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Ou melhor, o que nunca entenderei.
Como é possível odiar alguém que se amou.
Manifesto a minha total inépcia para odiar alguém. Muito menos alguém que foi importante na minha vida.
É óbvio que já tive que "cortar relações" com pessoas que fizeram parte da minha vida. E as razões pouco importam. Bastará dizer que umas magoaram mais do que outras.
Mas sempre que tive que tomar uma decisão dessa natureza optei por dizer adeus e avançar. Cada um seguir a sua própria vida. Porque a vida é feita de escolhas. E se alguém assume uma postura que sabe que vai magoar outra tem que saber arcar com as responsabilidades de tal atitude. Mesmo que tal signifique o "adeus". A indiferença. Porque a indiferença tem muito mais poder que o ódio.
Mas fiz sempre questão de guardar as memórias que me fizeram sentir feliz, segura, querida, amada. É a minha forma de respeitar uma relação que foi importante. Porque odiar tira-nos as forças. Não enriquece a nossa vida enquanto seres humanos.
Porque, tal como diz Voltaire:
" É duro odiar os que se gostaria de amar "
E a música é esta (só podia).
2 comentários:
Concordo!!
de alguma forma enriqueceram as nossas vidas numa altura....porquê odiar??
;)
Como? Sei lá... talvez depois de ter sofrido tanto por causa de um amor, tanto ao ponto da intensidade dessa dor reverter um sentimento no oposto.
Dizem que o sentimento mais próximo do amor é o ódio. "Dizem"... porque eu nunca consegui confirmar isso na prática.
Aliás, nunca experimentei esse sentimento tão frio e doloroso, dele apenas tenho a concepção da ideia.
Raiva? Sim, raiva já senti... mas ódio nunca.
Beijinho com amizade
(^^)
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