... Após uma viagem atribulada de 15 horas, cheguei a casa perto das seis da manhã.
Foi tomar um banho rápido e "ala que se faz tarde".
Acordei já passava do meio-dia sem saber muito bem onde estava e ainda me sinto meia "taralhouca" (ok, já sei que alguns dirão que esse é o meu estado normal).
A verdade é que já não tenho idade para aventuras como esta. O que me valeu foi a companhia deste menino que eu comecei a conhecer nos dias que estive ausente e pelo qual me deixei embalar...
Eu sei que não acreditam, mas tenho algum jeitinho para inventar.
É claro que sempre que me vejo sozinha em casa as minhas "capacidades inventivas" aumentam exponencialmente, exatamente na mesma proporção do receio que assola a minha cara-metade quando me liga no final da manhã e pergunta de forma titubeante: "- O que é que já inventaste na minha ausência?".
Ora tais receios não me demovem da minha demanda.
E hoje não era para pintar a sala de azul ou os anexos de amarelo torrado (sim, já fiz isso). A minha demanda era criar uma cabeceira para a cama da filhota mais nova.
Percorri durante quase duas horas a casa toda para ver como havia de resolver o problema. E...eis que me deparo com uma porta de um guarda-fatos que já estava arrumado para um canto de um anexo e que, só por acaso, tinha a mesma tonalidade da cama.
Furos aqui e furos acolá, a cama passa a ter uma cabeceira digna desse nome e com um aspecto muito parecido com este:
Imagem da net
Agora é aguardar que o menino chegue lá por volta das duas da manhã e eu finja estar no sono dos justos...
Se me perguntarem se concordo com este pensamento, e numa leitura literal, direi que sim.
Mas se começar a analisar, começam as dúvidas. Não quanto à última frase porque é um princípio basilar de qualquer relação. Mas porque o pensamento é contraditório na sua base.
É que, confesso, tenho enormes dificuldades em aceitar aquilo que não entendo. E quando falo de "não entendo", não falo daquelas situações em que não tenho conhecimentos suficientes para rebater uma opinião. Falo daquelas situações em que alguém, face a uma determinada situação, apresenta argumentos que partem de generalidades e não dos factos inerentes a essa própria situação.
Exemplificando: estou a falar com alguém que sempre demonstrou para com a minha pessoa ser leal e de confiança. Uma pessoa que, quando confrontada com situações em que teria sido bem mais fácil mandar a lealdade e a confiança às urtigas, optou por ficar comigo. Será legítimo eu dizer a essa pessoa que não confio nela o suficiente porque a maioria das pessoas que conheci foram desleais para comigo? Essa pessoa não entenderia a minha postura. Teria que aceitar? Penso que não. Por uma razão muito simples. Eu não a estava a respeitar. Eu estava a julgá-la, mesmo sem provas, e a colocar-lhe uma etiqueta que, por acaso, até nem merecia.
Quando estamos a falar de relações, sejam elas de que espécie forem, estamos a falar de emoções, de afetos, de sentimentos. Eu não posso julgar uma pessoa, de a colocar ao nível de qualquer outra das minha relações só porque já sofri, já me magoei, já chorei por conta de outras.
Bom, podemos sempre dizer: "Vou fechar-me aos outros, aos sentimentos, aos afetos. Não vou deixar ninguém entrar na minha vida". Mas eu questiono-me: fechar como? Nós não vivemos numa redoma. E mesmo que fosse possível viver numa redoma, nada nos garante que ela nos livre do sofrimento e da dor. A não ser, claro está, que se consiga encontrar uma ilha completamente deserta, sem ninguém e então levámos a vida sem tais preocupações.
Mas se pretendemos viver em sociedade, se pretendemos crescer enquanto indivíduos, não podemos fechar as portas às emoções e aos sentimentos. Por outras palavras, não podemos fechar as portas aos outros. Mesmo o homem mais só, tem sentimentos e emoções.
As más experiências do passado apenas podem tornar alguém mais precavido. Mais prudente.
Escrevi isto em quatro, cinco minutos e não reli. Porque quero que as palavras sejam lidas como as senti. Se é que são entendíveis...
