sexta-feira, 29 de junho de 2018

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Tenham um grande fim-de-semana e fiquem com uma música que me transporta para um fim-de-semana algo surrealista...há alguns anos atrás...




quarta-feira, 27 de junho de 2018

O que a vida me ensinou...



A vida faz-se de escolhas.E poder escolher é a expressão máxima da liberdade.

Mas a escolha, em liberdade, traz sempre consequências.Umas vezes boas, outras vezes más...

E é aqui que o exercício da liberdade vê o seu caminho muitas vezes bloqueado porque nos recusámos a assumir as más consequências das nossas próprias escolhas.


E a música só podia ser esta:





domingo, 24 de junho de 2018

quarta-feira, 20 de junho de 2018

O que a vida me ensinou...


Que, uma vez por outra, temos que ter a capacidade de, por breves instantes que seja, deixarmos de pensar nos problemas e deixar a nossa mente simplesmente ir...

Ir para qualquer lado onde queremos estar, ou ir ter com queremos estar.

Ou, simplesmente, fechar os olhos e ouvir esta música...enquanto nos deixámos cair...








terça-feira, 19 de junho de 2018

Porque hoje me apetece dizer isto...




E porque tens sido bem ingrata para com a "je", fica lá com esta música para ver se te metes com outra pessoa qualquer e deixa-me livre...




sexta-feira, 15 de junho de 2018

terça-feira, 12 de junho de 2018

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Lembram-se da panca do dia 8?

Está de volta!

Tenho a empresa só para mim e para a segurança (hoje é uma mulher).

Mais uma maratona e desta vez não sei até que horas.

A música que me está a fazer companhia é esta:



segunda-feira, 11 de junho de 2018

O que a vida me ensinou...


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Imagem da net



Deixarmos partir quem gostámos só porque temos medo de assumir os nossos afectos, ou por qualquer tipo de preconceito ou dogma, é um dos exemplos perfeitos da estupidez humana.


E a música, obviamente, só podia ser esta:


domingo, 10 de junho de 2018

O que a vida me ensinou...


Resultado de imagem para partir
Imagem da net


Ter a percepção de quando estamos a mais e partir, é um sinal de sabedoria.
Nunca gostei de impor a minha presença.

Fiquem com a música que estou a ouvir.



sábado, 9 de junho de 2018

O que a vida me ensinou...

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Imagem da net


O ser humano tem uma capacidade anormal de magoar quem diz amar...

Seja por palavras, actos, ou, apenas e tão só, pelos silêncios...

E a música é esta.


sexta-feira, 8 de junho de 2018

Sim, eu sei que tenho uma enorme panca...


Imagem da net



Mas estar sozinha à noite a trabalhar no meu local de trabalho dá-me uma enorme sensação de paz.

E hoje vai ser assim...pela noite dentro. Com paragens obrigatórias para repor as doses de cafeína e nicotina e dar duas de letra com o segurança que ciranda por aí...

Acompanhada, obviamente, pela música.

Como esta:




Tenham um grande fim-de-semana!

quinta-feira, 7 de junho de 2018

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Desde muito nova que os meus gostos literários recaíram sobre histórias de amor impossíveis...

Algumas delas, num raro suspiro do destino que afastava as correntes do fim trágico, conseguiam transformar-se num amor possível.

Uma dessas histórias, uma das minhas favoritas, é Orgulho e Preconceito de Jane Austen.

Terá sido, a par de "Grandes Esperanças" de Charles Dickens, dos livros que me consciencializaram para a existência de classes sociais e me fizeram acreditar que o amor, quando verdadeiro e independentemente da forma que assuma, consegue superar as barreiras que a estupidez humana coloca aos afectos em razão de duvidosos valores.

Não sei quantas vezes li o livro nem, tão pouco, os filmes e as séries televisivas que adaptaram o romance que Jane escreveu no longínquo ano de 1797.

Depois dos dias que tenho tido, estou a precisar de uma história de amor com final feliz.

Bom, Portugal ganhou um amigável. Podia ser pior... 

Post em modo "copy past"

Fiquem com a música que estou a ouvir...





terça-feira, 5 de junho de 2018

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Definitivamente estou a ficar velha para aguentar as insónias.

Raios para a idade...

Ao fim de três dias estou literalmente em modo zombi!

E pelo andar da carruagem vem aí a quarta noite.

Fiquem com a música que estou a ouvir...



sexta-feira, 1 de junho de 2018

Da despenalização da eutanásia...


