Antes de mais, não se assustem com o tamanho da mensagem. Peço desculpa por ela ser longa mas, acredite, foi enorme o esforço para não escrever mais.
Serão, provavelmente, polémicas as afirmações que vou fazer nesta parte introdutória, mas aqui vão.
Concordo, na generalidade, com o Programa do actual Governo.
Para quem teve oportunidade de o ler verá que ele assenta em dois pilares fundamentais: a consolidação das contas públicas, através do rigor orçamental e a contenção na despesa pública e uma aposta forte no conhecimento, na qualificação dos portugueses na vertente educação/formação, na tecnologia e na inovação.
Todos nós concordaremos que nos últimos anos vínhamos a assistir a um desbaratar dos dinheiros públicos e a uma ausência de políticas em todas as áreas. Mais, ainda, neste momento pagamos a factura de algumas dessas políticas, as quais se limitavam a “atacar”, e mal, alguns problemas conjunturais esquecendo que a competitividade do nosso País é fundamental para sair do atraso em que se encontra, a qual só é possível com a introdução de medidas estruturais de médio e longo prazo.
Dir-se-á, bom mas algumas das políticas são negativas. Concordo. Algumas das medidas penalizam bastante os portugueses. Concordo. Mas alguma coisa tinha que ser feita. Os erros acumulados foram muitos. Mas só quem nada faz é que não erra e, na minha modesta opinião, este Governo tem, pelo menos, a virtude de estar a fazer alguma coisa.
Ora, num país como o nosso cujos recursos naturais são escassos, só se pode impor face aos restantes com a oferta de algo que os outros não possuam ou sejam escassos. Por exemplo: mão-de-obra altamente qualificada na produção de bens e serviços nas áreas das novas tecnologias e da inovação e, porque não assumir, na área do turismo.
Independentemente de concordarmos, ou não, com as políticas que têm vindo a ser implementadas pelo actual governo, teremos que admitir, em consciência, que pelo menos alguma coisa está a ser feita. Vejamos as políticas económicas (nomeadamente em sede de invasão fiscal e de contenção de despesa pública); as políticas de educação (o plano para o ensino básico com as actividades extracurriculares, o acesso às novas tecnologias e a política dos manuais escolares tantas vezes falados mas que nunca tinham sido colocados em prática); a qualificação dos portugueses (dando possibilidades a todos aqueles que por qualquer motivo abandonaram os estudos poderem obter maiores qualificações); o programa simplex (com a desburocratização de alguns procedimentos de que são exemplo os de urbanização e edificação, do cartão único do cidadão, constituição de empresas e aquisição de casa própria).
Muitas das políticas que estão neste momento a serem colocadas em causa não têm os seus frutos imediatamente. Constituem alterações estruturais de médio e longo prazo pelo que muitas delas só poderão ser avaliadas daqui a alguns anos.
Posto isto,
Utilizando o organigrama do actual Governo:
No Ministério da Presidência que é actualmente composto por:
* Ministério da Presidência
* Secretaria de Estado da Presidência do Conselho de Ministros
* Secretaria de Estado da Juventude e Desporto
* Secretaria de Estado da Modernização Administrativa
proponho:
A criação de uma nova secretaria:
* Secretaria de Estado da Família, Igualdade e Tolerância
Objectivos:
1. Promoção da conciliação entre vida profissional e familiar;
2. Combate à violência doméstica;
3. Igualdade de género;
4. Política de não discriminação
5. Integração dos imigrantes
Para atingir aqueles objectivos, proponho as seguintes medidas:
2. Combate à violência doméstica;
3. Igualdade de género;
4. Política de não discriminação
5. Integração dos imigrantes
Para atingir aqueles objectivos, proponho as seguintes medidas:
1. Atribuir incentivos fiscais às empresas que promovam políticas de conciliação entre a vida profissional e familiar, designadamente pelo recurso à flexibilidade no horário de trabalho ou criação de creches/infantários/ATL’S.
