terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Uma das pessoas mais doces?


Uma pessoa de quem gosto particularmente afirmou numa mensagem que me enviou que eu era uma das pessoas mais doces que conhecia.

É curioso que aquilo a que as pessoas denominam doçura eu chamo ingenuidade.

Mas, na verdade, por mais "pancada que leve" não há meio de aprender.

E o que poderia ser chamado de ingenuidade passa a ser estupidez.

Porque razão não faço outra coisa que não seja falar de afectos? A resposta é simples: para ver se aprendo qualquer coisa porque não percebo nada da matéria.

2 comentários:

Abobrinha disse...

NI

Tu não falas dos afectos: tu praticas os afectos! E ninguém percebe nada deles, mas poucos têm a coragem de dizer o que dizes: que não percebes nada disso! Vai-se aprendendo mesmo assim: por pancadas! Tentativa e erro.

É preciso sempre uma certa dose de ingenuidade, de inocência para acreditar em alguém. Não se podendo pôr à prova as pessoas nem partir para tudo com desconfiança, não se pode saltar sem rede de segurança. É o equilíbrio que se tem que procurar. É isso que se aprende com o tempo.

É preciso ainda ver o que atraem a doçura e a ingenuidade: atraem mais doçura de espíritos idênticos e... quem se aproveite. Se estivermos atentos, aprendemos a escorraçar estes últimos.

E aqui entra a minha parte pragmática (curiosamente a que mais me dói): castigar quem se aproveita. Porque uma das minhas maiores dores ultimamente foi terem sabotado um castigo que dei merecidamente a alguém, o que permitiu que essa pessoa continuasse a fazer mal. Mas eu não mando nos afectos dos outros.

E gosto de ti, carago!

NI disse...

O equilíbrio e, acima de tudo, o aprender a relativizar o que é, de facto importante.

Mas ao fim de quase 44 anos já tinha idade para ter juízo, ahahahahahah

Ah, é verdade, eu também gosto de ti.

:-)

Mensagens

Arquivo do blogue


Porque não defendo:guetos, delatores pidescos, fundamentalismos e desobediência civil. Porque defendo o bom senso