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segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Petição:NÃO!à cedência dos Direitos de Propriedade Intelectual dos Artistas através de Contrato de Trabalho ou Instrumento de Regulamentação Colectiva

Enviaram-me um e-mail a solicitar a assinatura e a divulgação:



"To: Assembleia da República Portuguesa

Ex.mo Senhor Presidente da Assembleia da República,
Todos nos congratulamos com as iniciativas legislativas, quer da Oposição, quer do Governo e da maioria, que visam solucionar as questões emergentes da especificidade da actividade laboral das profissões artísticas. Elogiamos Governo pelo sinal de coragem política para, ao fim de décadas de desregulação do sector, vir agora confrontar a magnitude dos problemas de insegurança e precariedade, desemprego e falta de protecção social que afectam os Profissionais do Espectáculo.
No entanto, a total despropósito num diploma que procura melhorar as condições de protecção dos Artistas, Profissionais do Espectáculo, a Assembleia da República, por opção legislativa do Governo, e concretamente no Artº17 da Proposta de Lei 132/X, vem impor a regulação, através de Contrato de Trabalho ou Instrumento de Regulamentação Colectiva, dos Direitos de Propriedade Intelectual decorrentes da actividade artística, a coberto de uma alegada, e não provada, limitação ao princípio constitucional da liberdade de exercício individual de Direitos.
Esta solução apenas interessa aos Empregadores, nomeadamente as Televisões, e prejudica objectivamente os Artistas e duas décadas da sua luta pela consolidação das normas que regulam os Direitos de Propriedade Intelectual dos Intérpretes ou Executantes, culminando com a aprovação no Parlamento, por unanimidade, da Lei 50/2004, que consagra nomeadamente a Gestão Colectiva Necessária como a única forma de garantir o livre, equilibrado e efectivo exercício dos seus Direitos individuais.
Com efeito, longe de recatarem a pureza do preceito constitucional e salvaguardarem o interesse do Titular de Direitos, os ataques à Gestão Colectiva agora propiciados viriam reinstalar a situação de vergonhosa iniquidade anterior a 2004, em que os Artistas se viam forçados e coagidos, por estado de necessidade, a cederem a titularidade e remuneração dos seus Direitos, sob pena de verem coarctado, esse sim um preceito constitucional fundamental, o seu Direito a exercer uma profissão, situação a que a Lei 50/2004 veio também pôr cobro com manifesto enfado das Indústrias de Edição, de Radiodifusão e de Exploração de Conteúdos.
Assim, os Peticionários abaixo assinados requerem à Assembleia da República e demais Órgãos de Soberania:
1. A eliminação do Artº.17 da Proposta de Lei 132/X, assim como de qualquer outra forma de regulação dos Direitos de Propriedade Intelectual decorrentes da actividade artística à margem do disposto no Código do Direito de Autor e Direitos Conexos.
2. A manutenção, em todas as instâncias legislativas, no presente e no futuro, das formas de Exercício Colectivo previstas no Artº.178 do Código do Direito de Autor e Direitos Conexos.

Sincerely,


sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Salvem o Salão Nobre do Conservatório Nacional


O Salão Nobre do Conservatório Nacional foi construído em 1881, segundo projecto do Arquitecto Eugénio Cotrin e tem os tectos pintados por José Malhoa.
Não se procederam a quaisquer obras desde os anos 40 do Séc XX.
O nosso património precisa de ser protegido. É a memória de todos nós. Os cidadãos não podem ficar indiferentes perante tal incúria.
O movimento FORUM CIDADANIA LX pôs uma petição a circular na Internet dirigida às seguintes entidades: Presidente da República, Presidente da Assembleia da República, Primeiro-Ministro, Ministra da Educação, Ministra da Cultura e Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, pedindo que SALVEM O SALÃO NOBRE DO CONSERVATÓRIO .
Pela defesa da memória do nosso País, assine e divulgue.
Texto da Petição:
"Descrição/História:

Inaugurado em 1881 segundo projecto do arquitecto Eugénio Cotrim e dispondo de um tecto pintado por José Malhoa, o Salão Nobre do Conservatório Nacional foi palco de importantes eventos como a célebre polémica entre Luis de Freitas Branco e Ruy Coelho, verdadeiro julgamento público sobre a atribuição de um prémio de composição à 1ª sonata para violino e piano de Luís de Freitas Branco, à primeira audição em Portugal da integral das sonatas para piano de Beethoven a cargo do eminente pianista Vianna da Motta, à primeira audição em Portugal de obras como o Pierrot Lunaire de Schöenberg, Canção da Terra de Mahler (versão de câmara), Il Mondo Della Luna de Avondano ( 1ª audição moderna), etc.
Sujeita nos anos 40 do séc. XX a amplas obras de remodelação e inclusão de um órgão de concerto, esta sala dispõe de uma acústica ímpar gabada por artistas como Karl Leister (clarinetista solista da Orquestra Filarmónica de Berlim), Anthony Pey (solista inglês de grande nomeada), e os cantores Peter Schreier, Sarah Walker e Mara Zampieri, etc. e outros têm seleccionado este salão para efectuarem gravações de discos.

Petição:

Exmo. Senhor Presidente da República
Exmo. Senhor Presidente da Assembleia da República
Exmo. Senhor Primeiro-Ministro
Exma. Senhora Ministra da Educação
Exma. Senhora Ministra da Cultura
Exmo. Senhor Presidente da Câmara Municipal de Lisboa
Desde os anos 40 do século passado que não se têm efectuado obras no Salão Nobre do Conservatório Nacional, e 62 anos de constante utilização para concertos, audições e aulas deixaram as suas marcas, encontrando-se actualmente o Salão Nobre com um dos balcões laterais suportado por varões de ferro (para não cair), um número considerável de cadeiras totalmente destruídas, tectos com buracos, cortinas rasgadas, camarins em precárias condições, etc. Enfim num adiantado estado de degradação que ameaça chegar ao ponto de não retorno.
Como se trata de um equipamento cultural indispensável não só para as actividades do Conservatório Nacional mas também como pólo dinamizador não só do Bairro Alto mas de toda a cidade de Lisboa, desde há anos que, insistentemente, se reclama, aos organismos competentes, obras!, tendo mesmo sido publicado concurso público para esse efeito (DR - 3ª Série nº 239 de 15/12/2005 – Recuperação do Salão Nobre, galeria, palco, sub-palco, salas de apoio e cobertura-1ª fase - empreitada 135/05); o qual, no entanto, viria a ser subitamente cancelado (!), não se sabendo até à data as razões desse cancelamento.
O salão Nobre do Conservatório Nacional com os seus magníficos tectos Malhoa não poderá aguentar mais tempo sem obras de recuperação.
É preciso salvá-lo sob pena de estarmos a pactuar num crime de lesa-património.
Os cidadãos subscritores desta petição apelam assim à sensibilidade de V.Exas.
para que sejam tomadas as iniciativas necessárias e urgentes que permitam salvar o que tem que ser salvo. Por favor!"
Link da Petição:
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Porque não defendo:guetos, delatores pidescos, fundamentalismos e desobediência civil. Porque defendo o bom senso