Esquecer...

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Alguém escreveu:

"Não existe o esquecimento total.

As pegadas impressas na alma são indestrutíveis..."

Todos nós, em determinadas alturas da nossa vida, tentamos esquecer alguém que foi importante para nós. 

 

 

Será que é verdade que o tempo tudo cura? E conseguirá que possamos esquecer o que é ou foi importante!!!

 

 

Mas se assim é porque razão volta e meia as coisas voltam, mesmo que acompanhadas de uma intensidade longínqua e com sabor a quase nada?

 

 

Ou, como a Eu Mesma num comentário em post semelhante afirmou: "irá existir um dia ..um dia como qualquer outro, em que nada de especial ira acontecer mas que... de um momento para o outro esse alguém deixa de se importante no momento... e não é que a pessoa deixe de ter importancia que teve no passado ... apenas existe um momento em que o passado deixa de ser importante no presente" ? 

 

 

Não vou perguntar se conseguem esquecer, definitivamente, alguém que marcou a vossa vida. 

 

 

Quer dizer...conseguem?

 

 

A música pode ser esta.

*

Caminho...

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 " A minha força está na solidão.

Não tenho medo nem de chuvas tempestivas

nem de grandes ventanias soltas,

pois eu também sou o escuro da noite"

Clarice Lispector

Gosto de estar com o "outro". Estar com o outro entendido como convívio com as pessoas que gostamos, com as pessoas com quem nos sentimos bem. Por mim teria a casa sempre cheia de "outros".

 

 

Gosto de ver os sorrisos.

 

 

Gosto de ouvir as gargalhadas.

 

 

Gosto de partilhar as lágrimas das tristezas dos "outros".

 

 

Gosto de ser a confidente, a amiga.

 

 

Mas gosto da solidão...

 

 

Aprendi a ter a solidão como uma amiga principalmente quando me encontro no turbilhão dos sentidos, na confusão das emoções.

 

 

Nessas alturas é o meu porto de abrigo. Que me aconchega e me afaga. Que me dá a serenidade para tomar as melhores decisões.

 

 

A solidão dá-me a liberdade para pensar, para reflectir.

 

 

A solidão dá-me liberdade para sonhar, para fugir.

 

 

Essa mesma solidão dá-me as forças para lutar contra o inevitável.

Quanto à música, um tema que é dedicado a todos os que tiveram a coragem de entregar o coração nas mãos de alguém...

 

 

A grande farra...

" Os lobos – e, de uma maneira geral, todos os animais que vivem em grupo – sabem escolher os seus líderes, os que melhor defendem os interesses da alcateia (ou da manada, o que for). Os humanos, como autênticas bestas que são, fazem o contrário."

Mas dentro da raça humana há um grupo que sobressai nos últimos tempos. Há quem diga que têm a capacidade de ganhar dinheiro sem fazer nenhum, ou melhor, a fazer asneiras. Mas chego à conclusão que alguns membros do grupo estão em excelente forma física. Vejamos: alguns são primorosos no boxe e no judo, outros no salto de barreiras, outros no salto em altura, outros, na ginástica rítmica, outros, ainda, no lançamento de peso (são ovos mas isso não interessa nada).... enfim...

Chego a uma altura, e apesar das gargalhadas que o vídeo que se segue provoca,  em que tenho pena deles. E quando se tem pena de um ser humano algo vai mal no reino animal racional.

Sentem-se e relaxem...

Aqui

...

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"Há duas coisas a que temos de nos habituar,

sob pena de acharmos a vida insuportável:

são as injúrias do tempo e as injustiças dos homens."

Sébastien-Roch Chamfort

Recordo-me perfeitamente de uma conversa em particularque tive com o meu pai. Então, com a sabedoria que era reconhecida por todos aqueles que privavam com ele, o meu pai disse-me que uma das características que mais gostava em mim era o meu sentido de justiça mas que não tinha qualquer dúvida que seria essa minha característica que mais problemas me daria na vida adulta.

 

 

Não se enganou. Sou daquelas pessoas que privilegio o diálogo, a assertividades, o consenso. Não gosto de conflitos. Quando sei que uma discussão não leva a lado nenhum prefiro remeter-me ao silêncio.

 

 

Mas esta minha postura não funciona quando o que está em causa é aquilo que eu considero uma injustiça. E esta minha forma de ser trouxe-me mais prejuízos do que benefícios.

 

 

O meu pai tinha razão. Mas o curioso é que não me arrependo de ser como sou. Considero a injustiça, seja qual for a forma como ela se apresenta, execrável e que não deve deixar ninguém indiferente. Pactuar com uma injustiça é vender a nossa consciência.

