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quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Por "amor" aos sapatos...valerá tudo?

Imagem daqui



"Encurtam dedos, injectam colagénio na planta dos pés, e até amputam o mindinho. Por uma maior resistência em cima dos saltos, elas não olham a cirurgias nem dão ouvidos a alertas de saúde...O fenómeno inclui, além da redução de dedos... a amputação do dedo mindinho e ainda a administração de injecções de colagénio nas plantas dos pés" - ler artigo completo aqui) -.

Não vou criticar quem opta por soluções tão radicais porque cada uma sabe de si e faz as opções de vida que bem entende.

Mas que me custa a interiorizar a ideia de uma mutilação para poder andar de saltos altos, lá isso custa.


 

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Da vergonha alheia...

Uma das coisas que não consigo entender, mas também sou "apanhada", é a "vergonha alheia".

Isto é, a situação nem tem nada a ver connosco, a pessoa envolvida está à vontade e nós é que estamos envergonhados (mas, claro está, disfarçando sempre ora com um sorriso irónico, ora afastando rapidamente o nosso olhar).

Pertenço ao grupo daquelas que entende que cada um se veste de acordo com os seus próprios gostos e da forma como se sente bem.

Mas estaria a ser hipócrita se não dissesse que existem situações em que sou envolvida pela malfadada "vergonha alheia".

E vá-se lá saber porquê o Verão é a estação ideal para este síndrome.


                      

Elas são as mamas à mostra (uma coisa é um bom decote, outra coisa é ter as duas mamas prestes a saltar), elas são as leggins com instruções para mostrarem mais do que um biquini  mostra na praia, ou as calças branças que fazem questão de expôr as cuecas às florzinhas ou com bolinhas amarelas.

Confesso, ainda não consegui determinar em que medida pormenores desta natureza acrescentam sensualidade à mulher.



domingo, 6 de maio de 2012

O que a vida me ensinou...





Vamos ser claros:

Na sociedade actual existe um novo conceito de beleza: uma mulher para ser bonita tem que ser magra. Só assim é aceite socialmente.

Mas se aceitarmos que a magreza é condição “sine qua non” para se ser aceite socialmente, chegamos, inevitavelmente, a uma outra constatação: todas aquelas que não são magras são feias, logo, excluídas.

Joana Novaes, psicóloga do Núcleo de Doenças da Beleza do Centro de Investigação e Atendimento Psicológico da Universidade Católica do Rio de Janeiro, numa reportagem no”Notícias Magazine” de 14.10.2007 sob o título “Ser Mulher, ser feia, ser excluída”, afirmou: "...a gordura é uma das atribuições mais representativas de feiura na cultura actual...ser feia é uma das mais penosas formas de exclusão social. E ser feia é não ter o corpo e a estética socialmente aceites, ou seja, ser magra, jovem e saudável...”. Acrescenta a autora: “É o difícil peso da gordura, a dor da feiura”.

No referido artigo, são apresentados dois grupos de “gordos”: o grupo dos “obesos benignos” e os “obesos malignos”. O primeiro grupo é constituído pelas gordas bem dispostas que “parecem querer desculpar-se da inadequação física através de uma convivência social agradável”, são as denominadas gordas toleradas. No segundo grupo teremos aquelas que não se preocupam em agradar e a consequência é serem imediatamente excluídas.

Devo confessar: tenho 10 quilos acima do peso que é recomendado para a minha altura e para a minha idade. Mas este “acréscimo” sempre me “perseguiu" desde pequena. Cresci acompanhada por esses magníficos epítetos que as crianças (as tais que nunca têm maldade), são peritas em dizer: “lá vem a baleia”, “lá vem a balofa”.

Assumo: sempre tive complexos de inferioridade pelo facto de ser “gorda”. Talvez não os tivesse se vivesse no século XIX pois seria considerada uma mulher formosa.

Com o tempo fui percebendo que apesar de ter outro tipo de atributos os mesmos não eram suficientes para colmatar o “defeito” de ser gorda. E, ainda hoje, é assim. Quer se queira, quer não, o nosso corpo é o nosso cartão de visita.