2. Equiparação da união de facto, em todos os domínios, ao casamento.
3. Estabelecer novas molduras penais para os casos de violação doméstica.
4. Propor a criminalização das condutas que violem os princípios da igualdade de género.
5. Estabelecer um regime legal que garanta a igualdade de tratamento nos domínios social e laboral para os imigrantes;
* Ministério da Administração Interna
Secretaria de Estado Adjunto e da Administração Interna
Secretaria de Estado da Protecção Civil
Subsecretaria de Estado da Administração Interna
* Ministério dos Negócios Estrangeiros
Secretaria de Estado Adjunto e dos Assuntos Europeus
Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação
Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas
* Ministério das Finanças e da Administração Pública
Secretaria de Estado Adjunto e de Orçamento
Secretaria de Estado do Tesouro e Finanças
Secretaria de Estado dos Assuntos Fiscais
Secretaria de Estado da Administração Pública
Não dominando esta matéria, deixarei para outros a indicação das medidas que entendem necessárias.
Gostaria, contudo, de lançar a seguinte ideia: todos nós sabemos que muitos dos pagamentos e/ou isenções que incidem sobre os cidadãos, resultam, em grande medida, dos rendimentos declarados e cuja prova é feita pela liquidação do IRS. Veja-se, a título de exemplo, o que acontece com o pagamento de infantários e creches, propinas da faculdade, acesso aos tribunais, atribuição das prestações familiares, etc, etc.. Ora, este meio de prova provoca, na maioria dos casos, profundas injustiças. Assistimos, assim, por exemplo, pais com ricos carros a solicitar o abono escolar, a ter direito ao abono de família no escalão mais baixo, etc, etc. Entendo que deveria ser permitido ao sistema fiscal acesso a todos os registos, por forma a que junto à liquidação surgisse uma declaração que eu denominaria “declaração de património”. Aí viriam discriminados todos os bens imóveis e móveis sujeitos a registo (entenda-se, viaturas e barcos de recreio) de que eram proprietários, usufrutuários, etc. Os sinais exteriores de riqueza não declarados têm que ter uma resposta por parte da administração fiscal em nome do respeito pelo cidadão cumpridor.
* Ministério da Defesa Nacional
Secretaria de Estado da Defesa Nacional e dos Assuntos do Mar
* Ministério da Justiça
Secretaria de Estado Adjunto e da Justiça
Secretaria de Estado da Justiça
Neste ministério, proponho:
Objectivos:
1. Acesso generalizado ao direito e aos tribunais;
2. Eliminação da burocracia e de actos inúteis;
3. Criação de meios alternativos de resolução de litígios, de forma a evitar o acesso injustificado aos tribunais;
4. Apostar na ressocialização do arguido.
Para atingir aqueles objectivos, proponho as seguintes medidas:
1. Criação da figura do Delegado Público de Defesa, a exemplo do que acontece com o Ministério Público, em substituição do defensor oficioso,
2. Estender o Simplex a outras áreas.
3. Retirar dos tribunais comuns a competência dos litígios referentes a questões de condomínios e dívidas comerciais, atribuindo esta competência aos julgados de paz.
4. Alteração do Código Penal de forma a que os crimes contra as pessoas tenham uma moldura penal agravada em detrimento dos crimes contra o património (é inconcebível, por exemplo, que a moldura penal do crime de violação se situe entre os 3 e os 10 anos de prisão, enquanto que o crime de roubo tem uma moldura penal que se fixa entre os 3 e os 15 anos de prisão). A valorização dos crimes praticados contra o património justificar-se-á numa sociedade em que os valores da dignidade humana são menos valorizados que os bens que uma pessoa tem. Não se justifica numa sociedade que se pretende evoluída.
5. Privilegiar a aplicação de penas alternativas à pena de prisão, nomeadamente a aplicação da pena de trabalho a favor da comunidade.
* Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional
Secretaria de Estado do Ambiente
Secretaria de Estado do Ordenamento do Território e das Cidades
Secretaria de Estado do Desenvolvimento Regional
* Ministério da Economia e da Inovação
Secretaria de Estado Adjunto, da Indústria e da Inovação
Secretaria de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor
Secretaria de Estado do Turismo
* Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas
Secretaria de Estado Adjunto, da Agricultura e das Pescas
Secretário de Estado do Desenvolvimento Rural e das Florestas
* Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações
Secretaria de Estado Adjunto, das Obras Públicas e das Comunicações
Secretaria de Estado dos Transportes
* Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social
Secretaria de Estado da Segurança Social
Secretaria de Estado do Emprego e da Formação Profissional
Secretaria de Estado Adjunta e da Reabilitação
* Ministério da Saúde
Secretaria de Estado da Saúde
Secretaria de Estado Adjunta e da Saúde
* Ministério da Educação
Secretaria de Estado Adjunto e da Educação
Secretaria de Estado da Educação
* Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior
Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior
* Ministério da Cultura
Secretaria de Estado da Cultura
Aguardo os “ataques da oposição”.
Um bom fim-de-semana para todos
Nota – Penso que foi desta forma que o Pensador sugeriu a colocação das nossas ideias. Contudo, se não foi assim tem toda a liberdade para alterar.
29 comentários:
Excelentíssima Primeira Ministra Ni:
Dese já os meus parabéns pelas suas medidas, a velocidade de apresentação também foi impressionante.
Gostaria de saber onde descobriu o Programa actual do governo?
A sua mensagem só me veio destruír, explicando me melhor, devido à enorme qualidade da sua mensagem está a desncorajar a minha.
Quanto ao fazer oposição vou ter de analisar melhor ainda a sua fantástica mensagem, mas destaco já a medida que mais agradou:
"2. Eliminação da burocracia e de actos inúteis;"
Exactamente.
Parabéns mais uma vez.
Vou tentar publicar as minhas medidas o mias rapidamente possível, é me complicado, pois eu ainda não estou de férias e o tempo, ai o tempo.
Cumprimentos.
Caro Amigo Capela,
Quanto ao programa do governo poderá consultar no site: www.gov.pt.
Quanto à medida que afirma mais ter gostado direi que a mesma não é inovadora. Faz parte do programa do actual governo e penso que é uma das áreas em que mais se tem evoluido (faço referência dissi na parte introdutória). A minha medida apenas vai no sentido de estender a desburocratização a outras áreas.
Um abraço para si e bom fim-de-semana.
Ni,vê-se bem que o pessoal entrou em férias dado a regularidade dos comentários.
Fizestes bem em alargar o prazo de discussão desta 1ª fase até setembro,para podermos apanhar a "rentrée" e o regresso a vida real.
Sobre as tuas medidas,ainda vou ponderar sobre elas,mas posso já te dizer que quando dissestes que estavas sozinha no trabalho sem muito para fazer,pensei logo para mim:"Vem ai cacetada.."
E foi!
(Só nunca pensei que fosse tão grande..)
Pois, o meu marido costuma dizer que quando estou muito ocupada sou um autêntico perigo. Imagina agora quando o trabalho me dá um descanso.
É grande? Pois, tudo em mim é grande (eheheheh).
Convencida...
:-)
Ainda não viste nada.
O que aconteceu à Teresa e ao Luís António de Almeida?
Obrigado pela informação.
Capela,
A Teresa está de férias e o Luis também deve estar.
Já votou na enquete?
Já agora adorava ouvir a sua opinião!
Foi você que votou no "tanto me faz"?
Pensador;
Eu nunca sou indiferente a nada.
E eu sou contra a União Ibérica, pensave que sabia.
Pensador, o senhor disse que a Teresa não vinha porque devia estar de férias, mas hoje ela ainda lhe mandou uma mensagem.
Capela,Claro que sei que você está contra a união ibérica,só estava a meter-me consigo..
Mas acho até uma certa graça Capela,se fossemos espanhoís você não teria o Rei que tanto deseja?
