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segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Debate do dia...

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E que debate! E tudo à custa de uma simples frase:

"Desisti de ser feliz. Agora me sinto muito menos infeliz."

É como aquela célebre discussão entre os que defendem o optimismo e aqueles que defendem o pessimismo. Para estes últimos, o pessimismo é a defesa que possuem contra os "nãos da vida". Até porque se a vida se lembrar, milagrosamente, de dizer "sim", a alegria é redobrada.

A música de hoje? Uma música que me transporta até 1980 quando com um grupo de amigos fui acampar para o Gerês. 

O M. ia a conduzir, e os restantes, de janelas abertas, a apreciar o pôr-de-sol enquanto serpenteávamos as curvas e contracurvas de uma estrada rodeada de árvores e pedras milenares, a ouvir esta música...




quarta-feira, 16 de julho de 2014

Interrompo a minha "travessia no deserto"...



 
...para vos deixar esta mensagem.
 
 
Porque, por mais evoluída que seja a tecnologia,não há nada mais importante do que a força de um olhar, de um toque,de um afago, ou de um simples sorriso para nos dar o conforto que precisámos.
 
 
Até ao meu regresso, fiquem com este tema...




terça-feira, 17 de junho de 2014

As palavras, a verdade e a mentira...


Imagem da net

"É árdua, sem dúvida, a tarefa de nos construirmos...
Quando fingimos ser o que não somos...
E esse caminho não pode trazer
- nem a nós nem aos outros - nada de bom.
Não é autêntico. Acontece-nos por vezes que temos objectivos
que exigem de nós aquilo que ainda não somos capazes de dar.
Nesses momentos, devíamos compreender, simplesmente,
que aquilo não é para nós;
que ainda temos de crescer;
que nos falta uma determinada porção de esforço e de luta"

Paulo Geraldo


Usamos as palavras para transmitir o que sentimos, o que queremos, o que entendemos.

Usamos as palavras com as nossas verdades mesmo quando estamos a mentir a nós próprios.


Usamos as palavras para fazer de mentiras as nossas verdades.


Mas, no fundo, a verdade e a mentira, quando usadas através das palavras podem ser, apenas, duas faces da mesma moeda. O que para nós é uma verdade irrefutável, para outro é a mentira mais absurda.


E a verdade e mentira que damos a nós próprios através dos sentimentos? Muitas vezes interpretamos as palavras dos outros segundo a verdade que gostaríamos acreditar. Por exemplo, quando pretendemos acreditar que somos verdadeiramente importantes para alguém sem nos preocupamos de ver a verdade nas palavras desse alguém.


Ou mesmo quando acreditamos ser aquilo que, de facto, não somos. Mas é a nossa verdade. Ou será que é mais uma mentira que assumimos como verdade?
 
A música "fétiche" de hoje é esta. Só podia.
-->  

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Reflexão do dia...



Recebida por e-mail
 
 
 
 
Porque será que quando adultos há sempre um "e se..." e um "será..."?
 
É que se fica com a terrível sensação que quando adultos as emoções e os sentimentos são sempre condicionados.
 
Quanto à música, fiquem com outro dos meus temas "fétiche". É um tema de 1999 e o seu autor/intérprete faleceu prematuramente.
 

 

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Ser a favor ou contra o "Dia dos Namorados"...




A propósito de ter lançado o passatempo “a Frase mais romântica de 2013”, recebi um mail dizendo que não participava porque não concorda que existam dias específicos para comemorar seja o que for pelo que é contra a existência do “Dia dos Namorados”.

Obviamente que tal mail me merece todo o respeito mas deu-me motivos para reflectir. É que a posição de ser contra ou a favor de algo tem muito que se diga. É-se contra ou a favor por convicção? Por moda? Porque parece bem dizer?

Não pretendo ter resposta para tal pergunta. Apenas entendo que cada um de nós deve ter argumentos para defender as suas posições. E todos serão legítimos.

Ficam aqui os meus.

Estou casada há quase 26 anos.

Já o afirmei neste espaço, nunca fomos, nem somos, um casal perfeito (nem acredito que tal exista), mas sempre fizemos questão de ultrapassar as crises. Porque ambos, ao longo da vida, tivemos que lutar por aquilo que queríamos. Porque ambos somos amigos incondicionais, cúmplices e leais. Porque vale a pena fazermos a caminhada juntos e todos os dias é mais um dia do nosso percurso.

Tudo isto para dizer o seguinte: ele não liga rigorosamente nada a datas.