Mas, interiormente, sempre me recusei a ser excluída. Optei, então, por pertencer ao “grupo das gordas benignas”, começando por gozar com o meu próprio “defeito”. Quando era “brindada com aqueles epítetos, respondia: “não faz mal, o homem tem mais que apalpar”. Umas vezes ganhava a batalha (principalmente quando respondia aos rapazes, dado que na flor da adolescência começavam a pensar se não estariam a perder uma grande oportunidade). Mas com as raparigas (ai essa eterna vontade de sermos as nossas próprias inimigas, sempre prontas a humilhar a mais próxima não vá ser uma oponente forte numa competição estéril), ainda era mais gozada.

Mas a idade também ajuda a lidar com estas situações.

Hoje em dia, já consigo brincar com a empregada de uma loja quando pretendo vestir uma saia que fica entalada na anca, dizendo que a costureira se enganou a cortar o tecido.

Mas em pleno século XXI, e após 47 anos de idade, a vida ensinou-me que Jean Paulhan tinha boas intenções quando escreveu:


"Pode-se amar até a loucura uma mulher feia,
por encantos que superam os encantos da beleza".



Mas o estigma prevalece.


A música pode ser esta.



sexta-feira, 20 de abril de 2012

quarta-feira, 28 de março de 2012

A sensibilidade feminina e a moda...



No post de hoje "A Minha Essência"  apela hoje às mulheres para "buscar no íntimo de cada uma a sensibilidade feminina", terminando com a seguinte frase:


" Há cores e cores! Há gostos e gostos! Há quem vá rigorosamente pelas tendências da moda e as que vão rigorosamente pela assertividade da coerência. Tudo analisado, é o que salta à vista, matemático."

Concordo em absoluto com ela porque quer aceitemos, ou não, temos que adequar as tendências da moda aos nossos gostos pessoais e ao corpo que a mãe natureza nos impingiu. Esse trabalho de adequação é feito utilizando uma arma subaproveitada pela maioria das mulheres: sensibilidade feminina.

Mas a ânsia de estar, por um lado, a par da moda e, por outro lado, por pensarem que "quanto mais carne mostram" mais atractivas se tornam aos olhares dos outros é mais forte. E depois?

Bom, depois, dá nisto...

Imagem recebida por mail

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Conversa de trintonas...



É que desde o início do ano só ouço trintonas a lamentarem-se que aumentaram de peso.

Deve ser mesmo um problema de idade. É que eu não aumentei uma grama.

(Cá entre nós, estou convencida que o motivo é outro. É que, de uma maneira geral, as trintonas gostam de passar o Natal em casa dos pais e pouco ou nada têm que fazer. Já as quarentonas recebem a "famelga" toda em casa e têm que trabalhar que nem umas doidas).


E fiquem com a música que me está a fazer companhia.


segunda-feira, 4 de abril de 2011

Pensamento da semana...


As mulheres mentem bem porque, ao mentirem,
quase se convencem de que estão a dizer a verdade.

Henri Régnier


Até porque às vezes, a verdade "inventada" não é tão dolorosa quanto a verdade, "verdadeira".


E, por breves instantes, a verdade "inventada" consola e anima.


Mas, mais tarde ou mais cedo, a verdadeira acaba por destruir a inventada...e o grau de sobrevivência é bem menor...

A maturidade emocional alcança-se quando se enfrenta a realidade, por pior que ela seja, de frente.

 



terça-feira, 15 de março de 2011

Só para que conste...



Uma mulher devia nascer sem pêlos.

Ou, em aternativa, ser moda ter muitos.

Mas qual quê...ainda pagamos para sofrer.

Chiça!!!


quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

As quarentonas e a moda...

"Desde que uma mulher tenha brilho nos olhos,
nenhum homem irá reparar se ela tem rugas em volta deles."
Dolores Del Rio
 
 
Nunca fui escrava da moda por duas ordens de razão:

Em primeiro lugar, os estilistas imaginam os seus "trapos" num corpo feminino perfeito. Ora, salvo algum milagre da mãe natureza ou dos produtos resultantes das inovações da cirurgia plástica, a maioria das mulheres têm o corpo que genéticamente lhes coube na rifa.

