terça-feira, 10 de dezembro de 2019

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Adeus, Marie.

Não imaginas a companhia que me tens feito, e continuarás a fazer, ao longo da minha vida.

Caramba...









quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

E...

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Há aqueles dias...

Em que a vida tudo faz para nos remeter a um canto...

Em que nos manda mensagens a dizer que estamos a mais...

Em que nos questiona porque nos levantámos depois de cair...

Em que nos coloca obstáculos aparentemente intransponíveis...

Em que nos diz para desistirmos...

Há aqueles dias...

Em que nós olhámos para a vida...e sorrimos.

E respondemos que somos mais fortes que ela...mesmo que tenhamos que dançar sozinhos...




quinta-feira, 15 de agosto de 2019

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Pelas leis da natureza não devias ter ido primeiro.

As palavras escapam...

Nesta última vez que vamos estar juntos não quero olhar para ti.

Prefiro recordar aquele teu sorriso que contagiava o teu olhar e a tua amizade que vou guardar na minha caixa de tesouros.

Adeus Z.

segunda-feira, 29 de julho de 2019

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Adeus Rui.

Guardo a delicadeza das palavras; a força e o ânimo nos meus dias menos bons; a gentileza do trato.

Fico com a tristeza de nunca te ter conhecido pessoalmente.

Fico com a saudade da tua companhia.


segunda-feira, 22 de julho de 2019

Pérolas do Facebook - 1

                                           


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Fonte: Facebook


Desculpem lá mas a música só podia ser esta.

(Sim, continuo em modo de parvoíce e afins...)






quarta-feira, 17 de julho de 2019

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Imagem da net


O Amor é tão difícil...

Até a Paixão tem as borboletas para ajudar!

(Sim, estou em modo de parvoíce)


A música só podia ser esta...





quarta-feira, 26 de junho de 2019

Porque hoje me apetece dizer isto...



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Imagem da net

"Por fora tenho tantos anos que você nem acredita. 
Por dentro, doze ou menos, e me acho mais bonita.
Por fora, óculos; algumas rugas, gordurinhas, prata nos tintos cabelos.
Por dentro sou dourada, alma imaculada, corpo de modelo.
Por fora, em aluviões, batem emoções contra o peito.

Paixões por versos, pinturas, filosofia e amigos sem despeito.
Por dentro, sei me cuidar, vivo a brincar, meio sem jeito.
Não me derrota a tristeza; não me oprime a saudade; 
Não me demoro padecente.
E é por viver contente que concluo sem demora: 
é a menina que vive por dentro, que alegra a mulher de fora!"

Luan Jessan

A música? Fiquem com a que estou a ouvir...




quarta-feira, 12 de junho de 2019

Raios e coriscos...



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Imagem da net


Ao menos temos música...para aquecer! Com uma das vozes mais doces e uma das minhas preferidas.


domingo, 9 de junho de 2019

E...

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  Imagem da net


Enquanto a maioria goza de um fim-de-semana prolongado, aqui a je está a trabalhar hoje e amanhã.

Na verdade, neste momento, estou na minha pausa "Kit Kat". E, perto das 20 horas farei a segunda porque não perco o jogo da nossa selecção.

Para aqueles que têm a sorte de aproveitar, tenham um grande fim-de-semana.

                                                                                                                                         
Hoje estou na companhia de Garth Brooks e Alan Jackson. Fiquem a com a música que estou a ouvir neste exacto momento e continuem a ter um grande fim-de-semana.


sexta-feira, 7 de junho de 2019

Pensamento do dia...



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Porque a vida é mesmo isto. Uma sucessão de escolhas...

E nem vos falo quando se faz mais do que uma escolha em simultâneo (sim, é possível)!

A música de hoje? Só podia ser esta, porque muitas das nossas escolhas culminam da forma que o "menino " Capaldi descreve. Tal e qual...

Tenham um grande fim-de-semana!


quinta-feira, 16 de maio de 2019

E...depois...


Imagem da net


Chega aquela altura em que os olhos vão perdendo o brilho que a distinguiam como mulher forte...

E olhámos para essa nova mulher como se fosse um barco perdido a embrenhar-se na bruma da madrugada.

Mesmo sem remos agarra-se ao sonho de encontrar um cais. 

Um porto que assegure que não desistiu...

A música? Só podia ser esta...




quinta-feira, 25 de abril de 2019

45 anos de Liberdade...


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Imagem do Arquivo da RTP


Tinha acabado de fazer nove anos.

Estava nas aulas quando vieram avisar a professora de que tínhamos todos de ir para casa. Tínhamos que ir rápidos e sem falar com ninguém.

A imagem que retenho é de me estar a aproximar de casa e ver a minha mãe na janela do quarto a dizer para ir mais depressa.

Cheguei a casa. A minha mãe olhou para mim e disse-me: "Filha, se tudo correr bem, o pai vem para casa."

Não retirámos os olhos da televisão sempre à espera de ver a cara dele à saída daqueles portões.

Só o veríamos no dia seguinte.

Nasci antes de ser implementada a democracia.

