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quarta-feira, 23 de abril de 2014

Das Escolhas...


Imagem da net

"Não é raro, durante a trajetória diária de nossas vidas, empacarmos diante de decisões que não conseguimos tomar. Mesmo sendo simples ou importantes, dependendo do temperamento de quem quer decidir, pode ser uma tarefa atormentadora...Não sabem se vão pra cá, pra lá, e, como não poderia deixar de ser, não chegam nunca a lugar algum. Porque vivem estagnadas diante de dilemas cuja resolução nem imaginam como obter ou quem sabe diante de dilemas cuja importância ainda não se deram conta...Jamais saberemos como será qualquer situação, se não passarmos por ela. Podemos nos machucar, sim, e este é o preço da experiência, da certeza, da sabedoria...
Outro drama pra lá de comum é o drama emocional...E não haverá outro caminho a não ser seguir o coração e escolher logo. Sim, experimentar! ... Se não der certo, e a separação for inevitável, o melhor é ... não recriminar-se por ter errado...A vida sempre costuma nos dar segundas chances. É aquela história: Se você acha que novas e melhores oportunidades virão, você estará certo. Se você acha que o mundo acabou, também estará certo. Nós criamos nosso próprio mundo na medida em que o enchemos de significados. Se os significados serão positivos ou negativos, a escolha, mais uma vez, será sua..."


Cada um de nós, todos os dias, encarámos a necessidade de tomar decisões. Umas fáceis (e que assumimos de forma quase mecânica), outras difíceis (aquelas em que, quanto mais pensámos, não vemos solução à vista). Quantas vezes sofremos por antecipação e condicionámos as nossas escolhas pelo medo dos resultados.

 
O curioso é que os dilemas vão sendo diferentes ao longo da nossa vida e a dificuldade das escolhas é proporcional à idade que temos. Porquê? Por precaução? Por medo?
 
 
Mas não deveria ser diferente? É que podemos perder aquele momento, naquele tempo...
 
Mas a liberdade é isso mesmo. Escolher e assumir as consequências. Mas que a capacidade de arriscar diz muito do nosso carácter.
 
 
A música só podia ser esta (porque são poucas as pessoas que a conhecem e, para mim, é uma das melhores que apareceram num filme).
 
 

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Das armas...



"Junte uma porção de vaidade
Com um pacote de orgulho
Ferva com ganância
e aspirações de poder
Adicione oportunidade
e uma platéia
Tempere com egocentrismo
e com indiferença
Deixe resfriar nos ares da superioridade
e decore com estupidez
Está pronta a arrogância!"

Sergio Fajardo



O meu trabalho não é fácil.

Aliado à exigência de um estudo constante face à "diarreia legislativa" de que padecem os nossos politicos há que ter a capacidade de investigar e analisar as provas que vamos obtendo.

Mas, acima de tudo, há que saber ouvir e dirimir os conflitos que surgem quando nos deparámos com aquela espécimen humana que interiorizou que ocultar informação é "poder". E, acreditem, onde trabalho esta espécimen reproduz-se que nem um vírus.

Hoje, após uma reunião complicada, o meu "chefe" elogiou a minha capacidade de lidar com pessoas complicadas e ultrapassar as divergências que se instalaram.

Sem falsa modéstia penso que uma das minhas virtudes é saber lidar com pessoas complicadas, nomeadamente aquelas que assumem posturas prepotentes e arrogantes, para quem o diálogo se resume a uma pessoa aos berros e a outra a ouvir de forma passiva.

E as "armas" são tão simples: humor, sorriso e um tom de voz apaziguador.

Mas cá para nós, que ninguém nos ouve, a minha vontade era dar duas bofetadas bem aviadas.



 

segunda-feira, 30 de abril de 2012

O que a vida me ensinou...



" Quem conhece a sua ignorância revela a mais profunda sapiência.
Quem ignora a sua ignorância vive na mais profunda ilusão."
Lao Tsé


Na minha profissão deparo-me quase todos os dias com pessoas prepotentes.

Pessoas que pensam que são as detentoras da verdade.

Pessoas que pensam que sabem sempre mais do que as outras.

Pessoas que não têm a capacidade de serem humildes porque escondem a sua maior fraqueza, a insegurança, numa redoma de ilusão.

Perante essas pessoas só tenho uma reacção: um sorriso benevolente, uma palmadinha nas costas e a frase "tem toda a razão, qualquer coisa que eu dissesse seria manifestamente uma pura perda de tempo".

Não gostam muito mas sempre é melhor do que dizer: "fique lá com a batata frita mas tenha cuidado para não se engasgar".


