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Norman Brown afirmou que toda a história do homem é um esforço para destruir a sua própria solidão.
Concordo com esta ideia.
Restringindo o sentido da frase às relações interpessoais eu diria que toda a história do ser humano é um esforço para encontrar “aquele(a)”.
Nessa busca incessante há aqueles que pensam ter encontrado na primeira tentativa.
Geralmente chegam à conclusão que afinal não era o(a) tal mas desistem de procurar.
Outros, pelo contrário, passam uma vida de opção em opção sem nunca encontrarem, mas sem nunca perderem a esperança de vir a encontrar.
Mas, pergunto: será que existe mesmo “aquele(a)”. Ou estaremos perante uma quimera que nos vai alimentando os sonhos?
Será que, para cada um de nós, existe algures o ser que nos completa?
Será que esta procura incessante é a responsável pelas nossas desilusões?
Será que esta procura incessante é a responsável por muitas vezes acabarmos sós?
Valerá a pena desistir de procurar?
E fiquem com uma das minhas músicas "fétiche". Os senhores "Housemartins".
* Post em modo "copy past" de um escrito em 2008
1 comentário:
Dá para nos colocar a preencher qualquer coisa quando lemos isto.
:)
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