Vi nascer a democracia.

Assisti à união dos portugueses para manter a democracia.

Vibrei com os sorrisos das pessoas no primeiro acto eleitoral pós 25 de Abril.

Não contive as lágrimas quando votei pela primeira vez.

Partilhei os sacrifícios quando da intervenção do FMI em 1977 e 1983, e, quem diria, com a troika em 2011.

Convivi, nos últimos anos, com o egoísmo, o individualismo, a ausência de ética profissional, a falta de "coluna vertebral", a ignomínia, a corrupção, a cunha, a protecção e a elevação de "boys e girl´s" em detrimento da qualidade profissional.

Hoje vejo uma classe média a lutar para chegar o fim do mês sem qualquer ajuda ou apoio em contraponto com uma pseudo pobreza acomodada e um número crescente, mas restrito, de milionários.

Hoje, continuo a questionar-me se este é o País pelo qual o meu pai e milhares de portugueses lutaram.

Questiono-me quando vejo a forma como as pessoas banalizam a liberdade. Essa mesma liberdade que custou a prisão e a morte de muitos que por ela lutaram.

A música de hoje? Várias. Do Poeta da minha terra. Adriano Correia de Oliveira.





sexta-feira, 12 de abril de 2019

Adeus...


“Eras puro-sangue, lezíria em flor
Minha eterna amante, distante amor
Não esqueci a tua pele salgada
Nem o mar que nos traçou a estrada
Que é de ti doce miragem meu veleiro de ilusões
Soltei velas da memória Naveguei p'la vida fora preso ao mastro das recordações.
Eras terra cinza, lava ardente o fogo em mim que é de ti
Ilha dos amores sonho sem fim
Perguntei ao vento em que redes te prendeu que é de ti
Não me respondeu riu-se de mim.
Eras maré cheia dos meus ideais
A paz e a bonança de temporais
Catedral da minha fantasia
Desenho o teu rosto em cada dia
Que é de ti dá-me um sinal lá donde estás
Ai a saudade nem com o tempo amansa
Não morreu a esperança
Eu não encontro paz

Eras terra cinza, lava ardente o fogo em mim que é de ti
Ilha dos amores sonho sem fim
Perguntei ao vento em que redes te prendeu que é de ti
Não me respondeu riu-se de mim.”

Ana Zanatti e Dina



Obrigada, Dina.

quarta-feira, 10 de abril de 2019

Porque vale a pena dizer isto...



Por quem sabe dizer...


" Estávamos ainda no século XX, no longínquo ano de 1968, quando a vida me deu oportunidade de cumprir um dos meus sonhos: ser professora.

Dei comigo numa escola masculina, ali muito pertinho do rio Douro, na primeira freguesia de Penafiel, no lugar de Rio Mau.
Era tão longe, da minha rua do Bonfim, não podia vir para casa no final do dia, não tinha a minha gente, e eu era uma menina da cidade com algum mimo, muitas rosas na alma, e tinha apenas 18 anos.

Nada me fazia pensar que tanta esperança e tanta alegria me trariam tanta vida e tantas lágrimas.
Os meninos afinal eram homens com calos nas mãos, pés descalços e um pedaço de broa no bolso das calças remendadas.
As meninas eram mulheres de tranças feitas ao domingo de manhã antes da missa, de saias de cotim, braços cansados de dar colo aos irmãos mais novos, e de rodilha na cabeça para aguentar o peso dos alguidares de roupa para lavar no rio ou dos molhos de erva para alimentar o gado.

As mães eram mulheres sobretudo boas parideiras, gente que trabalhava de sol a sol e esperava a sorte de alguém levar uma das suas cachopas para a cidade, “servir” para casa de gente de posses.
Seria menos uma malga de caldo para encher e uns tostões que chegavam pelo correio, no final de cada mês.

Os homens eram mineiros no Pejão, traziam horas de sono por cumprir, serviam-se da mulher pela madrugada, mesmo que fosse no aido das vacas enquanto os filhos dormiam (quatro em cada enxerga), cultivavam as leiras que tinham ao redor da casa, ou perto do rio e nos dias de invernia, entre um jogo de sueca e duas malgas de vinho que na venda fiavam até receberem a féria, conseguiam dar ao seu dia mais que as 24 horas que realmente ele tinha. Filhos, eram coisas de mães e quando corriam pró torto era o cinto das calças do pai que “inducava” … e a mãe também “provava da isca” para não dizer amém com eles…

