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sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

O sonho ...



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" Tomei a decisão de fingir que todas as coisas que até então haviam entrado na minha mente não eram mais verdadeiras do que as ilusões dos meus sonhos"
Descartes


Ao fim de trinta anos consegui atingir um objetivo pelo qual sempre lutei.

O curioso é que no dia em que o atingi assolou-me um sentimento agridoce porque já não tenho comigo algumas das pessoas com quem fazia questão de partilhar tal conquista. Umas porque a vida seguiu o seu círculo normal e outras porque assim o quiseram.

Mas senti falta de todos eles e dei por mim a fingir que partilhavam comigo.

Porque a vida também se faz de sonhos...



terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

A teoria da prateleira...


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“Tentaram e conseguiram pôr-me na prateleira.

Mas a verdade é que os outros artistas estão na prateleira e eu estou cá.”

José Cid

 
O “síndrome da prateleira” era geralmente usado para designar aquelas mulheres que não conseguiam arranjar parceiro.

 
Mas a consolidação (?!) da dita emancipação feminina depressa afastou tal conceito. Qual prateleira, qual quê. Se a mulher não tinha parceiro era porque não queria.

 
Mas a prateleira tinha que ser ocupada. De facto, para que exista uma prateleira? Para colocar algo sobre ela, certo? Certo.

 
Ávidos de preencher o vazio, eis que meia dúzia de iluminados encontraram a solução: procurar aqueles que podem ser potenciais adversários, (entenda-se, obstáculos), para uma carreira fulgurante e colocá-los na prateleira. O método é sempre o mesmo: durante uns meses não dar trabalho e remetê-los a uma sala sem luz directa onde cumprem o seu horário de trabalho e, preferencialmente, sem contactos com o exterior. Estilo solitária do sistema prisional, estão a imaginar?

 
Convenhamos que é uma excelente táctica. O problema é que o potencial adversário, se é de facto bom, encara a prateleira como um desafio e vai-se preparando para a batalha final.

 
Afinal, tem muito tempo livre…
 
 
E hoje não há música (não vá o dito cujo da prateleira começar a dançar à falta de outra coisa para fazer)!

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

...


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"Ser inteligente é ser desconfiado, mesmo em relação a si próprio."
Paul Léautaud


E, particularmente hoje, desconfio bastante de mim própria. Mas não me parece que seja reflexo de inteligência. Se assim fosse, e aos anos que carrego em cima, estourava com os máximos de QI.
 
Qual inteligência, qual quê!
 
A incapacidade de acreditar nos outros e, mais ainda, em nós próprios, é proporcional às desilusões que enfrentamos. No meu caso, mais uma...
 
 
Ainda estou à espera de me surpreender, em vez de me decepcionar,
 

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Porque hoje me apetece dizer isto... talvez por ser o dia que é...


"Sente-se amado aquele que se sente aceite, que se sente bem-vindo, que se sente inteiro. Sente-se amado aquele que tem a sua solidão respeitada, aquele que sabe que não existe assunto proibido, que tudo pode ser dito e compreendido. Sente-se amado quem se sente seguro para ser exatamente como é, sem inventar um personagem para a relação, pois nenhum personagem se sustenta muito tempo. Sente-se amado quem não ofega, mas suspira; quem não levanta a voz, mas fala; quem não concorda, mas escuta."

Martha Medeiros


sábado, 10 de abril de 2010

Vinil...


A música sempre fez parte do meu mundo.

Este facto resultará, porventura, de ter nascido no seio de uma família que sempre cantou em coros ou em grupos. Penso ser a única que nunca tive voz para cantar.

Mas durante os anos 80 alguém viu que a minha voz tinha outra finalidade. E durante sete anos a minha voz fez-se ouvir através dos microfones de uma rádio.