Nota Prévia:

Sei que o texto que apresento hoje não será bem visto por alguns. Mas é a minha profunda convicção enquanto ser humano. E eu não abdico das minhas convicções quando as mesmas resultam da expressão de um direito inalienável: a minha liberdade.

Muitos foram os "iluminados" e os denominados "líderes de opinião" que já falaram sobre as propostas que estavam em discussão na Assembleia da República a propósito da despenalização da eutanásia.

Para quem não teve oportunidade de ler as propostas, (e eu atrevo-me a incluir neste grupo a maioria das pessoas referidas no parágrafo anterior), o que estava em causa era, de forma resumida, não punir os profissionais de saúde que pratiquem ou ajudem uma pessoa, maior, que por sua própria decisão decide antecipar a sua morte quando em situação de sofrimento extremo, com lesão definitiva ou doença incurável e fatal (na versão da proposta do PS com a qual, em linhas gerais, mais me identifico).

Posto isto,

No fundo, o que está em causa é o de saber se alguém, consciente, padecendo de um sofrimento intenso devido a uma lesão definitiva ou incurável e fatal (cumulativo, como se vê), tem a liberdade de escolher se quer antecipar a sua morte e de solicitar a um profissional de saúde que antecipe a sua morte.

A Assembleia da República reprovou a liberdade que cabe exclusivamente a cada um de nós. 

Não me venham dizer que não houve discussão suficiente. Não me venham dizer que a despenalização da eutanásia não constava de todos os programas eleitorais (apenas constava do programa eleitoral do PAN).  Não me venham dizer que neste caso o melhor era existir um referendo.

Não me venham com essas hipocrisias. A eutanásia é, e será sempre, uma decisão pessoal. Intrínseca à liberdade e dignidade de cada ser humano.

Aqueles Senhores Deputados, que no final se levantaram para bater palmas, insultaram-me. Eu sou livre de escolher se quero sofrer dores horríveis até o coração deixar de bater por força dos medicamentos que me vão dando para minimizar a dor (mais uma verdadeira hipocrisia pois a eutanásia é praticada todos os dias de forma encapotada e, quantas vezes sem o consentimento do doente), ou se quero antecipar a hora em que o meu coração deve parar.

Aqueles Senhores Deputados, que no final se levantaram para bater palmas, insultaram o meu pai. Um homem que com apenas 42 anos lhe diagnosticaram um tumor cerebral. Um homem que adorava viver na verdadeira acepção do termo. Um homem que tinha três filhas, uma das quais com oito anos, que tiveram que assistir à transformação de um pai que adoravam num ser vegetal (palavra chocante mas verdadeira, porque na última semana não era o meu pai que estava deitado naquela cama). Um ser que deixou de andar, de ouvir, de ver, de falar, de comer e que quarenta e oito horas antes da sua morte tinha a sua mulher, ou eu própria a "aspirar" pedaços de órgãos liquefeitos para não sufocar.

Um homem que antes de perder a capacidade de falar me agarrou nas mãos e me pediu a chorar para o ajudar a partir. Que merecia partir. Que não merecia terminar a vida como um ser vegetal.

O meu pai merecia ter uma morte digna. Tal como qualquer ser humano.

Aqueles Senhores Deputados, que no final se levantaram para bater palmas, nunca devem ter tido a experiência de ver alguém que eles amavam a transformar-se num ser vegetal (não posso crer pois não teriam coragem para votar contra).

Aqueles Senhores Deputados, que no final se levantaram para bater palmas, têm todo o direito de optar por sofrer dores inimagináveis, por uma lesão definitiva ou doença incurável e fatal e dar o último suspiro quando o coração entender.

Mas aqueles Senhores Deputados, que no final se levantaram para bater palmas, não têm o direito de determinar quando é que eu quero que o meu coração deixe de bater quando estiver a sofrer dores inimagináveis, por uma lesão definitiva ou doença incurável e fatal.

As palmas não assinalaram uma vitória da vida. As palmas assinalaram, apenas e tão só, a indignidade.

É a minha escolha, é a minha liberdade, é a minha dignidade enquanto ser humano. Direitos que a Constituição me confere e dos quais não abdico.


Nota: 
Lembrei-me agora que até os animais têm mais dignidade na morte que o ser humano, pois é impensável deixar um animal a agoniar e leva a injecção que finalmente lhe dará paz. Triste. 




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Porque não defendo:guetos, delatores pidescos, fundamentalismos e desobediência civil. Porque defendo o bom senso