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Todos nós, em algum momento da vida, somos confrontados com
a dor emocional.
A dor que resulta da decepção, da perda, do abandono, da
traição, da mentira, da perfídia, da rejeição,
do esquecimento, dos sonhos perseguidos mas nunca alcançados.
E cada um de nós reage à dor da melhor forma que sabe.
Hoje perguntaram-me como é que eu enfrentava a decepção e o
esquecimento.
A resposta é simples: “partindo”…
Para um lugar só meu. Onde ninguém entra.
Não é um jardim proibido, apenas um lugar onde nunca ninguém
conseguiu entrar. Porque sou eu que tenho que estar no barco...
E eu não tenho medo de naufragar.
Estes últimos tempos não têm sido nada fáceis. Foram já muitas
as vezes que tentaram virar o meu pequeno barco.
Numa ou outra ocasião os ventos foram fortes. O meu barco
andou à deriva dias sem fim...
Muitas vezes, apenas a ânsia de pisar terra firme permitiu
que o meu olhar não deixasse de ver o horizonte.
Ao longo dos anos já sobrevivi a muitas tormentas e por
mares "nunca antes navegados". Mas não é qualquer Adamastor que me
derrota com os medos. Até Adamastor que lutou contra deuses e se apaixonou, foi
derrotado pelo querer, pelo sonho...
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