Aquele tipo de pessoas que ofendem os outros sobre a capa de "franqueza acima de tudo".
Se devemos ser francos e honestos? Sem qualquer dúvida.
Mas há diversas formas de se dizerem as verdades.
Detesto quem usa as "suas verdades" como armas de arremesso.
Que usa as palavras como se fosse a detentora de toda a verdade e se coloca no ponto mais alto do Evereste e olha para baixo como se tudo fosse reles e sem importância.
Sempre prezei a verdade mas sempre prezei "o outro". Se tenho que dizer umas verdades a alguém que eu sei que é sensível não posso ser seca e sem qualquer sensibilidade. Todos nós sabemos que há verdades que doem. Para quê aumentar o sofrimento? E mesmo que não sejam verdades que magoem, porquê tanta secura e azedume?
E, porquê fazermos um comentário de forma altiva e depreciativa quando não se conhece uma pessoa de lado nenhum?
Vem isto a propósito de uma pessoa que, por acaso, escreve bastante bem mas que tem uns comentários nalguns blogues que gosto de ler que, sinceramente, me faz questionar o porquê de tanta altivez e superioridade. Sinceramente, para mim, é uma pessoa desagradável.
Estive para responder a um desses comentários. Só não o fiz por respeito a uma pessoa que muito prezo e respeito.
E depois do desabafo...fiquem com a música de hoje:
Todos nós, em algum momento da vida, somos confrontados com
a dor emocional.
A dor que resulta da decepção, da perda, do abandono, da
traição, da mentira, da perfídia, da rejeição,
do esquecimento, dos sonhos perseguidos mas nunca alcançados.
E cada um de nós reage à dor da melhor forma que sabe.
Hoje perguntaram-me como é que eu enfrentava a decepção e o
esquecimento.
A resposta é simples: “partindo”…
Para um lugar só meu. Onde ninguém entra.
Não é um jardim proibido, apenas um lugar onde nunca ninguém
conseguiu entrar. Porque sou eu que tenho que estar no barco...
E eu não tenho medo de naufragar.
Estes últimos tempos não têm sido nada fáceis. Foram já muitas
as vezes que tentaram virar o meu pequeno barco.
Numa ou outra ocasião os ventos foram fortes. O meu barco
andou à deriva dias sem fim...
Muitas vezes, apenas a ânsia de pisar terra firme permitiu
que o meu olhar não deixasse de ver o horizonte.
Ao longo dos anos já sobrevivi a muitas tormentas e por
mares "nunca antes navegados". Mas não é qualquer Adamastor que me
derrota com os medos. Até Adamastor que lutou contra deuses e se apaixonou, foi
derrotado pelo querer, pelo sonho...
"Se uma pessoa diz a outra que a ama, a própria
linguagem supõe a expressão "para sempre".
Não tem sentido dizer: -
Amo-te, mas provavelmente só durará uns meses, ou uns anos, desde que continues
a ser simpática e agradável, ou eu não encontre outra melhor, ou não fiques
feia com a idade. Um "amo-te" que implica "só por algum
tempo" não é um amor verdadeiro.
É antes um "gosto de ti, agradas-me
, sinto-me bem contigo, mas de modo algum estou disposto a entregar-me
inteiramente, nem a entregar-te a minha vida".
Mikel Santamaría Garai
Depois de uma bela discussão com alguns Colegas durante o almoço de hoje fiquei a saber algo que desconhecia: se as quarentonas despertam um particular fascínio nos homens, as cinquentonas provocam um sentimento do estilo "só se escolhe quando não há alternativa".
Pelos vistos, para os homens, a idade da loba coincide com o uivo final...
Digamos que foi um almoço particularmente elucidativo!
Quem sabe explique algumas coisas...
Fiquem com esta música e tenham um bom fim-de-semana.
Obrigada a todos pelo vosso apoio. É sempre especial receber um pouco de calor humano mesmo que virtual.
A casa, aos poucos, está a voltar à normalidade.Aos poucos porque depois de chegar do trabalho estou com pouca disposição para arrumar o que os outros desarrumaram. Talvez no fim-de-semana arranje paciência.
Uma amiga emprestou-me um computador que tinha encostado porque o meu HP novinho e o da filhota voaram. Custa-me saber que os trabalhos que ela já tinha preparado para a faculdade e as fotos que ela tinha desde os 16 anos tenham desaparecido para sempre.
As minhas "bugigangas" como eu costumo chamar...foram conhecer outros dedos, outras mãos, outras orelhas, outros pescoços. Lá consegui ficar com o anel dos 25 anos de casada porque estava comigo.
Quanto ao resto...nem vale a pena recordar!
Pedindo desculpa à Afrodite, ao Francisco e ao Ricardo, só amanhã seguem os vossos miminhos. Com tudo o que aconteceu não tive hipótese de mandar mais cedo.
E o dia da Mulher, pela primeira vez, fica em branco neste espaço.
Fiquem com esta música porque hoje me apetece dizer isto:
É sair do trabalho às 8 horas da noite completamente estourada, ir ao médico e chegar a casa por volta das 10 horas da noite e... ver que tinham assaltado a casa.
Tudo o que puderam roubar, levaram.
Mas, mais do que perder bens, (alguns deles com um enorme valor sentimental pois eram recordações dos meus pais), foi ver a minha intimidade violada, com as minhas roupas espalhadas pelo chão.
Nem sequer pude dormir na minha cama porque a polícia detectou indícios e tinham que ser preservados até esta manhã a fim da equipa pericial recolher os mesmos.
O maridão ficou em casa a acompanhá-los.
Eu? Vim trabalhar. Não tenho coragem suficiente para ver as imagens de ontem. Nem sei como vou encarar quando chegar esta noite a casa.