(Sobre a Teresa,disse que ela estava de férias,não disse que ela tinha morrido...)
Sim, por acaso já tinha pensado nessa do Rei. Poderia também ser uma républica.
Mas oiça a minha sugestão:
Porque é que o nosso príncipe herdeiro D. Afonso, não casava com a princesa espanhola D. Beatriz?
Até lá o rei desse país chamado de Ibéria poderia ser o rei espanhol.
Amigo Capela, é a favor dos casamentos arranjados?
Cara Ni:
É bastante fácil ver a sua posição, relativamente aos casamentos arranjados:
1: Já disse que gostava bastante de D. Inês de Castro;
2: A sua personalidade de ser bonzinho (sem querer ofender, talvez até elogiar), não o permite aceitar.
3: O seu espanto ao fazer-me a pergunta.
Mas a senhora pediu a minha opinião:
É óbvio que prefiro os casamentos por amor, mas reparemos: Um rei tem uma grande influência no que poderá acontecer no país, então no caso de ser urgente concordo, mas em circunstâncias normais e vulgares é óbvio que não concordo com os casamentos arrajados. Neste caso, porque razão propos eu este casamento arranjado? Porque caso ele não existisse e existisse a União Ibérica e a via escolhida fosse a monarquia (que era o que eu queria, é uma das vantagens que vejo na União), se o Rei fosse inteiramente espanhol e do sangue dos outros reis espanhóis talvez houvesse uma maior submissão da parte de nós portugueses.
E o que considera pior:
Dez milhões de pessoas a serem inferiorizadas no seu país, ou um casamento arranjado?
Ela também se pode apaixonar pelo Dinis, quiçá.
Os meus melhores cumprimentos.
Amigo Capela, não fiquei espantada com a sua afirmação (infelizmente, desde que deixei de acreditar no pai natal que nada me espanta, mas gostei do seu final.Muito romântico, sim senhor.
Mas, já agora, porque razão o rei tem que ser espanhol. É certo que os castelos em Espanha estão mais bem conservados mas deve-se conseguir arranjar um lugar digno para a alcova dos reis.
O Rei seria provavelmente espanhol pela mesma razão que se houvesse a União nós fossemos uma monarquia, a razão é simples Espanha é muito maior que Portugal a nível territorial e populacional, então coma União haveria uma submissão da nossa parte muito maior que a parte dos espanhóis.
Se Portugal e Espanha fossem mais equilibrados a União seria facilitada, pois a submissão seria mutua, porém não é esse o caso, Espanha tem uma população quase 5 vezes superior à de Portugal.
Por 5 sextos das alertações feitas pela união da Ibérica localizam-se no lado dos espanhóis e apenas um sexto do nosso lado.
As nossas grandes personalidades históricas perderiam relevo e era provável que para Primeiro-ministro ao longo dos próximos anos só um de nascimento espanhol, pois os espanhóis rejeitariam um português e como são mais, em democracia venceriam.
Os primeiros anos da União seriam muito prejudiciais para os portugueses e a nossa história de grandes salvadores da independência, como D. João Mestre de Avis, D. Nuno, D, António prior do Crato, os 40 conjurados, D. JoãoIV... isto tudo desvalorizaria.
Também existe o problema a nível linguístico, talvez uma lenta fusão das línguas desenvolvida ao longo dos anos ajudaria, mas mais uma vez a fase inicial complicaria a questão. Também há a hipótese de ser de países como a Suiça e o Canadá, nos quais cada território tem uma linguagem diferente do outro, mas isso é obstáculo às relações nacionais.
Além disso seria bastante pejudicial, o facto de deixarmos de falar português, pois a nossa linguagem facilita muito as relações que temos com os outros países, nomeadamente o Brasíl e Angola.
Existem também multiplos outros factos que agora não referi.
Um abraço.
Eu muito gosto disto...
Capela,
Permite-me por favor comentar alguns pontos das suas mensagens.
1º
«..Porque é que o nosso príncipe herdeiro D. Afonso, não casava com a princesa espanhola D. Beatriz?..»