*

terça-feira, 24 de abril de 2012

"Talhações e Benzeduras"...


"Dona Urraca tem um físico
que cura toda maleita.
Quando Dona Urraca geme,
logo o físico se deita.

(...)

Físico prodigioso,
que tudo cura por bem.
Mas doenças de donzela
el'cura como ninguém..."



É desta forma que no próximo sábado irei dar início a mais um Festival de Folclore que este ano terá como tema "Talhações e Benzeduras".


Todos os anos pedem-me para fazer a apresentação do espectáculo e cabe-me elaborar o texto que irá acompanhar a actuação dos ranchos folclóricos convidados.


E fiquei a saber que brincar com a própria sombra pode "trazer doença",  contar estrelas faz nascer verrugas também conhecidas por “cravos” e ter em casa búzios e caramujos ou barcos em miniatura "chamam" males. Já agora, as borboletas pretas, as mariposas, os morcegos e as cobras são animais peçonhentos que representam mau agouro, pois foram criados pelo diabo.


Acredite-se, ou não, o universo das superstições e crendices populares é fascinante.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Sensualidade masculina - I

Ah pois é. Os homens também podem ser sensuais.

Como este, por exemplo:




Imagem recebida por mail


Fosga-se....

Eu vou ali e venho já, está bem?

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

O "Eu e os Outros" e a "Blogosfera"...




A propósito do que vem acontecendo ultimamente, aqui e ali, na “blogosfera”.


Já aqui escrevi que, tal como o título do meu blogue indica, pretendi, apenas e tão só, criar um espaço onde os "amigos" se encontrassem e falassem essencialmente de afectos.


Porquê a opção de falar do que somos e de como lidámos com os afectos?

Banal, dirão uns. Frases feitas, dirão outros. Vazio de conteúdo dirão, ainda, outros.

Na verdade, falar de afectos é bem mais complicado do que possa parecer. E demonstrar? Ainda pior...

É relativamente fácil criticarmos um político e/ou uma política governativa.

E, ainda mais fácil, e criticar os outros. Espezinhar o bom-nome e a honra mesmo sem provas, só porque está na moda a ignomínia.

Não é difícil defender a nossa fé, bastará acreditar.

E criticar aquele árbitro que se lembrou de marcar uma grande penalidade contra a nossa equipa de coração, quando toda a gente viu que foi falta do atacante que se lembrou de saltar para o costado do nosso defesa? Ainda mais fácil. Então quando não vimos o jogo mais fácil se torna...

Mas se perguntarmos a alguém porque razão tomou uma atitude e não outra, dificilmente terá uma resposta imediata. Se perguntarmos porque razão o seu sorriso é falso, ele pensará duas vezes antes de responder. Se perguntarmos a alguém qual é a definição de um qualquer afecto, ele olhará para nós antes de responder e, provavelmente, recorrerá a uma daquelas “frases feitas”, simplesmente porque alguém já pensou nisso antes e ele não tem tempo para pensar em “assuntos menores”.

É que, não é fácil falarmos de nós, daquilo que somos e a forma como interagimos com os outros, de e para a sociedade. É bem mais fácil vestir o fato da indiferença e/ou da “pseudo intelectualidade” com que encarámos o mundo diariamente.

Comecei a trabalhar aos 16 anos para tirar o curso que queria. Já perdi pessoas que amei, já fui traída, já tive momentos felizes, já sofri, já sonhei, já acordei para a realidade...

No fundo, já vivi.

Mas, mesmo esta vivência não me dá total segurança para falar convictamente dos meus próprios afectos. Muito menos dos afectos dos outros...

Mas gosto de dizer o que sinto, mesmo que não saiba o que dizer...porque, simplesmente, gosto de entender. E é na dialéctica que se aprende. É na troca de opiniões, (em que o respeito para com o outro é a única exigência), que podemos, quiçá, encontrar uma resposta.

Não sei definir o amor, a amizade, o ódio, o ciúme, a inveja, a indiferença. Mas em algum momento da minha vida já senti. Porque o ser humano não é um ser isolado. É um ser que interage, que se dá, que se entrega. E que recebe. Recebe por vezes aquilo que não merece e/ou está à espera. E o que fica? O que aprendemos? Mudámos alguma coisa nesta relação de "deve-haver"? Evoluímos enquanto seres humanos e parte das relações que se estabelecem todos os dias? Ou fechámo-nos numa redoma porque é mais seguro?

