Mostrar mensagens com a etiqueta Para Reflectir. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Para Reflectir. Mostrar todas as mensagens

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Atenção!!! Este post é para ser visto e ouvido com algum recato...

Não me responsabilizo por eventuais danos.

Sendo certo que ele não deixa de ter alguma razão.

Mas preparem-se... para o "Vlog do Fernando":




quarta-feira, 28 de abril de 2010

O "Eu" e os "Outros"...




"Sempre que nos acontece descobrir algo que os outros supõem que nunca vimos, não corremos a chamar alguém para que o veja connosco? - Oh, meu Deus, o que é? Se, por acaso, a visão dos outros não nos ajudar a constituir em nós, de algum modo, a realidade daquilo que vemos, os nossos olhos já não sabem o que vêem; a nossa consciência perde-se, porque aquilo que pensamos ser a nossa coisa mais íntima, a consciência, significa os outros em nós; e não podemos sentir-nos sós. "

Luigi Pirandello (escritor italiano, 1867-1936), in 'Um, Ninguém e Cem Mil'


Quando não temos a capacidade de nos colocar, nem que seja por breves momentos, no lugar do outro, quando nos limitámos a ver o mundo à nossa imagem e semelhança, quando julgámos os outros pelos nossos próprios padrões, corremos o risco de perder a noção da realidade.


É que, não somos melhores só porque criticámos os outros. Tal como Samuel Butler escreveu:



"A consciência é muito bem educada. Deixa logo de falar com aqueles que não querem escutar o que ela tem a dizer"


O Gigante e o Pigmeu...



Um dia cheguei a casa a chorar da escola.

Uma colega tinha-me "agraciado" com aquelas duas palavras mágicas para qualquer mulher: "feia e gorda".


Depois de algumas insistências o meu pai lá conseguiu que eu lhe dissesse o motivo do meu choro.


O meu pai olhou para mim e não disse nada.


Uns minutos mais tarde voltou ao meu quarto com um livro. Entregou-me e disse-me: lê a frase que está sublinhada na página 22 e reflecte.


A frase era esta:

Quando vemos um gigante,
temos primeiro de examinar a posição do sol

e observar para termos certeza
de que não é a sombra de um pigmeu.

Friedrich Novalis




O meu pai era único!



Pena é que eu me esqueça dos ensinamentos dele.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Viver? Ou sobreviver?


"Nós falamos demais,
amamos raramente,
odiamos frequentemente.
Nós bebemos demais,
gastamos sem critérios.
(...)
.

Aprendemos a sobreviver,
mas não a viver;
adicionamos anos à nossa vida
e não vida aos nossos anos.
Fomos e voltamos à Lua,
mas temos dificuldade em cruzar a
rua e encontrar um novo vizinho.

Conquistamos o espaço,
mas não o nosso próprio.

(...)

Estamos na era (...) do homem grande, de carácter pequeno;

lucros acentuados e relações vazias.

Essa é a era de dois empregos,

vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados.

Essa é a era das viagens rápidas,

fraldas e moral descartáveis,

das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas 'mágicas'.

Um momento de muita coisa na vitrina e muito pouco na dispensa.

George Carlin


sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

O casamento...


"Se uma pessoa diz a outra que a ama, a própria linguagem supõe a expressão "para sempre". Não tem sentido dizer: - Amo-te, mas provavelmente só durará uns meses, ou uns anos, desde que continues a ser simpática e agradável, ou eu não encontre outra melhor, ou não fiques feia com a idade. Um "amo-te" que implica "só por algum tempo" não é um amor verdadeiro. É antes um "gosto de ti, agradas-me , sinto-me bem contigo, mas de modo algum estou disposto a entregar-me inteiramente, nem a entregar-te a minha vida".

Mikel Santamaría Garai

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Medo de perder...


Paulo Coelho escreveu a seguinte frase:

"Quantas coisas perdemos por medo de perder"

Já estão a imaginar o tema de hoje... O que é que já perderam com medo de perder?

E não terá sido o medo de perder que vos impediu de ganhar?

Eu sei que para uma quarta-feira bem podia ter escolhido outro tema qualquer para conversarmos, mas ainda estou sob efeito de uma longa noite de insónias...e, quando não durmo, vocês já sabem como fico!

Já agora, não se esqueçam de continuar a participar no desafio sobre o dia dos namorados. É só até amanhã. Sexta-feira é para votar na melhor frase...

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Amor eterno...


Emanuel Wertheimer afirmou:

O amor eterno é de muito breve duração;
podemos odiar eternamente,

porém, amar eternamente, não.


Várias questões se levantam com este pensamento.


Vejamos:

Acreditam no amor eterno entre duas pessoas (e não falámos aqui do amor que deriva de laços de parentesco)?