Faço anos? Bom, o mais certo é ele esquecer-se e como um pouco de sorte lá se lembra antes do dia acabar e dá-me os parabéns por estar “um ano mais velha”.  Fazemos anos de casados? Bom, aqui eu costumo dizer na brincadeira que é dos tais dias que ele gosta de esquecer. Uma coisa é certa: se lhe derem a optar entre um jantar romântico ou ir trabalhar, ele é bem capaz de optar por ir trabalhar porque entende que jantares para comemorar datas importantes são pura perda de tempo.

Eu sou o oposto mas tenho feito um esforço no sentido de menorizar a sua importância para mim. É a única forma de mitigar as desilusões. Porque, tenho que confessar, fico desiludida.

Não vejo qual seja o problema de comemorar datas específicas. Sejam elas os anos de casados, o dia dos namorados, o dia do pai, o dia da mãe, o Natal…
 
Há quem argumente que comemorar datas específicas são meros momentos comerciais sem qualquer valor. Não posso concordar com tal argumento por uma simples razão: só são comerciais se as pessoas derem essa valorização. Um jantar romântico, ou um jantar para comemorar uns anos não tem que ser necessariamente num restaurante ou num qualquer outro local em que se tenha que gastar valores absurdos de dinheiro. Quem pretende “revestir ou embrulhar as datas” com “papel verde” carece, antes de mais, de imaginação.

E o argumento de que são eventos que devem ser recordados todos os dias pelo que não deve ter uma data específica, comigo não colhe por uma razão muito simples: a vida não nos deixa parar para pensar durante 364 dias do ano que somos mulheres (homens), amantes, mãe (pai), filha(o)s…  O stress diário impede-nos de lhes dar o devido valor. De parar para “sentir”. Não vou dizer que seria ideal. Mas sejamos realistas.

Portanto, qual o mal de existir um dia para parar para pensar e festejar a alegria de sermos quem somos, de ter ao lado as pessoas que amámos? De termos um espaço temporal para viver os sentimentos verdadeiramente importantes da nossa vida. De festejar a vida?

E antes que me perguntem: não, não vou comemorar o dia dos namorados.
 
Porque tenho o passatempo? é a minha forma de criar um espaço em que todos parem dois segundos que sejam e pensem na pessoa que foi, é, ou pode vir a ser, importante.
 
 

terça-feira, 15 de maio de 2012

Do que a vida me ensinou...




Que a própria vida mais parece uma feira da ladra em que colocámos os afectos numa banca e gritámos bem alto "quem dá mais"...



De que tudo se vende. Umas vezes para alimentar egos escondidos, outras vezes por ausência de coragem de assumir os nossos afectos e vencer o medo de nos darmos e, outras vezes ainda, apenas e tão só porque é mais conveniente.
 
 
 
De que nos darmos aos outros é uma brilhante forma de perdermos tempo.
 
 
 
Mas a vida também me ensinou que há pessoas que são teimosas e escolhem o caminho mais longo e mais difícil, mesmo sabendo que a desilusão pode estar escondida numa curva fechada .
 
 
 
Uma delas foi o meu pai e eu, não é para me gabar, sempre fui boa aluna.
 
 
 
E a música pode ser esta que estou a ouvir neste momento.
*

quinta-feira, 26 de abril de 2012

O que a vida me ensinou...





Não escolhemos por quem nos apaixonámos e, por vezes, são muitos os obstáculos que nos pode separar da pessoa de quem gostámos. E, quantas vezes a razão não nos deixa apaixonar por aquele(a) que o coração já escolheu...

Mas, se assim não fosse, a vida seria fácil de mais.

O problema é quando a dúvida nos assalta e temos medo de a enfrentar. Quando nos esquecemos de que as dúvidas fazem parte do nosso crescimento enquanto pessoas.  De que o importante é lutar contra o nosso medo de enfrentar a dúvida.

Apesar de difícil, temos de tentar seguir a máxima: Nunca chores por aquilo que fizeste mas por aquilo que pudeste fazer e deixaste de fazer.

Porque a pior dúvida é aquela que começa por: " E se eu... "
A música? É esta.

terça-feira, 24 de abril de 2012

O que a vida me ensinou...

Imagem da net


Há quem afirme que o tempo tudo cura. Mesmo um grande amor.

Não concordo. Muito menos quando se perde alguém que foi (é) importante na nossa vida.

O tempo pode suavizar, mas o vazio fica...para sempre.


A música pode ser esta. 

sábado, 21 de abril de 2012

Um pouco de céu...



