Da minha entrega incondicional aos afectos porque a desilusão é certa.
De precisar do apoio de alguém, porque a vida me ensinou que quando mais precisámos estamos só.
Da minha falta de paciência.
Da minha incapacidade de perdoar deslealdades.
De me calar quando me magoam.
De me afastar quando sinto que estou a mais.
De saber quando as pessoas estão a partir porque, nos afectos, a ignorância dá algum conforto.
Não gosto de muitas coisas em mim mas gosto de mim por sempre ter enfrentado os meus afectos. Por nunca ter fugido daquilo que sinto. E, acima de tudo, por nunca ter dito a alguém que gostava dela e agir como se ela não significasse nada para mim.
E deu-me para isto numa segunda-feira. Deve ser por a maioria das pessoas estar de férias e eu estar encafuada entre quatro paredes.
2 comentários:
Quase podia ter sido eu a escrever este post... Uma boa semana para ti!
Ni,
Estou certa que se não demonstraste o teu sentimento por essa pessoa, certamente tinhas um motivo.. relativamente às memórias, sejam elas boas ou más (quereriamos nós que fossem sempre boas) também elas fazem de nós o que somos hoje.. e são impossiveis de apagar.. estão na "nossa pele"
1 beijinho
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