O ódio é um sentimento mais forte que o amor?

sábado, 2 de janeiro de 2010

A Fábula do Ouriço Cacheiro




"Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio.
Os ouriços cacheiros, ao perceberem a situação, resolveram juntar-se em grupos, assim agasalhavam-se e protegiam-se mutuamente, mas os espinhos de cada um feria os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam mais calor.
Por isso decidiram afastarem-se uns dos outros e voltaram a ficar congelados, então precisavam fazer uma escolha:
Ou desapareceriam da Terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros.
Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos.
Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que a relação com alguém muito próximo podia causar, já que o mais importante era o calor do outro.
E assim sobreviveram.

Conclusão:

Um bom relacionamento não é aquele que une pessoas “perfeitas”, mas aquele onde cada um aprende a conviver com os defeitos do outro, e admirar as suas qualidades."

(Autor: desconhecido)


De facto, não há pessoas perfeitas nem relações idílicas. O segredo está em respeitar cada pessoa e aprender a relativizar o que é, de facto, importante.


sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Covardia?


Ghandi afirmou: "Um covarde é incapaz de demonstrar amor; isso é privilégio dos corajosos"


Por seu turno, Bob Marley disse: "“ A maior covardia de um homem é despertar o amor de uma mulher sem ter a intenção de ama-lá"


É mesmo assim? Será que a recusa em amar alguém é um acto de covardia? Ou uma simples opção de vida? Isto é, o ser humano não está constantemente a ser posto à prova em matéria de amor?


Shakespeare questionou uma vez porque razão o amor, aparentemente tão doce, se torna prepotente e brutal quando posto à prova.


Eis o tema deste fim-de-semana. Digam da vossa justiça...


Bom fim-de-semana!


quinta-feira, 28 de maio de 2009

Dupla personalidade? Ou, simplesmente, um ser humano...


"Terça-feira, 1.º de Agosto de 1944

Querida Kitty

“Pequeno feixe de contradições.” Foi assim que terminei minha última carta e é assim que desejo principiar esta. “Um pequeno feixe de contradições.” Pode me dizer exactamente o que é isto/ Que quer dizer contradição? Como acontece com tantas outras palavras, pode significar duas coisas: contradição de fora e contradição de dentro.

A primeira é a costumeira “não cede facilmente, sempre sabe mais, tem sempre a última palavra”, enfim, todas as qualidades desagradáveis de que me acusam. Da segunda, ninguém sabe, o segredo é meu.

Já disse a você, certa vez, que possuo dupla personalidade. Em uma delas encontra-se minha alegria exuberante, que faz graça de tudo, meu entusiasmo e principalmente a maneira como levo tudo na brincadeira. Talvez por isso não me ofenda um flerte, um beijo, um abraço, uma anedota suja. Esta está quase sempre à espreita e empurra o outro, que é muito melhor, mais profundo e mais puro. Você precisa compreender que ninguém conhece o lado melhor de Anne, e é por isso que a maioria das pessoas me acha insuportável. Se durante uma tarde faço uma porção de palhaçadas, todos se fartam de mim por um mês. Realmente, é como filme de amor para pessoas de mentalidade séria: simples distração que diverte, sem chegar a ser boa. Envergonho-me de contar isso a você, mas como é verdade, vou falar. Meu lado superficial e frívolo está sempre mais alerta que o lado profundo, e por isso há de sair sempre vencedor. Você nem imagina quantas vezes tentei empurrar para longe essa Anne. Tentei mutilá-la, escondê-la, porque, afinal de contas, ela é apenas metade do total que se chama Anne; mas não adianta, e eu sei, também, por que não adianta.

Tenho muito medo de que as pessoas que me conhecem superficialmente venham a descobrir que possuo um outro lado, melhor, mais bem-cuidado. Receio que riam de mim, que me achem ridícula e sentimental, que não me levem a sério. Estou acostumada a não ser levada a sério, mas é só a Anne despreocupada que se acostumou a isso e o suporta. A Anne mais profunda é sensível demais para tal. Se realmente obrigo a Anne boa a ir para o centro do palco, nem que seja por quinze minutos, ela se encolhe toda e acaba cedendo o lugar à Anne número 1, e antes que perceba o que se passa, vejo que desapareceu.

A boa Anne, portanto, não aparece quando tem gente, até hoje nunca se mostrou, nem uma só vez, mas é a que predomina quase sempre quando estamos a sós. Sei exatamente como desejaria ser, como sou, aliás... lá no íntimo. Infelizmente sou assim só para mim mesma. E estou certa de que é por isso mesmo que eu digo que intimamente tenho um gênio bom e que os outros pensam que exteriormente é que tenho gênio bom. No íntimo sou guiada pela Anne pura , mas exteriormente não passo de uma cabritinha travessa, à solta.

Como já disse, nunca expresso meus sentimentos verdadeiros sobre coisa alguma, e foi assim que adquiri a fama de namoradeira, sabe-tudo e leitora de histórias de amor. A Anne jovial dá risada, uma resposta atrevida, sacode os ombros com indiferença, comporta-se como se não ligasse, mas as reações da Anne silenciosa são exatamente o oposto. Para ser sincera, devo admitir que isso me magoa, que tento mudar por todos os meios, mas que estou sempre em luta contra um inimigo muito mais poderoso.

