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sexta-feira, 18 de junho de 2010

Saramago...


Começo por dizer que não gosto da escrita de Saramago mas enquanto portuguesa é óbvio que sinto orgulho de um homem das letras do nosso País ter recebido o Prémio Nobel da Literatura.



Mas também o mereceriam António Lobo Antunes (o Auto dos Danados continua a ser um dos meus livros predilectos), Sofia de Melo Breyner ou Miguel Torga. E se o prémio já existisse em tempos mais longínquos o "meu" Eça de Queirós ou Aquilino Ribeiro, ou, ainda, o incontornável Fernando Pessoa.




A língua portuguesa é das mais ricas do mundo. Felizmente temos autores que a prestigiam.




Saramago, independentemente de gostar dele, ou não, enquanto escritor foi um autor que prestigiou a língua portuguesa. Bastaria isso para a oportunidade deste post.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Frases célebres...




Há livros que nos marcam para sempre.


Hoje, recordo aqui um pequeno texto com o título "Depois de algum tempo", porque tenho a certeza que a maioria se vai identificar.

E lanço um desafio:

Escrevam uma frase de uma obra que vos tenha marcado...



“Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar a alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se,e que companhia nem sempre significa segurança. E começa aprender que beijos não são contratos, e que presentes não são promessas. E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e os olhos adiante, com graça de um adulto e não a tristeza de uma criança. E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair meio em vão.

Depois de algum tempo, você aprende que o sol queima, se ficar a ele exposto por muito tempo. E aprende que, não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam… E aceita que, não importam quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo (a) de vez em quando, e você precisa perdoa-la por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais. Descobre que leva-se anos para construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá para o resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer, mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprende que não temos que mudar de amigos, se compreendermos que os amigos mudam. Percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. Descobre que as pessoas com que você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso, devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos.

Aprende que as circunstâncias e os ambientes têm muita influência sobre nós, mas que nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que você pode ser. Descobre que leva muito tempo para se chegar aonde está indo, mas que, se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve. Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.

Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer,enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática.Descobre que algumas vezes, a pessoa que você espera que o chute, quando você cai, é uma das poucas pessoas que o ajudam a levantar-se. Aprende que a maturidade tem mais a ver com tipos de experiências que se teve e o que se aprendeu com elas, do que com quantos aniversários você celebrou. Aprende que há mais de seus pais em você do que você supunha. Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes, e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso. Aprende que quando está com raiva, tem direito de estar com raiva, mas isso não lhe dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama mais do jeito que você quer não significa que esse alguém não o ame com todas as forças, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso. Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, e que algumas vezes, você tem que aprender a perdoar a si mesmo.

E que, com a mesma severidade com que julga, será em algum momento condenado. Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você junte seus cacos. Aprende que o tempo não é algo que se possa voltar para trás. Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores. E você aprende realmente que pode suportar… que realmente é forte, e que pode ir mais longe, depois de pensar que não pode mais. E que realmente a vida tem valor diante da vida !!!”



Nota - Só consegui o texto na tradução brasileira.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Jane Eyre



Jane Austen (autora de Orgulho e Preconceito, Razão e Sensibilidade e Emma) e Charlote Bronte (autora de Shirley, the professor, e de Villete) foram duas autoras que me acompanharam na minha adolescência.


Vem isto a propósito de uma série produzida com a habitual qualidade pela BBC e que terminou ontem no canal 2, baseada na obra mais famosa de Charlote Bronte: Jane Eyre.


Mais importante que o amor entre Jane (órfã de pai e mãe, mal amada por uma tia que acaba por mandar Jane para uma escola onde conhece os primeiros afectos e aprende a ser professora) e Rochester (senhor de Thornfield Hall), o livro de Bronte retrata a emancipação da mulher e de seu espírito, demonstrando que as mulheres eram perfeitamente capazes de trabalhar e ter uma vida, independentemente de se casarem ou não.


Se tomarmos em consideração que Bronte é uma mulher que vive a sociedade dos inícios do século XIX, onde o casamento era a garantia de sobrevivência para as mulheres (ideia sempre presente nos livros de Jane Austen), Jane Eyre constitui uma das primeiras obras feministas.


Mas, na verdade, e tendo em consideração o meu estado de espírito actual, a minha atenção esteve mais virada para a relação de Jane e Rochester.


É que, de vez em quando, sabe bem fugir da realidade e imaginar que uma relação de amor acaba bem.

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Porque não defendo:guetos, delatores pidescos, fundamentalismos e desobediência civil. Porque defendo o bom senso