a idealizar um carácter que assumimos como certo e imutável.
Já aqui afirmei de que um dos meus maiores defeitos é evitar confrontos. Mesmo que fique a perder prefiro dizer alto e bom senso "tens razão" e virar as costas.
Faço-o de forma consciente. É uma das defesas que utilizo para evitar desilusões. É que no meio de um confronto fazem-se afirmações que colocam em causa tudo aquilo que idealizámos sobre essa pessoa. E ninguém gosta de perder alguém de quem gosta.
A ocorrer, é uma das formas mais desagradáveis de crescermos enquanto seres humanos.
Convivo muito bem com quem nada me diz ou de quem não gosto. É que basta a indiferença para prosseguirmos o nosso caminho.
O problema é quando gostámos de alguém. Aí é que se pode tornar complicado. É que, o que nos leva a gostar de alguém é essencialmente o carácter porque este revela a nossa verdadeira essência. É aquilo que somos.
É certo que quando gostámos de alguém tendemos a valorizar as suas virtudes. Até nos esquecemos que a pessoa é como nós: um ser humano com defeitos e virtudes. Mas queremos lá saber dos defeitos. Este "filtro" leva-nos a idealizar um carácter que assumimos como certo e imutável.
Já aqui afirmei de que um dos meus maiores defeitos é evitar confrontos. Mesmo que fique a perder prefiro dizer alto e bom senso "tens razão" e virar as costas.
Faço-o de forma consciente. É uma das defesas que utilizo para evitar desilusões. É que no meio de um confronto fazem-se afirmações que colocam em causa tudo aquilo que idealizámos sobre essa pessoa. E ninguém gosta de perder alguém de quem gosta.
A ocorrer, é uma das formas mais desagradáveis de crescermos enquanto seres humanos.
1 comentário:
Tendo tu consciência que todos temos defeitos e virtudes acho que não devias evitar o "confronto". Desilusões temos quando não esperamos determinada atitude. E conhecendo os defeitos dos outros é provável que se espere o que "dali" vem, certo?
De qualquer maneira não concordo nada com isso de só se conhecer verdadeiramente as pessoas quando se passa por situações "extremas". Em situações de pressão por vezes fazemos o que nunca pensámos fazer. E provavelmente nunca faríamos. Não faz parte de nós, acho. Não é o nosso verdadeiro "Eu".
Enviar um comentário