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quarta-feira, 16 de abril de 2014

7 Anos de Blogue - Eu, os Outros e a Blogosfera...




“Se escrevo o que sinto
é porque assim diminuo a febre de sentir.
O que confesso não tem importância,
 
pois nada tem importância.
Faço paisagens com o que sinto”.
Fernando Pessoa

 
Porquê ter criado este blogue?
 
Porquê a insistência em temas que envolvem afectos?
 
 Porquê a opção de colocar pensamentos?
 
Estas foram algumas questões que me foram colocadas ao longo dos sete anos que este blogue existe. Vou tentar responder a todas.
 
Sempre gostei de escrever (aliás, de quando em vez lá me vão acusando de que os meus pareceres são autênticos “testamentos”, tal é a minha dificuldade em parar de escrever quando exponho argumentos/opiniões).  Mas, acima de tudo, gosto de "conversar".
 
É verdade que estamos perante um blog pessoal. Desde logo o objecto está restringido. Poderia, simplesmente, escrever textos que fossem um reflexo daquilo que me acontece na vida e que desejava partilhar ou simplesmente recordar. Não o deixo de fazer de quando em vez.
 
Mas, mais importante para mim do que partilhar experiências pessoais é “conversar”.
 
Tal e qual. Uma conversa virtual, é certo, mas nunca uma conversa hermética. Uma tertúlia onde se discutem ideias, princípios e valores.
 
Um texto pessoal é sempre hermético porquanto não deixa de ser um reflexo daquilo que nos acontece na vida e que desejamos partilhar ou simplesmente recordar.
 
Mas, a vida, é muito mais do que a nossa vivência pessoal.A propósito do que vem acontecendo ultimamente, aqui e ali, na “blogosfera”.
 
Falar do que somos e de como lidámos com os afectos não é fácil, ao contrário do que muitos possam pensar.
 
É relativamente fácil criticarmos um político e/ou uma política governativa. E, ainda mais fácil, criticar os outros. Espezinhar o bom-nome e a honra mesmo sem provas, só porque está na moda a ignomínia.
 
Não é difícil defender a nossa fé, bastará acreditar.
 
E criticar aquele árbitro que se lembrou de marcar uma grande penalidade contra a nossa equipa de coração, quando toda a gente viu que foi falta do atacante que se lembrou de saltar para o costado do nosso defesa? Ainda mais fácil. Então quando não vimos o jogo mais fácil se torna...
 
Mas se perguntarmos a alguém porque razão tomou uma atitude e não outra, dificilmente terá uma resposta imediata. Se perguntarmos porque razão o seu sorriso é falso, ela pensará duas vezes antes de responder. Se perguntarmos a alguém qual é a definição de um qualquer afecto, ela olhará para nós antes de responder e, provavelmente, recorrerá a uma daquelas “frases feitas”, simplesmente porque alguém já pensou nisso antes e ela não tem tempo para pensar em “assuntos menores”.
 
É que, não é fácil falarmos de nós, daquilo que somos e a forma como interagimos com os outros, de e para a sociedade. É bem mais fácil vestir o fato da indiferença e/ou da “pseudo intelectualidade” com que encarámos o mundo diariamente.
 
Comecei a trabalhar aos 16 anos para tirar o curso que queria. Já perdi pessoas que amei, já fui traída, já tive momentos felizes, já sofri, já sonhei, já acordei para a realidade...
 
No fundo, já vivi.
 
Mas, mesmo esta vivência não me dá total segurança para falar convictamente dos meus próprios afectos. Muito menos dos afectos dos outros...
 
Mas gosto de dizer o que sinto, mesmo que não saiba o que dizer...porque, simplesmente, gosto de entender. E é na dialéctica que se aprende. É na troca de opiniões, (em que o respeito para com o outro é a única exigência), que podemos, quiçá, encontrar uma resposta.
 