Em segundo lugar, os estilistas não têm como modelo a imagem de uma quarentona ou cinquentona.

Hoje ao vir para o trabalho cheguei à conclusão que a maioria das mulheres com quem me cruzei vinham vestidas da mesma forma: leggins, camisola curta e botas acima do joelho.

Ora, se esta "vestimenta" até é capaz de ser engraçada na minha filha de 13 anos e, vá lá, numa jovem de vinte anos que tenha um corpo "jeitosinho", já é completamente disparatada numa mulher com 1.50 de altura e 80 Kg. de peso como pude hoje constatar.

É que, convenhamos, ter umas pernas que não chegam a um metro, com umas botas de 70 cm, é, no mínimo, ridículo.

Mas mais disparatado se torna quando a mulher tem mais de 40 anos.

Com os meus 45 anos considero-me uma pessoa nova graças ao meu espírito jovem. Mas seria uma autêntica palermice pretender "rivalizar" com as minhas filhas. Uma mulher de 40 anos pode ser moderna e sensual sem caír no ridículo. Pode andar de acordo com as tendências da moda sem ser "clone".

A moda pode ajudar-nos a encontrar soluções que se adequem ao nosso corpo e à nossa forma de estar e de ser de acordo com as tendências de uma determinada estação. E é desta forma que a mesma deve ser encarada.

É que, conforme dizia a minha mãe, quando uma mulher de 40 pretende através do aspecto exterior competir com uma mulher de vinte ou trinta fica sempre a perder.




terça-feira, 27 de abril de 2010

Lingerie XXL...


"Um anúncio com lingerie XXL que as estações americanas de televisão Fox e ABC não queriam, por ser demasiado provocante, vai passar em ambos os canais em horário nobre.

O braço-de-ferro entre a marca Lane Bryant e as duas estações de televisão acabou com a vitória em tribunal da marca de roupa. As estações de televisão alegavam que o anúncio era demasiado arrojado e a marca acusou-as de estarem com preconceitos em relação a mulheres mais gordinhas e decotes pronunciados. Esta semana o anúncio irá para o ar no intervalo de "American Idol" - ver notícia aqui -.


Esperem aí...

Se as modelos fossem magras já não era provocante?

Mas, então, isso quer dizer que as mulheres "mais gordinhas" são mais provocantes que as magras.

Já ganhei o dia!


Se quiserem ver o vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=VMxyZQfMmM4

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Mulher coragem...






Eis a prova de que as mulheres têm coragem para enfrentar os homens sozinhas por mais poderosos que eles sejam...



domingo, 8 de março de 2009

Violência sobre as Mulheres


No ano passado escrevi que ficaria feliz quando não houvesse necessidade de existir o "Dia Internacional da Mulher" pois tal significaria que a igualdade de oportunidades era uma realidade.



Infelizmente, no último ano não só se assistiu a um aumento das desigualdades (basta ver quem são os mais afectados pelo desemprego), como se constata um aumento de casos limite de violência doméstica .


É, pois, oportuno, recordar o Relatório da AMNISTIA INTERNACIONAL sobre a violência doméstica em Portugal publicado em 24 de Janeiro de 2007, apenas e tão só, porque se mantém perfeitamente actual.


«Mulheres (In)Visíveis
A AI Portugal lançou no dia 2 de Outubro de 2006, o Relatório «Mulheres (In)Visíveis», integrado na Campanha Internacional “Acabar com a Violência Sobre as Mulheres”, e que procurou recolher os dados nacionais disponíveis sobre as violações dos direitos humanos das mulheres em Portugal.


Esta pesquisa coloca o problema da violência doméstica como o mais grave e persistente crime silencioso a que as mulheres estão sujeitas, na medida em que se tomou consciência que os dados apresentados são apenas a ponta do iceberg. Como tal a AI considera inadiável alertar, investigar, e cooperar no âmbito deste fenómeno.Com este relatório a AI Portugal lança as suas bases de trabalho no contexto do combate à violência doméstica, iniciando assim um projecto que visa dar um contributo para a erradicação deste problema.


