sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Distâncias....


Porque razão,

Pessoas separadas pela distância, na maioria das vezes sem mesmo se conhecerem, conseguem partilhar momentos únicos?

Pessoas que nunca se viram, dão de imediato a mão para levantar alguém que está, momentaneamente, em queda?

Pessoas que nunca se viram, não dispensam de escrever para dizer "olá, estou aqui"?

Pessoas que nunca se viram, se dão a conhecer?

Gustave Flauber, escritor francês dos finais do século XIX escreveu:


"Porque nos conhecemos? Por que o acaso o quis? Foi porque através da distância, sem dúvida, como dois rios que correm a unir-se, nossas inclinações particulares nos impeliram um para o outro"



Gosto desta frase. Adoptei-a como minha...



9 comentários:

Abobrinha disse...

NI

Afinidade? Isso vê-se à distância, tem que ser consumado com a proximidade e se for falso não resiste ao teste do tempo e da presença.

Abobrinha disse...

Não acredito: fiz um comentário resumido! Devo estar a ficar doente!

Anuska disse...

As afinidades não surgem pela convivência com a outra pessoa, podes estar a milhares de quilómetros de uma pessoa e ser ela com quem partilhas mais afinidades... e é realmente interessante, as pessoas que menos esperas são as que te surpreendem mais
bj gd

mik@ disse...

ola :)
isso é sem dúvida das melhores coisas que existem... alguém que nos dá a mão só porque sim, para que fiquemos bem e até a sorrir... :) é delicioso.
bjinhos

NI disse...

Abobrinha, por vezes os comentários resumidos são os mais certeiros, ahahahahah

Anuska, completamente de acordo e os últimos tempos têm demonstrado isso mesmo.

Mik@, sem dúvida. Então quando a mão vem de alguém que nem sequer conhecemos pessoalmente, torna-se uma experiência única.

Beijos a todos

Abobrinha disse...

Anuska

My poit exactly! Às vezes "cheira-se" a afinidade à distância e os blogues e outras novas redes sociais virtuais (diz lá se "redes sociais virtuais" não soou chique!) potenciam isso.

Dito isto, as coisas podem ser sempre ilusórias e isso só se tira a limpo ao vivo e a cores. E depois, as pessoas precisam de presença física, nem que seja de vez em quando. Daí disporem-se a encontrar-se, a darem-se a conhecer (o que fecha o comentário da NI).

Gugui disse...

Felizmente já tive boas experiências disso :):):):)
Pessoas que conheci por um aparente acaso, mas com as quais existe uma cumplicidade enorme e que, ao longo do tempo, têm feito questão em demonstrar isso :)

Amizade desinteressada, amizade pura e que, como tal, tem resistido ao tempo e à distância (temporal e geográfica).

Bjo gde para ti :)

Lança disse...

Assino onde? ;)*

NI disse...

Abobrinha, não digo que nunca apanhei desilusões, pelo contrário.

Mas, tal como a Gugui, tenho tido óptimas experiências.

E, posso afirmá-lo, criei algumas amizades que têm resistido à distância, ao tempo e à ausência física.

Lana, sabia que ias gostar. :-)

Beijos

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Porque não defendo:guetos, delatores pidescos, fundamentalismos e desobediência civil. Porque defendo o bom senso