A música é repetida mas quanto mais a ouço mais gosto dela e porque qualquer mulher gostaria de ouvir um dia a mensagem que ela encerra...
A menina Ni teve uma educação à moda antiga. Estilo "fada do lar", estão a ver?
A minha mãe não deixou os seus créditos por mãos alheias na tentativa de preparar a sua filha mais velha para os desafios futuros. Aos dez anos já tinha lições de cozinha, de bordados, de costura, enfim...preparavam-me para ser a mulher ideal.
Mas a vida é lixada! (Estou sempre a dizer isto mas ninguém acredita)
O meu pai, apaixonado por livros, começou a fazer-me uma verdadeira biblioteca. Quando dou por mim, estava embrenhada em livros e rapidamente esqueci-me dos bordados e costura.
Perdeu-se uma mulher ideal e ficou uma mulher com mais defeitos que virtudes, (às tantas é por isso que todos se afastam).
Tudo isto vem a propósito porque estive quase uma hora a fazer o raio de uma bainha de umas calças.
Chiça...
A música de hoje é esta. Que querem? Hoje estou para agradar aos românticos que eu já não tenho idade para ouvir estas músicas...
Hora ideal para estarmos todos numa discoteca a dançar ao som dos anos 80, claro está.
A grande vantagem dos anos 80 é que para dançar não é preciso ter par. Pode-se chegar à discoteca sozinha(o). Mais a mais, daqui a um mês tenho que estar pronta para as noites que me esperam em Coimbra com o R e o P.
"Bora lá" que esta vida só dá mesmo para dançar e...pouco mais...
Então? Isto é para durar a noite toda...ou pensavam que era só eu a passar a noite a dançar?
Nota : Lá pelo minuto 34 vejam os meninos Alphaville e I'm Big in Japan... espetáculo!
Ela faz-me cada uma! Às vezes questiono-me se ela apenas está a brincar comigo ou se é mesmo castigo. Se for castigo, bom...devo ter feito um mal do caraças numa vida passada (pois...não acredito na reencarnação mas tenho que me agarrar a qualquer coisa, mesmo à desculpa mais esfarrapada).
Aguenta coração...com comprimidos, é certo, mas o importante é aguentares!
Por falar em coração, lembrei-me logo de uma música. Mas como ainda hoje me disseram que me estava a transformar numa pessoa cínica e fria, e só para provar que ainda consigo escolher uma música para a(o)s menina(o)s que ainda acreditam em amores, amizades e afins dessa natureza, fiquem lá com esta.
Como não vou para lado nenhum, e praia só se for após o pôr-de-sol, vou-me deixando ficar por casa e entreter-me com as arrumações e afins e adiantar alguns processos que trouxe para casa.
A vontade de escrever é...nula.
Irei visitar os blogues habituais e, de quando em vez, virei a este estaminé colocar algum disparate.
Dou assim início à minha travessia no deserto...com paragens para reabastecimento...
A música que estou a ouvir? É esta:
Notas soltas:
1. Parabéns à Inês Henriques pela brilhante vitória no Campeonato do Munido de Atletismo.
2. Hoje vou ter que me desdobrar entre o jogo Tondela-F.C.do Porto e o jogo Barcelona-Real Madrid. Uma chatice...
3. É verdade, o desafio semanal volta em setembro...se não regressar mais cedo!
Quer dizer, o maridão vai de malas e bagagens a caminho de Lisboa para ver o "seu" Benfica e a "je", que não tem culpa nenhuma, vai ter que fazer o seguinte:
1. Sair do emprego às 17.15 horas (até aqui tudo bem porque levo trabalho para casa).
2. Apanhar a camioneta às 17.20 horas.
3. Sair a meio do caminho para fazer o transbordo.
4. Aguardar 55 minutos pela outra camioneta.
5. Chegar a casa por volta das 19.10 horas.
Ah, esqueci-me de dizer que é para fazer... 22 Kms!!!
Absolutamente "terceiro mundista".
Única vantagem: Como estou sozinha não tenho que fazer o jantar.
Já vos disse que estou fula?
A música tem tudo a ver com o meu estado de espírito.
