quarta-feira, 30 de setembro de 2015

O que eu muitas vezes gostaria de fazer...

 
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É aquilo que, na maioria das vezes, não consigo fazer...
 
Serei sempre livre no pensamento mas presa nas ações? Sim.
 
Por medo das consequências? Não.
 
Porque me ensinaram a ser "boa menina"? Não.
 
Por testar os limites e ultrapassá-los, sem certo nem errado e sem regras? Sim.
 
Porque haverá sempre o "meu" certo e errado. E a minha liberdade reside no poder escolher o "meu certo e o errado". De poder escolher o certo, mesmo sabendo que o errado é o caminho mais curto e eficaz para alcançar o que desejo. Mesmo sabendo que o "meu certo" é um profundo erro.
 
 
Essa é a minha liberdade e "...não me importa o que eles vão dizer... O frio nunca me incomodou mesmo...". Mesmo quando não há ninguém para me acompanhar na viagem...
 
 
 
 
E a música, claro, é esta:

 
 
Deixa pra lá (Idina Menzel)
“…O vento está uivando como este turbilhão tempestuoso dentro de mim
Não consegui mantê-lo lá, o céu sabe que eu tentei
Não os deixe entrar, não os deixe ver
Seja a boa menina que você sempre deve ser
Oculte, não sinta, não deixe que eles saibam
Bem, agora eles sabem
Deixa pra lá, deixa pra lá
Não posso esconder mais
Deixa pra lá, deixa pra lá
Afaste-se e bata a porta
Não me importa o que eles vão dizer
Deixe a tempestade se alastrar
O frio nunca me incomodou mesmo
É engraçado como alguma distância faz tudo parecer pequeno
E os medos que um dia me controlaram não podem me alcançar mais
É hora de ver o que posso fazer
Para testar os limites e ultrapassá-los
Sem certo nem errado, sem regras para mim
Estou livre
Eu nunca vou voltar, o passado está no passado
Deixa pra lá, deixa pra lá
E eu nascerei como o amanhecer
Deixa pra lá, deixa pra lá
A garota perfeita se foi
Aqui estou à luz do dia
Deixe a tempestade se alastrar
O frio nunca me incomodou mesmo
(tradução do tema Let It Go do filme Frozen)

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

...



As saudades e a vontade de abraçar a filhota mais velha que continua a percorrer a vida no "País de Sua Majestade" é apaziguada com a certeza de que o seu amigo está sempre com ela.
 
 
 
O "Trash" algures num jardim de Bristol
 
 
 
E, pela primeira vez em três anos, vou poder ter a filhota no Natal comigo. Há dois anos que não tinha Natal.
 
 
E, apesar das saudades a dobrar pois agora só vejo a filhota mais nova aos fins-de-semana pois também ela iniciou uma nova etapa ao entrar para a faculdade, até me apetece cantar a minha música preferida da época natalícia, da autoria de Mr. Chris Rea. 
 
 
Fosga-se...acho que ´começo a sentir o peso dos meus queridos 50 anos...
 

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Cá se fazem, cá se pagam...

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"Antes de sair em busca de vingança, cave duas covas."
Confúcio

 
Não sou uma pessoa vingativa. É que, para além de não viver melhor com o mal dos outros, considero uma verdadeira perda de tempo tentar encontrar formas de prejudicar alguém que me prejudicou.
 
A minha avó não se cansava de me dizer: "Minha querida, nunca te esqueças: cá se fazem, cá se pagam".
 
A frase era dita com tal convicção que cresci com aquele medo feroz de cometer algum erro contra alguém mas com o conforto de que ninguém me faria mal pois a paga não demorava a chegar.
 
Ora, o que a vida me tem demonstrado até hoje é que quem prejudica os demais tem-se saído muito bem.
 
Se eu acreditasse na vida após a morte a minha avó estaria em maus lençóis porque eu iria cobrar os anos em que vivi numa verdadeira ilusão.


A música, só podia ser esta. Tenham um grande dia.


terça-feira, 15 de setembro de 2015

Desafio: Um sentimento, uma palavra...



Do que me fui lembrar?

Encontrar apenas uma palavra para cada sentimento e nunca repetir a mesma palavra.

Cheguei à conclusão que não é nada fácil. Em três situações deixei-me vencer e acabei por colocar mais do que uma palavra.

Acreditem, não é fácil. Mas o desafio está lançado...

