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quarta-feira, 19 de março de 2014

A ti...


 
Já vai fazer 27 anos? Foi a última vez que comemoramos este dia?
 
 
Engraçado... É que ainda me recordo do teu olhar, umas vezes meigo, outras vezes pretensamente severo... mas lembro-me, sobretudo, do teu olhar de orgulho quando me vias...


Ainda me recordo quando à noite, pensando que já estava a dormir, me aconchegavas o lençol e me davas um beijo. E, eu, fazia de conta porque sabia que não gostavas de ser apanhado em flagrante.


Ainda me recordo dos nossos cafés a meio da manhã na Brasileira.


Ainda me recordo do primeiro livro que me ofereceste dizendo que a leitura era a luz dos ignorantes: "Grandes Esperanças". E fizeste-me ler os grandes autores portugueses desde cedo. Aos 14 anos, Eça, Júlio Dinis, Aquilino, Garrett, Herculano, Camilo, Quental, Torga, Redol, não eram desconhecidos para mim.


Ainda me lembro da primeira caneta que me ofereceste quando conclui a 4ª classe dizendo que seria o meu principal instrumento de trabalho. Era uma parker cinzenta e tinha o meu nome gravado. A mesma caneta com que fiz o meu último exame na faculdade. Foi a forma de te ter ao meu lado nesse dia.


Ainda me lembro dos primeiros passos de dança que me ensinaste. E sabes, desde que foste, nunca mais ninguém dançou comigo.


Mas lembro-me, sobretudo, de tudo aquilo que ensinaste. De teres dito que um caminho sem obstáculos não me levaria a parte nenhuma porque lutar pelos nossos sonhos fazia parte do nosso ADN.
 

Acredita pai, têm sido muitos os obstáculos mas continuo a percorrer o mesmo caminho, sem escolher os desvios mais fáceis....mas começo a ficar cansada... Talvez a viagem fosse mais fácil
se estivesses ao meu lado.

 
A música de hoje?  Porque sempre tiveste a mania de não te resignares. Nunca deixaste de te indignar face a injustiças. Nunca deixaste de lutar por aquilo que acreditavas mesmo quando te valeu andares com uns "homens de gabardine e chapéu" a vigiar os teus passos. Porque, bem lá no fundo, sempre gostaste de andar em contramão..., tal como eu, vamos ouvir esta música. Tenho a certeza que "vais" gostar.
 

Nota - Eu sei que a maioria do texto do presente post é repetido. Reescrevo-o todos os anos. Porque é desta forma que recordo e quero recordar o meu pai.
 
 

terça-feira, 20 de março de 2012

Eu sei que foi ontem...

Mas também já conhecem a minha mania da contradição.



Mais a mais, ando com a terrível sensação de que os putos sabem mais do que nós...


quinta-feira, 19 de março de 2009



Já passaram duas décadas? Não dei conta...


Ainda me recordo do teu olhar, umas vezes meigo, outras vezes pretensamente severo... mas lembro-me, sobretudo, do teu olhar de orgulho quando me vias...


Ainda me recordo quando à noite, pensando que já estava a dormir, me aconchegavas o lençol e me davas um beijo. E, eu, fazia de conta porque sabia que não gostavas de ser apanhado em flagrante.


Ainda me recordo dos nossos cafés a meio da manhã na Brasileira.


Ainda me recordo do primeiro livro que me ofereceste dizendo que a leitura era a luz dos ignorantes.


Ainda me lembro da primeira caneta que me ofereceste dizendo que seria o meu principal instrumento de trabalho.


Ainda me lembro dos primeiros passos de dança que me ensinaste. E sabes, desde que foste, nunca mais ninguém dançou comigo


Mas lembro-me, sobretudo, de tudo aquilo que ensinaste. De teres dito que um caminho sem obstáculos não me levaria a parte nenhuma.


Acredita pai, eles têm sido muitos mas continuo a percorrer o mesmo caminho....



Nota - Eu sei que o presente post é repetido. Escrevi este texto há um ano atrás. Mas todos os dias é desta forma que me recordo do meu pai e de quão ingrata e traiçoeira a vida é...

quarta-feira, 19 de março de 2008


Já passaram duas décadas? Não dei conta...



Ainda me recordo do teu olhar, umas vezes meigo, outras vezes pretensamente severo... mas lembro-me, sobretudo, do teu olhar de orgulho quando me vias...




Ainda me recordo quando à noite, pensando que já estava a dormir, me aconchegavas o lençol e me davas um beijo. E, eu, fazia de conta porque sabia que não gostavas de ser apanhado em flagrante.




Ainda me recordo dos nossos cafés a meio da manhã na Brasileira.




Ainda me recordo do primeiro livro que me ofereceste dizendo que a leitura era a luz dos ignorantes.




Ainda me lembro da primeira caneta que me ofereceste dizendo que seria o meu principal instrumento de trabalho.




Ainda me lembro dos primeiros passos de dança que me ensinaste.




Mas lembro-me, sobretudo, de tudo aquilo que ensinaste. De teres dito que um caminho sem obstáculos não me levaria a parte nenhuma.




Acredita pai, eles têm sido muitos mas continuo a percorrer o mesmo caminho....

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