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sexta-feira, 16 de abril de 2010

16 de Abril de 2007


Foi no dia 16 de Abril de 2007 que escrevi o primeiro post deste blogue.

Alguns perguntarão porquê "Ni-Entre Amigos". Questionarão se não estarei a menorizar a palavra amizade.

Já afirmei muitas vezes que os meus verdadeiros amigos não ultrapassam o número de dedos que tenho numa mão. São os meus AMIGOS.

Mas será que há vários tipos de amizade?

Sempre entendi que temos "AMIGOS" e "conhecidos". Mas há também quem defenda que existe uma outra categoria de amigos: "os amigos profissionais" (aqueles relacionamentos que mantemos em termos profissionais e que se baseiam na "utilidade recíproca").

Mas, independentemente da noção que temos de "amizade", a dúvida mantém-se. Porquê este nome?

Este é um blogue cujo tema principal é a relação entre pessoas. Os sentimentos individuais e colectivos. Os afectos. E, ao contrário do que possa parecer não é um tema fácil.

Fácil é falar de política ou de desporto (apesar dos nossos afectos não serem alheios às opiniões que omitimos quanto a estas duas questões). Mas todos nós temos dificuldade em dar a conhecer o nosso íntimo. Em dar a conhecer as nossas fragilidades, as nossas dúvidas, os nossos medos...

O curioso é que o ser humano tem, na maioria das vezes, maior facilidade de partilhar os seus seus sentimentos com quem não conhece, provavelmente por saber que não será tão criticado se a sua ideia fugir aos dogmas e ícones ditos "normais".

Todos nós temos um "nome" virtual. Mas é sobre esse nome virtual que muitas vezes nos damos a conhecer aos outros e, acima de tudo, a nós próprios. Porque nos "obrigam" a uma viagem de auto-conhecimento. E nessa viagem vamos descobrir coisas sobre nós que nunca tínhamos imaginado.

Mais, ainda, quantas vezes foram os nossos "amigos virtuais" que nos levantaram a moral? Que nos deram uma palavra de incentivo? Que nos ajudaram a sorrir de novo? Que nos disseram que, apesar de tudo, vale a pena saborear a vida?

Não tenho resposta para a pergunta colocada logo no início deste post. Será que existe um patamar entre AMIGOS e conhecidos?

Apenas sei que os AMIGOS são a família que temos oportunidade de escolher.

Apenas sei que a amizade é, em si mesmo, uma viagem. Uma longa viagem de descobrimento de afectos e sentimentos.

E nos últimos 3 anos tem sido uma viagem que me tem dado mais do que aquilo que esperava...

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Para este fim-de-semana...




Deixo-vos um desafio:

George Sand afirmou:

"Há cem mil maneiras
de perder o amor de uma mulher
e a única que não se previu
é, precisamente, a que se realiza"




Não fazendo distinção do género, já vos aconteceu perder o amor de alguém por algo que tenham feito? Em caso afirmativo, previram esse desfecho?

Numa perspectiva diferente:

O meu melhor amigo confessou-me um dia que a sua máxima era: "Não quero ter razão. Quero ser feliz".

Mas pergunto: o que nunca perdoariam à pessoa que amam?

O confessionário está aberto.

Bom fim-de-semana!


sexta-feira, 19 de junho de 2009

Desculpa Amiga...




Nunca ninguém viu ninguém que o amor pusesse tão triste.
Essa tristeza não viste, e eu sei que ela se vê bem...

Cecília Meireles


Este pensamento adapta-se perfeitamente a uma conversa que mantive hoje com uma amiga.

A certa altura ela manifestou-me a sua tristeza pelo facto da pessoa de quem gosta ter um comportamento inconsistente no sentido de que afirma que a ama mas é capaz de estar dias e dias sem dar notícias.

Talvez como consequência de nunca ter conseguido lidar muito bem com a indiferença, para além de estar a passar um período de profunda descrença no ser humano, fui um pouco dura e disse claramente que quando se gosta, gosta-se. Ponto final. Não se anda com rodeios ou joguinhos. Uma pessoa que vota outra à indiferença não gosta dela, nem nunca gostou. Ponto final.

Ninguém que actua dessa forma merece a nossa tristeza.

Mas, agora que acabo de escrever isto, fico com a sensação que não a ajudei muito. Quem ama e sente que o seu sentimento não é retribuído está fragilizada e, muitas vezes, apenas quer uma palavra amiga e um pouco de apoio emocional para enfrentar as dúvidas.

Nestas alturas, uma mentira pode ajudar mais do que uma verdade. Mas sou incapaz de mentir a quem gosto.

Desculpa Amiga!

segunda-feira, 7 de julho de 2008

«Amar é ser feliz?»





"Quanto mais envelhecia, quanto mais insípidas me pareciam as pequenas satisfações que a vida me dava, tanto mais claramente compreendia onde eu deveria procurar a fonte das alegrias da vida.

Aprendi que ser amado não é nada,enquanto amar é tudo.

O dinheiro não era nada,o poder não era nada.
Vi tanta gente que tinha dinheiro e poder,e mesmo assim era infeliz.

A beleza não era nada.
Vi homens e mulheres belos, infelizes, apesar de sua beleza.

Também a saúde não contava tanto assim.
Cada um tem a saúde que sente.
Havia doentes cheios de vontade de viver e havia sadios que definhavam angustiados pelo medo de sofrer.

A felicidade é amor, só isto.
Feliz é quem sabe amar.
Feliz é quem pode amar muito.

Mas amar e desejar não é a mesma coisa.

O amor é o desejo que atingiu a sabedoria.
O amor não quer possuir.
O amor quer somente amar."


- Hermann Hesse -

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Porque não defendo:guetos, delatores pidescos, fundamentalismos e desobediência civil. Porque defendo o bom senso