sábado, 13 de janeiro de 2018

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Esta semana, durante uma conversa em que se falava de amizades e afins, perguntaram-me como é que eu lidava com as perdas.

Sendo eu, assumidamente, uma pessoa de afectos, todo o meu crescimento enquanto ser humano assentou essencialmente nas ligações afectivas.

Daí que a família e os amigos tenham assumido um lugar preponderante na minha vida.

Desde muito cedo aprendi, igualmente, a lidar com a perdas. A fazer o "meu luto"!

É óbvio que cada processo de luto varia de pessoa para pessoa, os comportamentos que assume ao longo desse processo resultam da sua personalidade, da sua cultura, das suas emoções, do significado que a perda assume para ela.

Nunca fiz o luto da forma que é assumida pela generalidade das pessoas.

Sempre que sofri uma perda não chorei. Embrenhei-me no trabalho.

E comigo resulta. Foi a forma que encontrei de não ficar amarrada ao passado e avançar um dia de cada vez.

E se o tema é "perdas" a música só pode ser esta:



6 comentários:

Francisco o Pensador disse...

Compreendo o que queres dizer. Compensas uma sentimento de tristeza com algo que possa dar-te uma sensação de real prazer. Acho muito pragmático e inteligente da tua parte e, se for a avaliar pelas tuas palavras, dá a sensação que resulta sempre. Sei que muitas vezes custa-nos aceitar o seguimento de algumas situações mas temos que nos conformar de que nada podemos fazer contra as leis naturais da vida. Por vezes algumas perdas acabam por ser inevitáveis, sobretudo se forem feitas com a intenção de salvar algo que tenha grande valor.

Bjs e bom domingo. :)

Ricardo Santos disse...

Temos algum de comum nesta perdas, embora na maior parte das vezes elas doam muito.
Um tema do teu álbum favorito. Gostei imenso de tudo !


NI disse...


Francisco, vai resultando.

Quanto às perdas inevitáveis, só concebo as que resultam das leis naturais da vida. As outras são sempre evitáveis. Só se as pessoas não quiserem.

Bjs e um bom domingo também para ti.

Kique disse...

Cada ser humano tem o direito de lidar com as perdas da vida de modo a não esquecer mas levar a sua vida em frente o melhor que possa.
bjs
Kique
https://caminhos-percorridos2017.blogspot.pt

NI disse...

Ricardo, claro que doem. Mas a forma como enfrentámos diz muito de nós. E claro que a música só podia ser esta, certo? :)

Beijinhos

NI disse...

Kique, concordo. Eu encontrei esta que não é melhor nem pior que outras.

Beijos

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Porque não defendo:guetos, delatores pidescos, fundamentalismos e desobediência civil. Porque defendo o bom senso