É destes sentimentos que gosto de falar. Outros, bom, gostarão de falar de outros assuntos. Qual é o problema?

 
Termino com mais uma frase feita e que é mais do que repetente neste blogue:


“Se escrevo o que sinto
é porque assim diminuo a febre de sentir.
O que confesso não tem importância,
pois nada tem importância.
Faço paisagens com o que sinto”.

Fernando Pessoa



sábado, 28 de janeiro de 2012

5ª Regra da Vida...





Arnaldo Jabor afirmou:

"Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem,
caso contrário os honestos e simpáticos
teriam uma fila de pretendentes batendo a porta"



Passámos parte da nossa vida a pensar que existe o ser perfeito.

Muitas vezes condicionámos a nossa vida e, atrevo-me a afirmar, a desperdiçar a nossa vida nessa busca incessante.

Esquecemo-nos que os outros, tal como nós, têm defeitos e virtudes.

A vida, quando estamos abertos a ela, vai-nos ensinando a lidar com as diferenças e os defeitos dos outros, a entendê-los e a superá-los.

É esta capacidade de vermos nos outros um simples ser humano que vai determinar o nosso percurso.



sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

4ª Regra da Vida...




"Quando duas pessoas se encontram
há, na verdade, seis pessoas presentes:
cada pessoa como se vê a si mesma,
cada pessoa como a outra a vê
 e cada pessoa como realmente é."

William James

 
 
Não sei se será precisamente pela razão invocada por William James, mas a vida ensinou-me um princípio basilar: confiar em poucas pessoas mas nunca ser injusta.
 
Mas o benefício da dúvida há-de ser proporcional ao respeito que a pessoa tem por nós.
 

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

2ª Regra da Vida




"Para vencer,
naõ precisa de ser o melhor,
ou o mais brilhante, só tem que fazer as coisas certas."

(David J. Liebrman)

Sendo certo que,


" A baixeza é o meio mais certo de alcançar êxito "

(André Suarés)

E quando,

A ambição de chegar mais alto é o mais importante,
os obstáculos não existem porque tudo se vende.
E mesmo o corpo e os afectos têm um preço.
Uns vendem os seus bens mais preciosos por qualquer valor
para chegar rapidamente ao ponto mais alto.
Outros fazem-se caros, demoram um pouco mais, mas lá chegam a acordo.
E depois há "aqueles".
"Aqueles" que têm um preço tão elevado que não existe comprador.
E são estes que dificilmente alcançam o ponto mais alto.
Mas a liberdade é isto mesmo.
Podermos escolher o caminho que queremos.
 (Ni)



quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Quem tem coragem?



Porque é preciso coragem para expressar os nossos sentimentos.

Porque é preciso coragem para enfrentar o que sentimos.

Porque é preciso coragem para dar o primeiro passo.

Porque a história não se lembra dos fracos.

E depois?

Bom, depois há aquela música que retrata exactamente o que sentimos num determinado momento.

Aquela música que diz o que queremos dizer sem necessidade de criar palavras.

E ficámos a ouvir vezes sem conta com a secreta esperança que a nossa mensagem seja ouvida por quem queremos, mesmo quando sabemos que não ouvirá.


Assim sendo, e porque o que tem que ser tem muita força, não percam tempo com parvoíces que não interessam a ninguém.

Amam alguém*?

Então parem um bocadinho e mandem um sms, um mail, o que seja, a dizer isso mesmo. Pode ser que a pessoa que está "do outro lado" esteja a precisar de ouvir isso.


E, sim, admito. Estou na minha fase de romantismo agudo pisciano. Terrível, meus caros. Terrível....até porque já não tenho idade para estas coisas.

E podem ouvir esta música.

 
* E não se esqueçam que a amizade é uma forma de amar


(E com este post mando um abraço enorme a ti. Sinto a tua falta. Todos os dias.)

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Do que não entendo nas relações - Parte II - A moldagem



Ou a tentativa de fazer do outro a pessoa que queremos e/ou idealizamos.

Ou, ainda, de "transformar" o outro à nossa imagem e semelhança.

Se é verdade que numa relação saudável não nos devemos acomodar pois tal postura acaba por desgastar uma relação, não consigo entender como é que alguém pensa que é possível moldar o(a) companheiro (a) usando, (e abusando), das reclamações/exigências. Muito(a)s chegam mesmo a utilizar a famigerada “chantagem psicológica”.

O(a) nosso (a) companheiro (a) pode ter atitudes e/ou comportamentos que nos incomodam. Sendo que o inverso também é verdadeiro.