Dentro de mim soluça sempre a mesma voz: “Pronto, nisto é que você se tornou! Sem caridade, ares superiores, atrevida. Ninguém gosta de você, e isso por você não atender aos conselhos da sua metade melhor”.

Bem queria atender, mas não adianta; se fico sossegada e séria, todos pensam que estou tramando alguma e, então, tenho que sair da situação inventando nova brincadeira; isso sem falar na minha própria família, que certamente pensaria que estou doente e me faria engolir comprimidos para dor de cabeça, para os nervos, me apalparia o pescoço e a cabeça para ver se tenho febre, me perguntaria se ando com prisão de ventre e, não achando nada, acabaria me criticando por meu mau humor. Não agüento esses cuidados: se me fiscalizam fico malcriada, depois infeliz e, finalmente, viro meu coração do avesso para que o lado mau fique de fora e o bom para dentro, e continuo tentando encontrar a maneira de ser como desejo ser, como poderia ser, se... se não houvesse mais ninguém vivo neste mundo...

Sua Anne."


Penso que a maioria de nós terá lido isto...


segunda-feira, 1 de setembro de 2008

O que custa mais?




O NUNCA MAIS de não ter quem se ama torna-se tão irremediável

quanto não ter NUNCA MAIS de se ter quem morreu.

E dói mais fundo - porque se poderia ter,já que está vivo(a),

mas não se tem, nem se terá...


Caio Fernando de Abreu

E para vocês? O que custa mais?





Bubbly - Colbie Calliat

domingo, 31 de agosto de 2008

No fundo não queremos ser entendidos?





Tenho que confessar que muitas vezes os temas que abordo são a sequência lógica dos comentários que os meus amigos vão deixando neste cantinho.

A propósito do pensamento para o fim-de-semana, o Pensador focou um ponto interessante. Afirmou ele que, e cito: “Muitas vezes pedimos alguém que nos entenda mas no fundo não queremos nada ser entendidos”. Será mesmo assim?


Vejamos:


Em tom de brincadeira, mas que assume uma verdade insofismável, eu costumo dizer que ninguém procura os advogados para evitar problemas. Nem, sendo um pouco mais radical, para resolver os problemas. Pelo menos não no sentido comum.

De facto, em quase 20 anos na área do direito criminal, posso com alguma legitimidade afirmar que mais de 80% das pessoas que defendi apenas queriam alguém com quem “partilhar” os seus problemas. No subconsciente dessas pessoas passará, quiçá, a ideia de que partilhando os problemas deixarão de existir, ou, no mínimo, serão mais fáceis de enfrentar.

Mas na partilha que ansiosamente procuram eles também querem ser entendidos.

Querem que alguém entenda porque fizeram algo que está errado. Ou, quando eles próprios não conseguem encontrar uma justificação plausível para um acto e procuram desculpabilizarem-se com razões incoerentes e ilógicas, querem que alguém partilhe dessa irracionalidade.


Desde aquele que praticou um mero ilícito contra-ordenacional, até aquele que roubou, violou ou matou, todos eles acabam por partilhar quase toda a sua vida. Mesmo que não tenha nada a ver com o caso. É como uma expiação que os fazem sentir mais humanos. Mas, para isso, têm que partilhar. Para isso, têm que saber que a outra parte os entende (mesmo que aparentemente).

Tudo isto para dizer o seguinte:

Quando pedimos a alguém para nos entender, o que queremos é partilhar. E, quando do outro lado está alguém disposto a partilhar, estamos, de facto, a ser entendidos porque era isso que desejávamos nesse momento.

O que a experiência da minha vida me tem demonstrado é que sou muito boa a partilhar.


Mas, o inverso, não é verdadeiro.



LOVE OF MY LIFE - QUEEN




quarta-feira, 4 de junho de 2008

Para reflectir



Vinícius de Morais disse um dia que a mulher tinha que ter qualquer coisa além da beleza.

Mas, tem que ter o quê?
Deixo à vossa consideração.





Vulnerable - Roxette

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Para reflectir


O que nos outros chamamos de pecado, para nós é experiência
Ralph Waldo Emerson



quarta-feira, 9 de abril de 2008

Para reflectir


“As pessoas entram em nossa vida por acaso, mas não é por acaso que elas permanecem.”

Lilian Tonet

Para Reflectir


E se me achar esquisita, respeite também. Até eu fui obrigada a me respeitar.

Clarice Lispector





quarta-feira, 2 de abril de 2008

terça-feira, 1 de abril de 2008

Não sei se já vos aconteceu...



É difícil dizer quem nos faz mais mal:
inimigos com as piores intenções ou amigos com as melhores.

E.R.Bulwer-Lytton

Mensagens

Arquivo do blogue


Porque não defendo:guetos, delatores pidescos, fundamentalismos e desobediência civil. Porque defendo o bom senso