- A princesa espanhola D. Beatriz conheço perfeitamente,mas agora um principe herdeiro Português,nunca ouvi falar!
Nós temos principes numa républica?
Onde é que você foi buscar essa ideia?
Não à sério!
Conheço muitos Afonsos,mas um que seja principe...não...decidamente não conheço nenhum...a não ser que seja da treta!
2º
«..Um rei tem uma grande influência no que poderá acontecer no país..»
- Tem?...nunca ouvi falar....
Até a data,só sabia o que toda a gente sabe,isto é,que os reis e as rainhas eram uma espécie de "coqueluche" para o povo...
Uma espécie de "andor" que é exibido apenas nas romarias e festas populares...
A rainha elizabeth tem alguma influência na inglaterra?
O rei Juan Carlos tem alguma influência na Espanha?
Amigo Capela,os Reis e Rainhas já não tem a importância de antigamente,porque é assim tão dificil convencer-se disso?
Hoje,eles só servem para passearem a "fifi" e a "juju" nos seus iates de recreio,e a darem umas "trolitadas" com os seguranças, como a Stefanie de monaco!
3º
«..se o Rei fosse inteiramente espanhol e do sangue dos outros reis espanhóis talvez houvesse uma maior submissão da parte de nós portugueses...»
- E logo que apareça a palavra "submissão",já torna o assunto interessante,não é sr Capela?
4º
«..Ela também se pode apaixonar pelo Dinis, quiçá...»
- Qual apaixonar,qual quê!!!!!
Agora você desilude-me!
As mulheres só fazem o que os homens mandam!!! e mais nada!!!!
Onde é que já se viu uma mulher ter direitos ou escolhas???
É escravidão ou porradinha!!
Mais nada!!
5º
«..As nossas grandes personalidades históricas perderiam relevo e era provável que para Primeiro-ministro ao longo dos próximos anos só um de nascimento espanhol, pois os espanhóis rejeitariam um português e como são mais, em democracia venceriam...»
- Você está a pensar mal Capela!
Se fizessemos uma união,deixariamos de ser Portugueses/Espanhoís e passariamos a ser todos ibéricos,não?
Logo...essa preocupação de ser Português ou espanhol,é a mesma que nós estarmos preocupados em saber se o nosso 1º ministro é nortenho ou alentejano!!!
Numa união,é suposto a gente unir-se,não é?
Seria uma união entre 2 povos Sr Capela!!!
Não é uma "união de xenofobistas"!!!
6º
«..Os primeiros anos da União seriam muito prejudiciais para os portugueses e a nossa história de grandes salvadores da independência, como D. João Mestre de Avis, D. Nuno, D, António prior do Crato, os 40 conjurados, D. JoãoIV... isto tudo desvalorizaria...»
- Idem!
Capela,fartos de "histórias" estamos nós!
Que nos interessa o passado?
Futuro!...queremos pensar no futuro!!
7º
«..Também há a hipótese de ser de países como a Suiça e o Canadá, nos quais cada território tem uma linguagem diferente do outro, mas isso é obstáculo às relações nacionais...»
- Na suiça e na Bélgica,fala-se 5 linguas,e você acha um "obstáculo" conhecer 2 linguas??
Capela,perceba uma coisa.
A cultura e o conhecimento só são obstáculo para os ditadores!
8º
«..Além disso seria bastante pejudicial, o facto de deixarmos de falar português..»
- Mas quem é que falou em deixar de falar o português?
A Córsega pertence a frança a quantos anos???
E deixaram de falar o seu dialecto Corso?
E na própria Espanha,já não se utiliza o catalão,o euskera e o galego?
Ou não sabia?
9º
«..Existem também multiplos outros factos que agora não referi...»
- Nem vale a pena sr Capela..nem vale a pena...
Bem..ok..já me sinto melhor.
Os meus cumprimentos.
Acredite que eu gosto mais,
Pensador,
Eis as respostas às suas afirmações.