 

 

Mas esta postura torna-se mais difícil quando se trata de gerir afectos e família.

 

 

O muito ou pouco que tenho é resultado apenas e tão só do meu trabalho e do meu companheiro de 25 anos. Nunca tivemos ajuda de nenhum familiar. Contudo, durante anos, e apesar de ter consciência que parte da minha família e do meu marido só se aproximavam de nós quando precisava de algo, fui "aguentando" alguns abusos.

 

 

Mas há um dia que temos de dizer "basta". Que temos que marcar uma posição definitiva.

 

 

E hoje foi um desses dias.

 

 

Com as filhas a passar férias com amigos tudo indicava que seriam umas férias a dois mas, uma vez mais, e face ao egoismo de uns  que é mais forte do que todos os planos que se façam, tive que dizer "não".  Mesmo que tal signifique assumir uma ruptura. Mesmo que tenha consciência que com tal decisão magoe quem mais amo e que tenha como resultado passar as férias sozinha em casa. 

 

 

Mas como sou daquelas pessoas que vejo sempre o lado positivo das coisas apenas vejo uma boa oportunidade de estar só, sem horários e sem preocupações com refeições.

 

 

Eu, os livros e a música como esta que estou a ouvir com o volume no máximo (vantagens de não se ter vizinhos perto).

 

 

Voltando ao pensamento de Sebastien Chamfort, com as injúrias do tempo, posso eu bem. Mas com as injustiças do homem? Nunca me habituarei...

 

 

 

Estou na lua....

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Então não é que como prémio do ano louco que estou a ter em termos de trabalho entro hoje de férias?

 

 

Umass férias que se resumem desta forma: 12 dias em casa e três dias em Vidago com a....sogra.

Ah, pois é, a minha vida não faria sentido se não tirasse umas "férias" com a sogra.

Agora, só me resta gravar mais músicas no meu I-Pod, comprar uns headphones mais potentes e "carradas" de livros para ler.

 

 

 

Por uma questão de solidariedade este estaminé entra em modo de férias...

 

 

 

Com estas férias estou, verdadeiramente, na lua...

Vamos falar de sexo...

Ou, dito de outra forma, aqui está mais um desafio repescado que percorreu o mundo blogueiro em 2009/2010. Desta vez não houve alteração (ok, confesso, houve umas pequenas alterações) e o dia está a correr muito bem (razão mais do que suficiente para responder a desafios).

Como sempre, o desafio é para todos os que têm paciência para ler as minhas loucuras e só têm que responder às questões que se seguem e sou a primeira a responder.

 

1. Preferias ser tu a controlar a situação?

Que situação?

2. Sussurrarias ao meu ouvido?

Quando?

3. E os beijos: com pouca ou muita língua?

Estão a ver porque razão coloquei a questão na resposta anterior?

4. Dirias o meu nome?

Fónix….eu ainda não estou com Alzheimer. Ainda sei com quem vou para a cama!!!

5. Irias lá abaixo?

Sempre que estou no quarto. Para ir à cozinha repor baterias.

6. Deixavas que te beliscasse?

Não!!!! Não gosto!

7. Quantas vezes o faríamos?

 Esta questão nem se coloca a uma quarentona!

8. O que farias a seguir?

Fumar um cigarro!!!

9. Despir-te-ias completamente e depois tiravas as minhas roupas, lentamente?

 Depois vê-se!

10. Lambias-me e mordias-me por todo o corpo?

Tenho algumas fantasias mas, definitivamente, não passam por mordidelas. Depois de ter sido mordida por um pastor alemão fiquei vacinada. Quanto ao resto…venham elas…

11. Brincavas um bocadinho ou ias directo ao assunto?

 Nesta idade? O que é bom é para se aproveitar…

12. Deixavas-me brincar sozinho(a)?

Não sei se terias grandes hipóteses!

13. Gostavas que o fizesse de forma rápida ou mais lentamente?

 Depende da minha disposição!!!

14. Onde o quererias fazer?

Nem queiram saber…

15. Farias muito barulho ou ficarias calada?

Calada. Nessas alturas costumo estar ocupada para poder falar!

16. Importar-te-ias se eu teria gostado?

Que raio de pergunta!

17. Farias isso hoje?

Importar, não me importava. Mas temo que não!

18. Farias isso amanhã?

Já respondi!

19. Telefonavas-me pela manhã?

 Só recebo telefonemas das minhas filhas quando precisam de recarregar o telemóvel. Aliás, estou a pensar seriamente em deixar o telemóvel em casa.

