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- Ainda não partiste mas já estou cheia de saudades...
- Oh mãe, por favor.
- Quando fores mãe vais entender.
- Ok mãe, eu também vou ter muitas saudades... do teu arroz.
- O quê?
- Que queres? Não há ninguém que faça arroz como tu.
Nota:
Já afirmei aqui muitas vezes que, consciente de que não vou estar cá para sempre, preparei as minhas filhas para serem independentes e
escolherem o seu próprio caminho.
Não sou a típica "mãe coruja", nem nunca encarei a maternidade como um sentimento de posse.
Mas a poucos dias de ver partir a filhota mais velha para o estrangeiro porque vivo num País que tem um Governo que gosta de perder o futuro, o sentimento que me invade é difícil de descrever.
Fiquem com o tema que estou a cantarolar desde que cheguei ao local de trabalho (é o que faz estar a chegar antes das 8 da manhã com cara de quem nem se deitou).
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