Esta investigação permitiu perceber que:



1. Tem sido desenvolvidos esforços no sentido de providenciar formação adequada por parte dos órgãos policiais, em parceria com ONGs que lidam com estes problemas, para um mais eficaz acompanhamento das vitimas;
2. Existe uma grande dificuldade em obter dados concretos no que diz respeito à quantidade de casas-abrigo em funcionamento no país. No entanto, é apontado frequentemente pelas entidades/organizações que lidam com este assunto, a inexistência de um número suficiente para fazer face aos casos de violência doméstica, assim como uma lacuna na abrangência do total do território nacional. Além disso, a gestão e os critérios de aceitação das vítimas são pouco claros, na medida em que não são comuns;
3. Os casos totais divulgados aumentaram de 2004 para 2005. No entanto este aumento pode não reflectir o aumento de casos de facto, mas a sensibilização da sociedade em geral e a possibilidade de qualquer pessoa poder fazer uma queixa desta natureza, visto ter passado a ser considerado crime público;
4. O grau de parentesco entre a vítima/agressor é maioritariamente o de cônjuge – 57% a 87% dos casos verificados;
5. Os distritos que apresentam maiores ocorrências são Lisboa e Porto, o que pode significar não uma maior incidência nestes distritos, mas uma maior sensibilização e/ou informação das populações;
6. Os crimes mais frequentes são a Ofensa à Integridade Física e os Maus-Tratos Psicológicos;
7. Pela análise das estatísticas divulgadas pelas autoridades, verifica-se que em média, em 10% dos casos de violência doméstica, são utilizadas armas de vários tipos, incluindo armas de fogo.
8. A forma mais recorrente na violência doméstica é a violência física de facto, com o uso de murros e pontapés. A coacção, as ameaças e a difamação são também preocupantemente recorrentes;
9. As mulheres vítimas de violência continuam a dirigir-se mais frequentemente a ONG’s, do que a apresentar queixa oficial nos órgãos policiais.»

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Trintões, trintonas, quarentões, quarentonas e afins - II Parte


Como me perdi no meio dos comentários ao post anterior, penso que é preferível elaborar as conclusões a que chegaram os meus Amigos:



1ª A Pinxexa está em alta e recomenda-se;


2ª O trintão não é, definitivamente, filho da Pinxexa;


3ª A dita cuja (a cinquentona), está com graves problemas de visão e necessita de uma consulta da especialidade com urgência;


4ª Eu aparento mais 10 anos que a Pinxexa (apesar de só ter mais 3).


5ª Ai que contente eu estou hoje!...

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

A beleza da mulher....





Vinícius de Morais escreveu:


“A mulher tem que ter qualquer coisa além da beleza”


Ora muito bem, na vossa opinião o que é que a mulher tem que ter para além da beleza?

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

sábado, 11 de outubro de 2008

CARAS

Tal como o Pensador e o Requiem, também eu elaborei uma capa para a Caras.


E fiz a capa que, de facto, gostaria de ver numa revista.


É óbvio que os editores não vão gostar pois nada tem a ver com a linha editorial da revista.


Como eu entendo muito de computadores, ao contrário dos meus amigos Pensador e Requiem, não consegui obter uma cópia da capa para colocar no blogue.

Mas a mensagem foi mais ao menos esta:

A acompanhar esta foto


a notícia bombástica era:

"CONHEÇA A VERDADEIRA MULHER PORTUGUESA. AQUELA QUE NÃO TEM DINHEIRO PARA FESTAS E SPA´S".


domingo, 30 de março de 2008

segunda-feira, 17 de março de 2008

Pensamento da semana

É bom que as mulheres bonitas geralmente sejam estúpidas. Se também fossem inteligentes, seria uma injustiça

Vittorio Buttafava

sexta-feira, 14 de março de 2008

Para reflectir...



Mulher é mesmo interessante, mesmo brava é linda, mesmo alegre, chora, mesmo timida, comemora, mesmo apaixonada, ignora, mesmo fragil é poderosa!
desconhecido

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Porque não defendo:guetos, delatores pidescos, fundamentalismos e desobediência civil. Porque defendo o bom senso