20. Vais fazer disto um novo post para que também eu te possa responder?

Dahhhhhhhhh!!! Isto é um post! Se quiserem, respondem. Se não quiserem, não respondem. Não vejo onde está a pertinência desta pergunta.

A música que estou a ouvir é esta.

A sério?

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- Mãe  podes carregar o meu cartão multibanco com mais dinheiro?

- Não me digas que já gastaste o dinheiro que te dei?

- Estou a ser muito poupada e segui os teus conselhos. Mal cheguei paguei às primas a parte da renda que me cabia e separei o dinheiro para pagar o transporte no regresso. Mas a vida está caríssima. Nem imaginas o que se gastou no supermercado quando fomos fazer as compras. Acreditas que paguei quase 4 euros por um pacote de cereais?

- A sério? Engraçado, quando vais às compras comigo e eu digo que os teus cereais são caros e temos que poupar nas coisas supérfulas dizes para eu não ser "forreta".

- Mãe, quando eu te disser isso manda-me calar.

Quanto mais não seja estas férias podem ser uma boa lição de vida para a filhota mais nova que às vezes deve pensar que é filha de um banqueiro.

Da evolução...

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- Então filhota, como vão as férias?

- Estão a ser óptimas. Estou a jogar PES com as primas.

- E os rapazes?

- Estão a cozinhar.

- Muito bem, decidiram cozinhar à vez...

- Claro que não mãe. Ficou decidido que os rapazes é que cozinhavam caso contrário era fome de certeza.

Nota mental: ensinar a filhota mais nova a cozinhar.

A música que estou a ouvir no I-Pod é esta.



...

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Ou me engano muito mas, com as filhas a passar férias em casa de amigos e estando já o "maridão" a gozar as férias, os cinco dias que me separam das férias vão demorar uma eternidade. Ainda por cima, os colegas já foram todos de férias pelo que sou a única no "estaminé".

Devo confessar que nunca senti tanta necessidade de descansar como agora.

Alguns estarão já a pensar: "Pois é Ni, a idade não perdoa".

Certo. Dou de barato que estou a atingir os "entas"...

Fiquem com a música que estou a ouvir neste momento.

Feira Medieval de Santa Maria da Feira, Sir Lancelot e afins...

" Na viragem do séc. XII, o reinado de D. Sancho I foi marcado por largos períodos de perturbação social e conflitos militares decorrentes da assunção do poder e da soberania dos reinos peninsulares. As catástrofes naturais, interpretadas como castigo de Deus, foram também uma constante na década de noventa e seguinte, causando grandes fomes e epidemias, em especial na Terra de Santa Maria, onde morreu um em cada três habitantes.

Apesar destas perturbações, el-Rei, o segundo de Portugal, homem guerreiro de espírito ativo e destemido, vai percorrendo o reino intensamente, fundando terras e concedendo cartas de foral, no intuito de semear e povoar todo o território. Fomenta a prosperidade pública e dela tira proveito para satisfazer as necessidades do seu governo, sem nunca pressionar ou condicionar o seu povo, consegue reunir somas avultadas em dinheiro, guardadas nas tesourarias reais. Fortalece o poder régio na figura solene do rei, aparecendo em atos públicos vestido de manto e saio escarlata e com coroa real.

Em tempo de paz e lazer, promove na sua Corte momentos de festa e de cultura, com a representação de arremedilhos e sessões de poesia e de música, cantadas por jograis e trovadores, personagens frequentes na sua Casa. "

(texto e imagem daqui)

Hoje tem início mais uma feira medieval em Santa Maria da Feira e eu, uma vez mais, lá estarei nesta viagem ao passado.

E aqui que ninguém nos ouve, já tenho saudades de comer aquelas febras de porco assado (e o chouriço assado e...). Ok, não penso só em comida...

E já que estamos numa viagem através dos tempos, aqui fica um pouco do filme em que o Sir Lancelot. não fica com a Guinevere porque...morre.

Atenção, isto é só para os românticos sem cura mas, quantos de vós, já não sentiram o que a letra da música espelha... Falta saber quem tem a coragem para assumir...

Eu declaro a morte ao sol...

Quer dizer, não será propriamente a "je" a fazer tal declaração mas a verdade é que deve existir alguém que anda aborrecido com o "zé povinho" que se lembrou de morar no norte e vai daí o mês de Agosto entra pior que a Primavera.

Cá para nós a mim não me afecta nada dado que sou a única que estou a trabalhar no meu "estaminé". Não me afecta agora nem daqui a duas semanas quando entrar em férias virtuais.

A música só podia ser esta.