Não sei definir o amor, a amizade, o ódio, o ciúme, a inveja, a indiferença. Mas em algum momento da minha vida já senti. Porque o ser humano não é um ser isolado. É um ser que interage, que se dá, que se entrega. E que recebe. Recebe por vezes aquilo que não merece e/ou está à espera. E o que fica? O que aprendemos? Mudámos alguma coisa nesta relação de "deve-haver"? Evoluímos enquanto seres humanos e parte das relações que se estabelecem todos os dias? Ou fechámo-nos numa redoma porque é mais seguro?
 
É destes sentimentos que gosto de “conversar”.
 
E gosto de música. É a minha companhia diária.
 

Deixo-vos com o 1º tema que coloquei neste blogue. E a escolha não foi despropositada. Significa bastante para mim. Dedico a "ti" e a todos os que partilham esta minha aventura na blogosfera. Alias e o tema "More than words can say".
 
Tem sido um prazer enorme fazer esta caminhada convosco...

terça-feira, 12 de março de 2013

No longínquo dia 12 de Março de 1965...


Adenda:
 
 
Obrigada a todos o que me fizeram "companhia" neste dia. Soube bem.




Imagem da net


...e por escassos cinco minutos, quis o destino que nascesse esta menina.
 
E o meu destino estava traçado. Basta pensar que nesse ano a música que teve mais sucesso foi esta e a letra diz tudo...
 
 

"J'avais dessiné sur le sable
Son doux visage qui me souriait
Puis il a plu sur cette plage
Dans cet orage, elle a disparu

Et j'ai crié, crié, Aline, pour qu'elle revienne
Et j'ai pleuré, pleuré, oh! j'avais trop de peine

Je me suis assis près de son âme
Mais la belle dame s'était enfuie
Je l'ai cherchée sans plus y croire
Et sans un espoir, pour me guider

Et j'ai crié, crié, Aline, pour qu'elle revienne
Et j'ai pleuré, pleuré, oh! j'avais trop de peine

Je n'ai gardé que ce doux visage
Comme une épave sur le sable mouillé

Et j'ai crié, crié, Aline, pour qu'elle revienne
Et j'ai pleuré, pleuré, oh! j'avais trop de peine

Et j'ai crié, crié, Aline, pour qu'elle revienne
Et j'ai pleuré, pleuré, oh! j'avais trop de peine..."


 E as vezes que eu, anos mais tarde, cantei esta música aos altos berros.


segunda-feira, 12 de março de 2012

E restam-me 3 anos para o meio século...



E apetece-me ouvir isto... porque toda a nossa vida tem um único objectivo: encontrar a nossa verdadeira casa.



segunda-feira, 17 de outubro de 2011

domingo, 17 de outubro de 2010

À minha fofa mais nova...



Fazes hoje 13 anos.

Abraças o mundo com uma ânsia infindável e sempre com um olhar para o futuro.

Nunca deixes de sonhar mas não te esqueças de viver cada segundo da tua vida, porque apesar de não sabermos onde a estrada da vida nos leva, a única certeza é que ela acabará.


Numa folha qualquer
Eu desenho um sol amarelo
E com cinco ou seis retas
É fácil fazer um castelo...

Corro o lápis em torno
Da mão e me dou uma luva
E se faço chover
Com dois riscos
Tenho um guarda-chuva...

Se um pinguinho de tinta
Cai num pedacinho
Azul do papel
Num instante imagino
Uma linda gaivota
A voar no céu...

Vai voando
Contornando a imensa
Curva Norte e Sul
Vou com ela
Viajando Havaí
Pequim ou Istambul

Pinto um barco a vela
Branco navegando
É tanto céu e mar
Num beijo azul...

Entre as nuvens
Vem surgindo um lindo
Avião rosa e grená
Tudo em volta colorindo
Com suas luzes a piscar...

Basta imaginar e ele está
Partindo, sereno e lindo
Se a gente quiser
Ele vai pousar...
 