1º
Eu sei que sabe quem é o filho de D. Duarte de Bragança, que se fossemos actualmente uma monarquia seria ele o rei. Então o seu filho priógénito D. Afonso o respectivo príncipe herdeiro.
E não me venha com histórias de Afonsos e Afonsas, que conhece e que não conhece, porque isso é lixo.
Isto é uma prova que você só se baseia em argumentos de pouca importância, o que faz com que o essencial, o que realmente importa esteja errado, você não é inteligente, é um ilusionista.
2º
Outra prova:
"Amigo Capela,os Reis e Rainhas já não tem a importância de antigamente,porque é assim tão dificil convencer-se disso?"
Olhe então analisemos:
Qual é a principal diferença entre monarquia e Républica?
Uma tem um Rei, outra um Presidente. Mas de resto os seus poderes são muito, muito semelhantes.
Então o que você quis dizer foi que não são necessários nem os Reis, nem os Presidentes.
Olhe esse pensamento é ditorial, olhe até Salazar o tinha, o que eu quis dizer é que você considera que os Presidentes da Républica não têm um mínimo interesse nem importância, porque é que ach que Salazar escolheu como Presidente o xéxé Américo Tomás, foi porque não achava esse cargo de mínima importância para o país.
Mas acho que precisa de ler as constituições de alguns países antes de afirmar o que disse, pois foi bastante errado, mas o engraçado é que você pensa que está certo.
Sim, tem uma certa, mas pequena razão, o Rei espanhol (que o meu pai por acaso conheceu bem, enquanto ele vivia no Estoril) e a rainha Elizabeth II de Inglaterra, não fizeram nada do outro mundo, apenas porque não foi necessário, mas em certos casos como o de Sampaio e Santana Lopes, o presidente ou Rei pode ser mais importante.
A sua frase também teve um pormenor interessante que me fez rir.
3- "E logo que apareça a palavra "submissão",já torna o assunto interessante,não é sr Capela?"
Vê do que estava a falar deixa passar o essencial e comenta estes pormenores relativamente insignificantes.
4- "Qual apaixonar,qual quê!!!!!
Agora você desilude-me!
As mulheres só fazem o que os homens mandam!!! e mais nada!!!!
Onde é que já se viu uma mulher ter direitos ou escolhas???
É escravidão ou porradinha!!
Mais nada!!"
Eu desiludiu-o?
Isso quer dizer que ao menos tem alguma consideração por mim?
Quanto ao resto deixou-me sem comentários.
Acabo mais tarde a mensagem...
5-
E aqui estou confusa. O nosso sistema não é presidencialista é parlamentar. Neste tipo de sistema o Presidente não tem que ter mais poderes do que aqueles que lhe são conferidos pela Constituição. E estamos muito bem assim, acrescento eu.
Sr., Pensador, eis a segunda parte (espero que não haja terceira):
5- "Logo...essa preocupação de ser Português ou espanhol, é a mesma que nós estarmos preocupados em saber se o nosso 1º ministro é nortenho ou alentejano!!!"
Mas não existiu nenhuma união entre nortenhos e alentejanos, logo é uma situação diferente, uma comparação descabida e desnecessária.
6- "Numa união,é suposto a gente unir-se,não é?
Seria uma união entre 2 povos Sr Capela!!!
Não é uma "união de xenofobistas"!!!"
Eu também posso juntar água a azeite, e isto é uma união, no entanto não significa que seja homogénea e perfeita, união apesar de rimar com perfeição não tem o mesmo significado.
7- "Não é uma "união de xenofobistas"!!!"
O xenofobismo existe sempre num povo, mas não se trata apenas de xenofobismo, mas sim patriotismo, nem vou falar de nacionalismo...
8- É também inegável a perda da importância de Lisboa, e mesmo do Porto, pois cidades dessas, com a mesma população e quantidade de cultura existem bastantes por toda a Espanha, e a nova capital: Madrid.
9- " Idem!