E podem fazer enquanto ouvem esta música. Hoje estou numa de romântica bacoca, que querem (para além de ter o desejo secreto de dançar esta música da mesma forma que aparece no vídeo - agora estou definitivamente doida - )…
 
Aborrecimento – Sabichão
Culpa - Consciência
Orgulho – Perder
Afeição – Carinho
Desejo - Querer
Paixão - Desejar
Aflição – Filhas
Desespero – Desnorte
Piedade - Soberba
Agressividade – Fraqueza
Desilusão - Hábito
Remorso – Magoar
Alegria – Momento
Egoísmo – Em crescendo
Resignação - Sobreviver
Ambição – De crescer
Esperança – Essência da vida
Riso - Alento
Amizade – Sempre
Felicidade - Momento
Rotina - Cansaço
Amor – Indefinido
Fidelidade – Valor
Saudade - Memória
Angústia - Doença
Generosidade – Humanidade
Sentimento - Viver
Ansiedade - Espera
Glória - Triunfo
Sofrimento - Medo
Antipatia – Perda de tempo
Gratidão - Virtude
Solidão - Encontro
Avareza - Pobre
Infidelidade - Dissolução
Temeridade - Ousadia
Bondade - Rico
Inveja – Inútil
Tentação - Resistir
Ciúmes - Insegurança
Medo - Sofrimento
Tristeza - Indiferença
Compaixão - Ajuda
Mentira – Enganar
Tédio – Tempo
Coragem – Vencer
Misericórdia - Benevolência
Verdade - Consequência
Covardia – Pactuar
Necessidade - Querer
Vingança - Infeliz
 
 
Ódio - Veneno

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

A Linha do Tempo...



 
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"Quando se ama alguém, tem-se sempre tempo para essa pessoa. E se ela não vem ter connosco, nós esperamos. O verbo esperar torna-se tão imperativo como o verbo respirar. A vida transforma-se numa estação de comboios e o vento anuncia-nos a chegada antes do alcance do olhar. O amor na espera ensina-nos a ver o futuro, a desejá-lo, a organizar tudo para que ele seja possível. É mais fácil esperar do que desistir. É mais fácil desejar do que esquecer. É mais fácil sonhar do que perder. E para quem vive a sonhar, é muito mais fácil viver".
in Diário da tua Ausência, Margarida Rebelo Pinto


É verdade. É bem mais fácil sonhar do que enfrentar a realidade. Mesmo sabendo que esperamos por aquilo que sabemos que não virá. Mesmo sabendo que estamos sós porque libertamos quem não quis ficar connosco.
O problema é que esta espera traça-se na linha do tempo.
E o tempo não pára. Não espera por nós. E se o tempo não para, a vida escapa sem a conseguirmos agarrar, sem a conseguir viver.
Mas quantas vezes nos vemos tentados a mergulhar na linha do tempo…
A música é esta.

Rubrica: Doenças que até dão jeito...



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Conjuntivite. Podemos chorar à vontade e colocar a culpa numa membrana que nem se vê.
 
Tal como aqueles que olham para nós e só veem aquilo que querem ver.
 
E nós fazemos a vontade. Não porque não tenhamos coragem de assumir as nossas fragilidades. Longe disso. Apenas demonstrámos aquilo que nos protege.
 
O cantor que hoje me está a fazer companhia é o Pedro e o tema que ouço neste momento ... ai, ai!!
 

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Ai não ...



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... que não vem! Para alguns até vem com mordomo!
 
 
 
Fiquem com o cantor que estou a ouvir hoje. Já me acompanha há muitos anos...
 
 

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Choca?


Espero bem que sim.

Numa altura em que se elevam as vozes contra os maus tratos a animais, espero que ninguém fique indiferente a esta imagem.

Que fique bem claro: gosto imenso de animais. Tenho um cão e um gato. Não são de raça. Fui ao canil municipal adoptar o que outros abandonaram.

                                                                                    
                                                                                                                             Imagem daqui


Mas não consigo entender que campanhas contra maus tratos animais consigam envolver mais pessoas do que a questão dos refugiados que fogem da guerra.

Alguém disse que uma sociedade evoluída é aquela que sabe respeitar e proteger os animais. Mas parte-se do princípio que respeita e protege os seres humanos, principalmente os mais frágeis. Ou não?

De Munique chega-nos uma lufada de humanidade. Pode ser o início da luta contra a indiferença a uma tragédia como a que vive em pleno século XXI.


A música é esta. Estamos a precisar de recordar a sua letra.


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Porque não defendo:guetos, delatores pidescos, fundamentalismos e desobediência civil. Porque defendo o bom senso