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Quando no dia 12 de Dezembro de 2007 a filhota mais velha atingiu a maioridade foi um verdadeiro "soco no estômago". Pela primeira vez tive consciência de que o tempo não espera por ninguém. Corre ágil e livre. Nunca segue atrás de ninguém. Quem quiser que o acompanhe.
Apesar de tudo, recordo-me de continuar a persistir no mesmo erro e de pensar: "Tudo bem, ainda tenho a filhota mais nova. Ainda tenho tempo".
No passado dia 17, o tempo olhou para mim e deu uma gargalhada. Aquele ser indefeso, de olhos profundos e sorridentes, é agora uma Mulher.
Tenho a tentação de olhar aquelas fotos que na minha mente nada têm de longínquo. Partida ou mera defesa do meu "quinto piso"?
Apenas sei que aqueles seres indefesos nunca foram, não são, nem nunca serão meus. São da vida. Mas sei também que tal como no passado e no presente sempre darei tudo por eles.
E tal como este tema que foi um dos mais tocados no ano de 1997, espero que ela nunca deixe de sonhar. Mesmo quando a vida nos diga que o sonho é um verdadeiro disparate...