" O ‘Conta-me Histórias’ tem como objectivo realizar uma sessão de conversa com os músicos sobre o processo de criação de canções e a importância que eles dão à palavra. Conversas simples sobre o quotidiano, regadas com boa disposição e irreverência q.b. Os músicos fazem-se acompanhar da guitarra, piano ou algo mais simples possível para, informalmente, durante a conversa, explicarem alguns pormenores do processo de criação, cantando seis a oito temas.
Para mediar a conversa teremos em palco o programador cultural e jornalista musical, Artur Silva, o pivot de informação da RTP, Jorge Oliveira, e o jornalista e crítico literário, Tito Couto.
O espaço em que decore a conversa recria uma sala de estar, de forma a criar um ambiente de intimidade e partilha mais profundos. " (in "Notícias de Gaia")

Foi no âmbito desta iniciativa que já trouxe os Clã e a Rita Redshoes  a Gaia que estive ontem no espectáculo da Mafalda Veiga. E valeu a pena. Valeu pelas gargalhadas, (e aqui o Tito Couto e o grande responsável), e pela música da Mafalda Veiga que encaixa na perfeição no espírito intimista do ambiente criado.

Ainda deu para dar "duas de letra" com a Mafalda que, curiosamente, nasceu no mesmo ano que eu.

E deixo-vos com o tema da Mafalda Veiga com o qual mais me identifico pela simples razão que ele resume a principal mensagem, (muitas vezes encriptada), que coloco nos post´s que escrevo porque...

"Só hoje senti
que o rumo a seguir
levava pra longe
senti que este chão
já não tinha espaço
pra tudo o que foge
não sei o motivo pra ir
só sei que não posso ficar
não sei o que vem a seguir
mas quero procurar...
há qualquer coisa a nascer
bem dentro no fundo de mim
e há uma força a vencer
qualquer outro fim
não quero levar o que dei
talvez nem sequer o que é meu
é que hoje parece bastar
um pouco de céu
"


E a música não fica atrás. Aqui.



domingo, 1 de abril de 2012

Eu não sei quem foi inventar esta mas...



... numa relação saudável ninguém manda em ninguém. Respeitam-se.


Certo dia um amigo, a propósito deste mesmo tema, disse-me que não queria ter razão. Queria ser feliz.

Questiono-me como é possível alguém ser feliz anulando a sua própria personalidade.

É claro que existem situações em que não vale a pena mantermos uma discussão, mesmo sabendo que temos razão.

Mas tal não significa que deixemos de ser quem somos. Trata-se, apenas e tão só, de uma questão de puro bom senso que deve estar presente em todos os nossos comportamentos e não o deixarmos de ser quem somos numa relação que é tudo menos saudável.

A música? Esta.


Nota - Mas que sabia bem que de vez em quando os homens fizessem o que nós queremoss, lá isso sabia.



terça-feira, 27 de março de 2012

Porque hoje me apetece dizer isto...


Porque em qualquer altura da nossa vida sentimos e queríamos dizer isto:


"Não posso deixar que te leve
O castigo da ausência,
Vou ficar a esperar
E vais ver-me lutar
Para que esse mar não nos vença.
Não posso pensar que esta noite
Adormeço sozinho,
Vou ficar a escrever,
E talvez vá vencer
O teu longo caminho.
Quero que saibas
Que sem ti não há lua,
Nem as árvores crescem,
Ou as mãos amanhecem
Entre as sombras da rua.
Leva os meus braços,
Esconde-te em mim,
Que a dor do silêncio       
Contigo eu venço
Num beijo assim.
Não posso deixar de sentir-te
Na memória das mãos,
Vou ficar a despir-te,
E talvez ouça rir-te
Nas paredes, no chão.
Não posso mentir que as lágrimas
São saudades do beijo,
Vou ficar mais despido
Que um corpo vencido,
Perdido em desejo.
Quero que saibas
Que sem ti não há lua,
Nem as árvores crescem,
Ou as mãos amanhecem
Entre as sombras da rua."

Pedro Abrunhosa


E a música faz o resto...



domingo, 25 de março de 2012

Dos erros...




Não, não vou falar dos erros que todos nós vamos fazendo ao longo da vida em matéria de afectos e de encarar a vida. Estaria aqui a vida toda e não conseguiria enumerar todos.

Vou falar daqueles erros que consistem em, sem querer, alterar todo o sentido de uma frase. Se num diálogo esses erros podem passar despercebidos o mesmo não acontece quando estamos a escrever um texto que vai ficar para memória futura.

Como este que se pode ler num aviso paroquial:

" Prezadas senhoras, não esqueçam a próxima venda para beneficência.
É uma boa ocasião para se livrar das coisas inúteis que têm em casa.
Tragam os seus maridos! "

Ora qui está uma excelente ideia de como "despachar um marido". Mas não deve ter sido esta a ideia do Sr. Pároco da aldeia.

