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"Empresta dinheiro a teu
inimigo e o conquistarás;
empresta-o a teu amigo e o perderás."
Benjamin
Franklin
O que Benjamim Franklin se esqueceu de incluir foi a palavra "familiar". Emprestar dinheiro a um familiar é meio caminho andado para o círculo familiar se reduzir drásticamente. Principalmente quando está em causa uma "bela maquia".E não falo de primos, primas, tios afastados e afins. Falo de laços de sangue. Daqueles familiares que viveram connosco. Que partilharam as nossas brincadeiras, os nossos sonhos e as nossas angústias.
E, o mais curioso ,é que parece que somos nós, (os que emprestaram), os grandes culpados. O circuito é sempre o mesmo.
Fase 1:
Da humildade:
- Podes emprestar? É para fazer face a uma despesa que não contava. Pago-te no próximo mês.
Fase 2:
Da humildade ao quadrado:
- Importas-te que te pague quando receber o subsídio? Dava-me mais jeito.
Fase 3:
Da fuga para a frente:
- Desculpa ainda não te ter pago mas surgiu um imprevisto... (nesta fase surte mais efeito um papel escrito para não olhar de frente. As visitas deixam de ser esporádicas e passam a ser nulas. O telemóvel deixa de estar operacional).
Fase 4:
Da "lata"(quando confrontados directamente passados largos meses):
- Quero lá saber que precises do dinheiro. Não consigo pagar mas também não deves precisar dele quanto isso. Afinal, ganhas mais do que eu. Se querias o dinheiro de volta, não me emprestavas.
E depois é vê-los a virar as costas como se fossem detentores de toda a verdade. E, claro está, ficamos sem o dinheiro, e sem a família.
O que a vida me ensinou? Com os "inimigos" posso eu bem e é bem mais fácil viver à custa dos outros. Ah... o mais importante: não emprestar dinheiro a familiares. É o mesmo que dar dinheiro ao Estado. Nunca mais o vemos!
A música tem que ser esta porque é assim que me sinto e é a que estou a ouvir de forma ininterrupta desde manhã cedo...
3 comentários:
FONIX!!!
Que lata....
muito mau mesmo
Que sacanice.
Como podia ter sido eu a escrever este post, como podia... :(
Força.
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