Numa folha qualquer
Eu desenho um navio
De partida
Com alguns bons amigos
Bebendo de bem com a vida...
 
De uma América a outra
Eu consigo passar num segundo
Giro um simples compasso
E num círculo eu faço o mundo...

Um menino caminha
E caminhando chega no muro
E ali logo em frente
A esperar pela gente
O futuro está...

E o futuro é uma astronave
Que tentamos pilotar
Não tem tempo, nem piedade
Nem tem hora de chegar
Sem pedir licença
Muda a nossa vida
E depois convida
A rir ou chorar...

Nessa estrada não nos cabe
Conhecer ou ver o que virá
O fim dela ninguém sabe
Bem ao certo onde vai dar

Vamos todos
Numa linda passarela
De uma aquarela
Que um dia enfim
Descolorirá...
 
Numa folha qualquer
Eu desenho um sol amarelo
(Que descolorirá!)

E com cinco ou seis retas
É fácil fazer um castelo
(Que descolorirá!)

Giro um simples compasso
Num círculo eu faço
O mundo
(Que descolorirá!)...

Toquinho / Vinicius de Moraes / G.Morra / M.Fabrizio






terça-feira, 16 de março de 2010

Pode ser um destes dois...

Já que este ano não tive direito a bolo de aniversário, aqui ficam algumas sugestões para me oferecerem para o próximo ano (se eu lá chegar), e que estão de acordo com esta menina:


Este, acreditem, é a minha "cara-chapada". Só falta mesmo a chávena de café.
Ah, e sou morena! Ok...e não tenho asas de anjo...



Relativamente a este exemplar se me ofereceram os verdadeiros em vez do bolo ficarei duplamente agradecida (até porque já não tenho 21 aninhos).



O António Pais tentou vender-me o bolo que se segue mas, e apesar de agradecida, acho que só me devem oferecer quando eu estiver "caquética", certo?




terça-feira, 9 de março de 2010

E já recebi a minha primeira prenda de anos...

Nota - Apesar de ser possível obter a imagem da capa do livro na net,
optei por uma imagem da savana africana para proteger o anonimato



A blogosfera tem destas coisas.

Recebemos carinho e apoio de quem nem sequer conhecemos pessoalmente.

Já recebi uma prenda de anos adiantada, oferecida pelo Sarraceno.


Trata-se de um romance (na verdade ofereceu-me dois para que a minha cara-metade não "surripasse" o meu) que nos leva até às terras quentes de África, centrando-se "...numa história de amor entre dois jovens que tudo ultrapassam para viver um amor proibido". E mais não digo, até para manter o anonimato do seu autor.


Apenas posso agradecer a amabilidade e o carinho demonstrados com um "obrigado". Obrigado, igualmente, pela dedicatória e, só para que conste, a pessoa a quem o livro é dedicado tem o mesmo nome da minha filha mais nova.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Esta é para ti Sadeek

Não tive tempo para lhe fazer uma surpresa como gostaria.

As palavras não serão muitas mas verdadeiras.

És uma das pessoas que me impediu, até ao momento, de desistir do blogue.



És dos poucos que consegue dizer a palavra certa no momento certo quando preciso.


És dos poucos que gostaria de conhecer pessoalmente e que ainda não conheço.


Sadeek, parabéns. Passa um grande dia.



quinta-feira, 12 de março de 2009

Então não sou mulher de confiança!...



Nunca confie na mulher que diz a verdadeira idade,
pois se ela diz isso...
Ela é capaz de dizer qualquer coisa.

Oscar Wilde



Então não confiem. A partir de hoje estou a seis anos do meio século de existência.


Fosga-se!!!!!!!!!!!!

Ah, é verdade. Sou capaz de dizer qualquer coisa desde que sejam disparates. Mas a minha idade já me permite tais devaneios.

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Porque não defendo:guetos, delatores pidescos, fundamentalismos e desobediência civil. Porque defendo o bom senso