Mas deu-me ideia para um desafio: já escreveram ou disseram algo que possa ter induzido alguém em erro? O quê?


A música de hoje? Após uma noite de insónias só podia ser esta.


quinta-feira, 22 de março de 2012

Como funcionam os casais?

Ou melhor, o que pensámos dos casais?

A resposta é bem mais fácil do que parece.

É verdade que estou na fase de "desmacha-prazeres" (ou cínica como alguns me acusam), mas não é menos verdade que contra factos não há argumentos.


Vejamos:


  • Se o homem é "bom como o milho" e a mulher "feia como o raio que a parta" e se estão juntos só há uma justificação: ela é rica.

  • Se a mulher é uma "obra-prima da mãe natureza" e o homem foi "feito numa noite de nevoeiro" e se estão juntos só há uma justificação: ele é rico.

  • Se ela é "boa como o caraças" e ele é um adónis e estão juntos uma coisa é certa: a relação não vai durar.

  • Agora, juntem duas mulheres feias. Juntaram? Resultado? Amigas.
  •  
     
  • Mas agora tentem juntar duas mulheres bonitas. Juntaram? Pois, agora fujam porque no meio da competição pode sair "salgalhada".

Quanto aos homens, bom eles estão a borrifar-se para a beleza quando se trata de amizade.


Mas pensam que é só em termos de beleza física? Vamos então à idade.


  • Se vemos um trintão com uma quarentona só há uma justificação: ela é rica.
  • Se vemos um quarentão com uma trintona dizemos: é uma relação normal. Onde está o problema?


E depois eu é que sou cínica.

quarta-feira, 14 de março de 2012

As palavras que nunca te direi...




Ou, simplesmente, as palavras que mais nos marcaram quando percorríamos o nosso olhar pela sucessão de páginas que nos prendiam.


Porque há livros que nos marcam para sempre.

Hoje, recordo aqui um pequeno texto com o título "Depois de algum tempo", que li há já alguns anos e que já foi motivo de um post neste cantinho.
 
 
Mas lanço um desafio: escrevam uma frase de uma obra que vos tenha marcado.
 
 
Até lá, fiquem com o texto:


"Depois de um tempo você aprendea sutil diferença entre
segurar uma mão e acorrentar uma alma
e você aprende
que amar não significa apoiar-se
e companhia nem sempre quer dizer segurança
e você começa a aprender
que beijos não são contratos
e presentes não são promessas
e você começa a aceitar suas derrotas
com sua cabeça erguida e seus olhos adiante
com a graça de mulher, não com a tristeza de uma criança
e você aprende
a construir todas as estradas no hoje
porque o terreno de amanhã é
incerto demais para planos
e os futuros têm o hábito de cair
no meio em vão.
Depois de um tempo você aprende
que até mesmo a luz do sol queima
se você se expor demais
então plante seu próprio jardim
e enfeite sua própria alma
ao invés de esperar que alguém lhe traga flores
E você aprende que você realmente pode resistir
que você realmente é forte
que você realmente tem valor
e você aprende
e você aprende
com cada adeus, você aprende."

 
Veronica Shoffstall
 
 
 
Nota - Segundo pesquisas que efectuei este texto, por diversas pessoas atribuido a William Shakespeare, foi escrito em 1971 por Verónica Shoffstall e tem sido ao longo do tempo alterado através da adção de mais frases criando novas versões. Sem garantias, penso ser esta a versão original.

terça-feira, 13 de março de 2012

Ainda é a melhor maneira...ou será que não?

Recebida por mail

Uma coisa vos digo, quando eu vejo as pessoas com quem convivemos a perder oportunidades de demonstrar afecto, de dar um simples abraço, de dizer um simples "gosto de ti", de partilhar um olhar cúmplice, de fazer um pequeno gesto que sabemos que vai fazer o outro feliz, começo a ter dúvidas quanto à melhor maneira...

*

quinta-feira, 1 de março de 2012

Factos...

Foto de autor desconhecido e "roubada" do blogue da "Só 1 Mulher"



No passado fim-de-semana a noite de sábado foi preenchida com uma noitada na casa de um casal amigo.

Inevitavelmente, ou talvez não, a conversa dirigiu-se para os comportamentos de homens e mulheres na "gestão dos afectos".

Sem o acordo dos homens, as mulheres chegaram à seguinte conclusão: é de duvidar quando a pessoa que vive connosco e que é geralmente uma pessoa reservada na manifestação dos afectos e nada romântica passe a ser, de um momento para o outro, bastante carinhoso(a), nos elogia e nos presenteia com presentes. Tais alterações comportamentais só pode significar uma coisa: anda "mouro(a) na costa".