Não é menos verdade que todos devemos fazer um esforço no sentido de evitar comportamentos que, sabemos, afectam a outra parte. Mas não tenhamos a veleidade de pensar que todas as mudanças são fáceis. Não são. Mais, ainda, algumas delas podem nunca ocorrer.

Como alguém disse, “não se muda de ideia de um dia para o outro, e nem porque a outra pessoa precisa”.

Numa relação saudável há que conversar dizendo claramente que aquele comportamento nos incomoda e se é possível a outra parte fazer um esforço no sentido de mudar. Pode ser que seja possível a mudança e então há que dar tempo. Não sendo possível apenas duas soluções subsistem: ou aceitamos o(a) outro(a) como é, ou terminámos a relação.

Não existem os “Sir’s Lancelot’s” nem as “Dulcineias”. O mundo da fantasia pode ser doce, romântico, idílico e intemporal. O mundo real é composto por pessoas individuais com gostos e personalidades diferentes e que só mudam quanto acreditam que a mudança pode ser positiva para eles. Ainda não inventaram, (e ainda bem), uma máquina de moldes humanos universal.


Mais a mais,

"Gostamos de alguém porque; amamos alguém apesar de. "
(Henri de Montherland)

 
 


quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Terremotos, Maremotos e Afins...



"O amor causa verdadeiros levantamentos geológicos do pensamento"

Marcel Proust
 
 
Ai meu querido Marcel, nem imaginas os levantamentos...
 
Então quando as placas se aproximam e o vulcão entra em erupção...até parece fogo de artifício!!!
 
O problema é quando somos atingidos com toda a violência ...
 
 

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Pensamento da semana...


"Na vida a gente tem que entender que um nasce pra sofrer
 enquanto o outro ri"

Tim Maia


Bom, eu cá costumo dizer que uns nascem com o cú para a lua e outros para o sol.

Mas mais grave do que nascer com o traseiro virado para um qualquer astro ou planeta, é quando alguém actua a pensar que está a fazer o que deve para evitar sofrimentos e acaba por sofrer e fazer sofrer.

Mas o que verdadeiramente me irrita é ver o ser humano a complicar. As relações e os afectos não são complicados. Nós é que somos. E perdemos muito tempo a gerir os afectos.

Certo dia disse a uma colega que os seres humanos têm o síndroma do LEGO relativamente aos afectos. Demoram meses, anos a construir uma relação. Pedra, sobre pedra... até chegarem à conclusão que ela não se vai desmontar. Depois levantam-se...batem com o pé na construção...e a construção já era!!!

Bolas... façam-se à vida. Façam das relações algo que vos dê prazer.

Amam alguém? Demonstrem.

A(o) vossa(o) amiga(o) está em baixo ou só? Vão buscá-la(o) e vão dar um passeio.

A(o) vosso(a) chefe está em dia não? Vão à pastelaria de esquina, comprem um doce e ofereçam. De certeza que vai entender a mensagem (se não entender é porque é mesmo um(a) besta e não vale a pena insistir).

E, sim, estou com o "tau" mas não vou dizer porquê. As relações são complicadas...perdão...as pessoas são complicadas...

Fiquem com as coisas simples da vida:



segunda-feira, 25 de julho de 2011

Verdade ou Mentira?

Recebida por mail


Eu devo ser a mulher ideal para qualquer homem. Só pode!!!

Qual fúria, qual quê...
Eu cá adopto uma postura diferente. 
Quando digo que não se passa nada vem um silêncio que pode durar dias...

É claro que o homem agradece!!!

E fiquem com uma música que sabe bem ouvir ao fim do dia enquanto se passeia junto ao mar.




quinta-feira, 9 de junho de 2011

25 maneiras?





Se estão à espera de encontrar algum complemento ao Kama Sutra... esqueçam.

O tema do post tem a ver com uma écharpe e as 25 maneiras de a usar.

Agora, pensando bem...sou capaz de imaginar uma 26ª maneira...





segunda-feira, 6 de junho de 2011

As coisas boas da vida são fáceis de conseguir?


Segundo esta imagem, não é nada fácil.


 


Será mesmo assim? Ou será que na maioria das vezes estamos tão ocupados com questões "importantes"  e deixamos passar aquelas coisas simples mas que encerram nelas mesmas aqueles instantes de felicidade?

 

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Casa a bordo



Quem é que disse que não é possível comer, tomar banho, lavar a loiça, dormir e... enfim, fazer tudo num carro?

Não, não estou a falar de uma autocaravana. Nem de uma carrinha.

Vão ver como é fácil levar a casa num carro.



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