Capela,fartos de "histórias" estamos nós!
Que nos interessa o passado?
Futuro!...queremos pensar no futuro!!"
Aprender o passado, viver o presente e planear o futuro.
Se não aprender com o passado as duas outras acções não funcionarão, e o passado também é uma forma de conhecer os nossos antepassados e até pode ser considerado uma diversão.
9- "E na própria Espanha,já não se utiliza o catalão,o euskera e o galego?"
Sim é verdade, mas as semelhanças entre estas línguas é maior do que em relação ao português e mesmo na pare gramatical dos cantos e pontos à muitas diferentes, ou vai me dizer que a escrita não tem importância.
10- "«..Existem também multiplos outros factos que agora não referi...»
- Nem vale a pena sr Capela..nem vale a pena..."
Pois não vale, pois se me permite, vossa excelência é casmurra e não quer aprender.
Acha que tudo sabe, mas não pensador, engana-se, você não é o maior, há sempre alguém maior que nós.
Os meus melhores cumprimentos.
http://br.youtube.com/watch?v=DJKVKCDKwqY&mode=related&search=
Faz-me chorar.
Capela,
Hoje já foi um dia em cheio.
Amanhã falamos.
Boa noite.
O R...
O Afonso.
Quase me esquecia!
O filme fez-lhe chorar?
Deixe-lá!
As lágrimas de crocodilo,não precisam de lenço....
Ciao.
Pensador,
Italiano é uma língua uqe eu falo fluentemente, e reparei só num pequeno erro.
Em Itália:
Ciao-Olá
Arrivedeci -Adeus.
E vossa excelência usou o Ciao no fim por isso:
Arrivedeci.
Capelo,
Me perdona!
Io sono un vero asino pensatore!
Ma..
come posso dire arrivederci, se lo vedo giornaliere qui?
Basta estar uns dias ausente para ficar desactualizada...
Mas que discussão que vai aqui... :P
Sr. Capela eu não tenho estado aqui frequentemente porque estou de férias e estou a mudar para uma casa nova.
Como deve perceber, o meu tempo tem sido escasso.
Ab.
Olá Teresa, espero que apesar do trabalho que dá mudar de casa estejas a aproveitar as férias.
Como amanhã entro de férias tenho estado bastante ocupada.
Nem imaginas a "discussão" que vai por aqui. Nem quero imaginar quando regressar de férias.
Um grande beijinho (
Amigo Capela,
Como prometido venho por esta via comentar as traquinices que o sr desejou publicar.
1º
«..Eu sei que sabe quem é o filho de D. Duarte de Bragança, que se fossemos actualmente uma monarquia seria ele o rei. Então o seu filho priógénito D. Afonso o respectivo príncipe herdeiro...»
- Isto é suposto ser o quê?
O prémio:"Eu sei que tu sabes que eu sei"?
Sr Capela,dizer que se fossemos actualmente uma monarquia o "Afonsinho" seria rei,é a mesma coisa que dizer que se a minha avó tivesse rodas era um triciclo!!!!
SOMOS UMA RÉPUBLICA!!!
E nas républicas não existem Reis,nem pretendentes ao trono,percebeu?
A única coisa que ele poderá herdar se tiver sorte,é parte da fortuna da familia,se existir alguma!
(Não é por nada,mas ouvi dizer que eles tiveram que pedir dinheiro,quando foi o casamento do engraçadinho do bigode ridiculo...-um tal de Duarte qualquer coisa!)
Mas numa coisa você acertou finalmente!
Estou longe de ser considerada uma pessoa inteligente!!!
Se fosse,não estaria aqui a responder a estas palermices...
2º
«..Então o que você quis dizer foi que não são necessários nem os Reis, nem os Presidentes...»
- Em cheio sr Capela!
Fartos de manter pançudos já andamos nós.
Na França e na América os presidentes tem outras responsabilidades governativas e são um rosto sempre presente e activo nos destinos do país.
Não andam por aí a "pastar a toura"!