Vamos lá a ser claros. Se temos um(a) companheiro(a) que ao longo dos anos, por exemplo, nunca disse "és bonito(a), ou amo-te", que ofereça por "dá cá aquela palha" flores e chocolates, é no mínimo estranho que mude de um dia para o outro de comportamento.


A não ser que a relação seja suficientemente forte para uma conversa frontal, nos restantes casos surge a necessidade de "esconder" o nosso comportamento e assume-se uma postura apaziguadora, meiga e colaborante que não penso que se possa atribuir à "culpa" mas à necessidade de não se ser "descoberto".



quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

3ª Regra da Vida...


Todos nós já discordámos e/ou tivemos conflitos com alguém.

A postura que cada um de nós assume nestas situações assemelha-se à confecção de um refogado.


Vejamos:


Refogado no ponto - Ou a arte de saber expôr os seus argumentos e, principalmente ouvir:

  • Num tacho colocam a cebola e o azeite e colocam a chama num ponto médio. A cebola e o azeite conjugam-se na perfeição, e demora o tempo ideal até ficar alourado.


Refogado ad eternum - Ou a arte de conseguir ouvir apenas a sua voz:

  • A cebola e o azeite estão no tacho à espera do calor que os vai unir. Mas o calor é tão baixo que o refogado nunca mais fica alourado. Bem se anda com a colher de pau à volta e mexe-se...mexe-se mas andámos ali à voltas e não há meio de alourar. Pensamos de imediato que algo vai mal com a cebola ou com o azeite e acabámos por optar pelo restaurante da esquina que faz refeições "take away".


Refogado queimado - Ou a arte de conseguir falar sem ouvir nada:

  • Agora imaginem que o calor está de tal forma alto que quando vão buscar a colher de pau o refogado...já era. E quando assim é não há volta a dar. Deita-se fora..

Assim, quando não é possível obter um bom refogado mais vale mandar o outro ficar com a batata frita e nós vamos comer a outro lado.

É que, conversas estéreis e sem sentido desgastam e cansam a "minha beleza".


quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Quem tem coragem?



Porque é preciso coragem para expressar os nossos sentimentos.

Porque é preciso coragem para enfrentar o que sentimos.

Porque é preciso coragem para dar o primeiro passo.

Porque a história não se lembra dos fracos.

E depois?

Bom, depois há aquela música que retrata exactamente o que sentimos num determinado momento.

Aquela música que diz o que queremos dizer sem necessidade de criar palavras.

E ficámos a ouvir vezes sem conta com a secreta esperança que a nossa mensagem seja ouvida por quem queremos, mesmo quando sabemos que não ouvirá.


Assim sendo, e porque o que tem que ser tem muita força, não percam tempo com parvoíces que não interessam a ninguém.

Amam alguém*?

Então parem um bocadinho e mandem um sms, um mail, o que seja, a dizer isso mesmo. Pode ser que a pessoa que está "do outro lado" esteja a precisar de ouvir isso.


E, sim, admito. Estou na minha fase de romantismo agudo pisciano. Terrível, meus caros. Terrível....até porque já não tenho idade para estas coisas.

E podem ouvir esta música.

 
* E não se esqueçam que a amizade é uma forma de amar


(E com este post mando um abraço enorme a ti. Sinto a tua falta. Todos os dias.)

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

1º Pensamento de 2012



"Eu não me importo se você é,negro, branco, hétero, bissexual, gay, lésbica, baixo, alto, gordo, magro, rico ou pobre.
Se você for gentil comigo, eu serei gentil com você.
Simples assim."

Eminem

 
É mesmo simples.
 
 
 
 
 

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

We all stand together...

É, provavelmente, uma das frases que afirmamos de forma mais convicta. Porque quando a proferimos queremos que seja uma realidade.

E quando a dizemos nem queremos imaginar que a vida faz o que bem lhe apetece sem nos dar satisfação. Mas a vida manda. Podemos tentar contrariar mas se ela quer de uma determinada maneira, não há nada a fazer.

Mas há algo que a vida não consegue. Definitivamente.

É que, o verdadeiro amor, a verdadeira amizade, mesmo quando racionalmente parecem ter desaparecido, deixam sempre aquela "marquinha". Nem damos pela presença dela. Mas ela está lá....para sempre.





* Obrigado P*


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Porque não defendo:guetos, delatores pidescos, fundamentalismos e desobediência civil. Porque defendo o bom senso