Segundo os meus queridos Amigos Astrólogos a personalidade sexual de cada um de nós tem a ver com o nosso signo. Ora, depois de terem chegado a esta conclusão, o mais fácil foi descobrirem que signos eram mais compatíveis.
É só ler isto e...não têm que se preocupar mais. Chegam à beira de alguém e perguntam: Qual é o teu signo? Se pertencer a um dos compatíveis já sabem...
A nossa relação não era fácil. Costumava dizer que a culpa era dos signos. Mulheres peixes e mulheres leão...dão faísca... e eu tinha duas mulheres leão em casa. Era uma luta inglória...
As últimas palavras que me disseste foram "Desculpa por tudo o que fiz. Mas sempre te amei".
Eu sei Mãe. E só queria poder ter-te ao meu lado para me aconchegar...hoje...mais que tudo!
Era esta a música que estava a ouvir quando recebi o telefonema a dizer que tinhas partido...
A série que ultimamente tem chamado a minha atenção passa no AXN.
Imaginem uma mulher divorciada e com quatro filhos. Durante dez anos dedicou-se aos filhos e a acompanhar o então marido no estrangeiro.
Após o divórcio decide voltar para a sua profissão e vai chefiar um grupo de ataque ao crime em Sète.
Como se não bastassem os quatro filhos e namorar com um agente da brigada especial, descobre que, afinal está apaixonada pelo seu colega de equipa (mais novo que ela mas isso não interessa nada). O problema é que o colega também está apaixonado por ela. Problema, dizem vocês? Sim, é que o colega vive com outra mulher e quando se prepara para acabar a relação descobre que ela está grávida. A confusão está instalada.
Eu cá estou a torcer para que fique com o "menino" que trabalha com ela porque, convenhamos, é um...., enfim, fiquem com a foto:
Imagem da net
E fiquem com um resumo de cerca de 2 minutos do que se passou entre a 1ª e a 4ª série que está quase a chegar ao fim.
Ora muito bem, vamos lá continuar com o desafio semanal.
Tal como já tinha anunciado, as regras de participação sofrem pequenas alterações.
Assim, o prazo para participar passa a ser de 48 horas e as respostas passam a ser "retidas" para não influenciar ninguém.
E o desafio desta semana continua a ser de literatura e...continua a ser fácil. Ora vejam:
"...Tinha Deus aposentado Adão e Eva no Jardim das Delícias, onde viviam como os mais desabusados regalões. O homem era esbelto e sólido, embora nunca houvesse exercitado os tendões da marcha, nem apurado os bíceps a colher o antílope no laço; ela um lambisco de primeira, esgalgada e especiosa, a quem os cabelos vestiam de oiro à maravilha, sem pensar na folha de parra para a nudez, num cinábrio para a boca, que de seu sinal era rubicunda..."
O extrato é de um livro publicado no início do século XX. O seu autor é português e um dos maiores vultos da nossa literatura. Viu algumas das suas obras proibidas durante o regime de Salazar.
O que se pretende saber é o nome do escritor e o nome da obra da qual faz parte o extrato. E não se esqueçam de indicar o nome da música que pretendem ouvir caso sejam os vencedores. Até às 20 horas de terça-feira.
Arranjar um(a) doido(a) que aceite ser minha companhia nos jogos do FCP.
É que amanhã já começa a saga (entenda-se, como sendo a época em que a "je" fica em casa enquanto o maridão e os seus amigos, todos eles "mouros", vão ver a equipa deles, cujo nome é proibido de se pronunciar neste estaminé).
A Feira Medieval de Santa Maria da Feira já começou.
A exemplo dos anos anteriores já tenho a minha pulseira para dar uma salto até lá sempre que quiser (menos aos fins-de-semana porque a confusão é enorme)...
E por causa do trabalho ainda não consegui ir lá. Boa!
Imagem da net
A música? É esta porque na feira medieval do ano passado fui transportada para o ambiente que o vídeo nos transmite.
Os vencedores são a Janita do Blogue "O Cantinho da Janita"e o Pensador do Blogue "Pensadorias e Trollitadas" que irão receber o selo por mail (Janita, agradeço envio do teu mail).
Ambos esqueceram-se de referir que música queriam ouvir neste estaminé.