Muito francamente,o papel que o nosso presidente representa até mete dó!
Na verdade,só me lembro que temos um presidente,quando aparece nas noticias que ele foi inaugurar mais um qualquer lar de 3ª idade...
Para o povo português,o 1º ministro tem claramente mais notoriedade e valor do que o presidente!
3º
«..Quanto ao resto deixou-me sem comentários...»
- É!!...quando falo nas mulheres,vocês costumam ficar logo sem comentários!
As vezes,questiono-me como conseguem vocês fazerem filhos ,mas nunca teria a coragem de perguntar,porque entraria no campo pessoal e se calhar ainda arranjaria forma de meter algumas mulheres em apuros..
4º
«..Mas não existiu nenhuma união entre nortenhos e alentejanos, logo é uma situação diferente, uma comparação descabida e desnecessária...»
- Lá está vocé a falar antes do tempo!
Amigo Capela,Portugal não começou no Norte e não foi progressivamente conquistado aos Mouros até ao Algarve?
No nascimento de Portugal,não houve uma junção entre 2 povos ou mais?
Porque não pensa,antes de responder?
E depois,ainda fica chateado de eu me "achar" com razão!!
francamente...
5º
«..Eu também posso juntar água a azeite, e isto é uma união, no entanto não significa que seja homogénea e perfeita, união apesar de rimar com perfeição não tem o mesmo significado...»
- Não terá nunca o mesmo significado,porque a "perfeição" não existe!
Logo,como fazer sequer uma comparação?
Numa União,devemos estar concentrados no objectico,e actuar numa só direcção.
6º
«..O xenofobismo existe sempre num povo, mas não se trata apenas de xenofobismo, mas sim patriotismo, nem vou falar de nacionalismo...»
- Não se trata "apenas" de xenofobismo?
Então você reconhece ser xenófobo?
E qual é o contexto do patriotismo neste caso?
Numa união,a nossa "pátria" não iria crescer até as fronteiras de frança?
E o nacionalismo....esse está na sanita a fazer companhia ao papel higiénico.
7º
«..É também inegável a perda da importância de Lisboa, e mesmo do Porto, pois cidades dessas, com a mesma população e quantidade de cultura existem bastantes por toda a Espanha, e a nova capital: Madrid..»
- E dai?
Vocês,na falta de bons argumentos,vão buscar problemas onde eles não existem!
Que importância tem a nossa capital chamar-se "Lisboa" ou "Madrid"??
O que interessa são os salários!
8º
«..Aprender o passado, viver o presente e planear o futuro.
Se não aprender com o passado as duas outras acções não funcionarão..»
- Mentira! O passado só tem interesse para conhecer os erros que foram cometidos e não voltar a repeti-los!
É o presente que determina o Futuro!
9º
«..Sim é verdade, mas as semelhanças entre estas línguas é maior do que em relação ao português e mesmo na pare gramatical dos cantos e pontos à muitas diferentes, ou vai me dizer que a escrita não tem importância...»
- Já não aprendemos o inglês e o francês?
Já por isso é que existem as escolas!
O conhecimento não estorva ninguém...
10º
«..Acha que tudo sabe, mas não pensador, engana-se, você não é o maior, há sempre alguém maior que nós...»
- Também não sou muito alto...logo,não deve ser dificil haver maiores do que eu!
Capela,
Se está contra a união entre portugal e espanha,aconselho-o a pensar em outros tipos de argumentos (do genero: mais sólidos..),porque essa treta de Patriotismo/nacionalismo já não significa muito para gente instruida.(culpe a alfabetização!)
Veja os resultados da sondagem da fusão!(se quiser acreditar neles é claro).
Não é um sinal évidente de que a mentalidade dos portugueses está diferente?
30 % votaram em sim,8 % Talvez sim e 4 % Tanto me faz!
Isso faz 42 % que não se preocupam com essa história da pátria!!!
Ouviu bem?
O jovem de hoje quer viver!
É assim tão dificil aceitar isso?
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