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Quando ainda pertencia ao clã dos quarenta escrevi neste espaço que é nos quarenta que alcançamos a plenitude da nossa inteligência emocional face às relações amorosas.
Atingido que está o meio século da minha vida e assumindo que estou mais descrente e, mais cínica ( demorei mais tempo do que seria razoável a deixar de acreditar em Genoveva e Lancelot, ou então, quem sabe, a culpa é do D. Quixote que me fez acreditar que os sonhos comandam a vida), o que muda?
Nada.
Continuamos a viver um dia de cada vez. A sentir um dia de cada vez. Sem dependências ou falsas quimeras. Sem julgar. Sem criar expectativas imensuráveis.
Sem pretender que nos amem...porque sim.
Mas que nos amem por aquilo que somos. Porque se identificam connosco. Porque somos "aquela".
Porque vemos o amor como algo sereno.
Porque temos consciência de que a vida pode terminar de repente e que não vale de nada adiar os afectos.
Sabemos, apenas e tão só, que devemos encarar aquilo que sentimos com toda a serenidade e viver as emoções, intensamente, um dia de cada vez.
A música é esta.
1 comentário:
O amor é vivido com emoção em todas as idades. Mais ou menos tranquilo, mas sempre a fazer bater mais depressa o coração.
Beijos, Ni. :)
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