E os filhos faziam-se gente.
E era uma festa quando começavam a ler as letras gordas dum velho pedaço de jornal pendurado no prego da cagadeira da casa…o menino já lia.. ai que ele é tão fino… se deus quiser, vai ser um homem e ter uma profissão!
Ai como a escola e a professora eram coisas tão importantes!
A escola que ia até aos mais remotos lugares, ao encontro das crianças que afinal até nem tinham nascido crianças…eram apenas mais braços para trabalhar, mais futuro para os pais em fim de vida, mais gente para desbravar os socalcos do Douro, mais vozes para cantar em tempo de colheitas.
E os meninos ensinaram-me a ser gente, a lutar por eles, a amanhar a lampreia, a grelhar o sável nas pedras do rio aquecidas pelas brasas, a rir de pequenas coisas, a sonhar com um país diferente, a saber que ler e escrever e pensar não é coisa para ricos mas para todos, para todos.
E por lá vivi e cresci durante três anos e por lá fiz amigos e por lá semeei algumas flores que trazia na alma inquieta de jovem que julgava conseguir fazer um mundo menos desigual.
E foi o padre António Augusto Vasconcelos, de Rio Mau, Sebolido, Penafiel, que me foi casar ao mosteiro de Leça do Balio no ano de 1971 e aí me entregou um envelope com mil oitocentos e três escudos (o meu ordenado mensal) como prenda de casamento conseguida entre todos os meus alunos mais as colegas da escola mais as senhoras da Casa do
Outeiro. E foi na igreja de Sebolido que batizou o meu filho, no dia 1 de janeiro de 1973.

E é deste povo que tenho saudades. O povo que lutou sem armas, que voou sem asas, que escreveu páginas de Portugal sem saber as letras do seu próprio nome.
Hoje, o povo navega na internet, sabe a marca e os preços dos carros topo de gama, sabe os nomes de quem nos saqueia a vida e suga o sangue, mas é neles que vai votando enquanto continua á espera de um milagre de Fátima, duns trocos que os velhos guardaram, do dia das eleições para ir passear e comer fora, de saber se o jogador de futebol se zangou com a gaja que tinha comprado com os seus milhões, e é claro de ver um filmezito escaldante para aquecer a sua relação que estava há tempos no congelador.

As escolas fecharam-se, os professores foram quase todos trocados por gente que vende aulas aqui, ali e acolá, os papás são todos doutores da mula russa e sabem todas as técnicas de educação mas deseducam os seus génios, os pequenos /grandes ditadores que até são seus filhinhos e o país tornou-se um fabuloso manicómio onde os finórios são felizes e os burros comem palha e esperam pelo dia do abate.
Sabem que mais?!
Ainda vejo as letras enormes escritas no quadro preto da escola masculina, ao final da tarde de sábado, por moços de doze e treze anos com estes dois pedidos que me faziam: “Professora vá devagar que a estrada é ruim, e não se esqueça de trazer na segunda-feira, papel macio pró cu e roupa boa dos seus sobrinhos prá gente”.

Esta gente foi a gente com quem me fiz gente.
Hoje, não há gente… é tudo transgénico .
O povo adormeceu à sombra do muro da eira que construiu mas os senhores do mundo, estão acordadinhos e atentos, escarrapachados nos seus solários “badalhocamente” ricos e extraordinariamente felizes porque inventaram máquinas e reinventaram novos escravos.
Dizem que já estamos no século XXI...”
Do Mural da Profª. Lourdes dos Anjos

E as músicas, sim hoje são duas, só podiam ser estas. Dois hinos....



quarta-feira, 20 de março de 2019

Então, Ni Maria?


Imagem da net



Pois, pelos vistos não apareço desde o ano passado.

Mas, e apesar de terem passado quase três meses desde a minha última "aparição", a verdade é que não aconteceu nada que me incentivasse a escrever meia dúzia de palavras.

É verdade que ainda me deu uns laivos no dia em que fiquei um ano mais velha. 

Mas nesse dia de março, em que completei 54 anos de vida (obrigada, Ricardo, pela lembrança), optei por fazer uma "viagem".

Uma "viagem"" através dos tempos...

No fundo acho que queria encontrar a justificação para os meus últimos dez anos. Queria saber porque razão é que a vida ficou tão complicada.

Mas acabei por concluir que, se é verdade que a minha vida não tem sido nada fácil nos últimos dez anos, também é verdade que a vida, até então, me proporcionou vivências inesquecíveis.

Conheci pessoas fantásticas; vi paisagens que só sonhava presenciar; ultrapassei desafios para os quais pensava não ter coragem; conquistei metas que não pensava alcançar; desempenhei funções que ajudaram outros a alcançarem os seus sonhos, fui companhia para outros que apenas precisavam de serem ouvidos.

Fui amada, acarinhada, abraçada...

Perdi familiares e amigos que, de forma inocente, pensava que estariam comigo para sempre.

Ganhei amigos que, ainda hoje, me acompanham.

Perdi a inocência, mas continuo a acreditar no puro altruísmo.

Sou menos sonhadora e um pouco mais fria (quiçá, um pouco cínica), mas mais resiliente.

Sou mais desconfiada face à simpatia, mas continuo a acreditar na bondade altruísta.

Sou mais reservada, mas continuo a acreditar na força de um abraço ou de uma palavra amiga.

Sim, a vida prega-nos muitas partidas e muitas ilusões (desilusões). Mas dá-nos tanto...

Como sempre, fiquem com a música que estou a ouvir e...sejam felizes...




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Porque não defendo:guetos, delatores pidescos, fundamentalismos e desobediência civil. Porque defendo o bom senso