Não é, pois, de estranhar que tenha uma colecção de discos bastante razoável. Alguns são gravações originais de 1917 pertencentes a uma colecção que me foi oferecida pelo Consulado do Brasil pelo trabalho de divulgação da música e dos poetas brasileiros num dos programas que tinha.

Hoje compro mais CD's do que discos mas esta semana dei por mim a percorrer a colecção de vinil e descobri um disco que me acompanhou durante a adolescência. Pertence ao senhor que se segue:




segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Para sempre...




Hoje fiquei em casa sozinha e tenho aproveitado para arrumar papéis que se foram acumulando com o passar silencioso dos dias.

Entre os papeis está uma das melhores prendas que recebi no ano passado. Uma mensagem num postal de natal.

Uma mensagem que dei como uma certeza para sempre.

Mas o que é isso de "para sempre"? Algo imutável? Uma certeza irrefutável e infinita?

É que hoje aquela certeza não passa de uma simples mensagem escrita. De uma intenção que não se concretizou.

Ou ter-se-á concretizado e, hoje, não passa de um simples recordação?


Mas está escrito "para sempre". Tenho a certeza. Terá sido um erro de escrita? Uma mentira?


Penso que não...

O "para sempre", independentemente das mudanças e da transposição silenciosa dos dias, apenas significou "para sempre na memória"...



E como hoje estou numa de recordações, aqui fica um texto de Vinicius sobre a amizade. Não aquela amizade que fica na memória mas aquela que cresce todos os dias...


"Preciso de um amigo para não enlouquecer, para contar o que vi de belo e triste durante o dia, dos anseios e das realizações, dos sonhos e da realidade.

Deve gostar de ruas desertas, de poças d´água e de caminhos molhados, de beira de estrada, de mato depois da chuva, de se deitar no capim.

Preciso de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas porque já tenho um amigo.

Preciso de um amigo para parar de chorar. Para não viver debruçada no passado em busca de memórias perdidas.

Que bata nos ombros sorrindo e chorando mas que me chame de amigo, para que eu tenha consciência de que ainda vivo."

Vinicius de Moraes





quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Sabem aqueles dias...




Em que gostávamos que alguém reparasse em nós e dissesse "és maravilhosa".

Aqueles dias em que acordamos, olhamos o nosso reflexo no espelho e perguntámos: "será hoje aquele dia?"

Provavelmente nunca irei ouvir essas palavras.

Mas gosto de imaginar...ao som deste menino...

Para quem está apaixonado(a), experimente dançar este tema, bem agarradinho(a)...




É o mal de ser uma eterna romântica...e de sonhar.

Mas já Henri-Fréderic Amiel dizia que o sonho é o domingo do pensamento...





quarta-feira, 22 de julho de 2009

Os silêncios...



Nenhum pensamento se adapta melhor ao meu actual estado de espírito.


Sou como você me vê.
Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania,

Depende de quando e como você me vê passar.

Clarice Lispector



Acho piada quando as pessoas chegam ao pé de mim nestas alturas e dizem que gostam de me ver "assim". Que se vê que ando feliz e bem disposta. Daqui resultam três conclusões:

1. Nasci para actriz.

2. Significa que não me conhecem minimamente.

3. Demonstra que as palavras são ocas.



Sempre gostei mais dos silêncios. As palavras dizem-se da boca para fora. Escreve-se o que se sabe que o outro vai gostar. Apenas isso! Sem sentido... simplesmente porque se impõe ou fica bem dizer algo.



Os silêncios? Não mentem. Não criam expectativas. Não defraudam.




quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Ontem, enfrentei esta realidade!...




Nem tudo que se enfrenta pode ser modificado

mas nada pode ser modificado até que seja enfrentado

Albert Einstein


E quando não pode ser modificado, resta colocar um sorriso no rosto e esquecer porque não podemos ficar presos ao passado mesmo que ele seja responsável pelo nosso sofrimento.

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Porque não defendo:guetos, delatores pidescos, fundamentalismos e desobediência civil. Porque defendo o bom senso