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terça-feira, 3 de julho de 2012

O caminho...


" Você precisa fazer aquilo
que pensa que não é capaz de fazer "

Eleanor Roosevelt

Quando uma mulher vive os 40 (e a curto espaço de atingir os 50), arrasta com ela uma história de vida com alguns milhares de dias. Uns bons, outros menos bons. Uns péssimos, outros terríveis. 

Mas com a sua história de vida vêm igualmente as defesas que lhe permitiram enfrentar esses mesmos dias.

A sabedoria de saber que as tristezas se renovam mas que as ultrapassamos. Mesmo que coloquemos todos os nossos sonhos e empenhos noutras esferas que não aquelas que pensávamos até então. 

Por vezes temos que aceitar que há sonhos interditos para alguns. Quando assim é, temos que renovar as nossas prioridades, os nossos objectivos. 

Não interessa se é um caminho que encetámos sós. O que interessa é saber que caminho.

E nos amanheceres renováveis há que colocar o sorriso que vestimos todos os dias. Porque há um mundo que temos de enfrentar. Um caminho que temos que percorrer mesmo que não se saiba onde ele nos leva... mas que vamos calcorrear porque somos capazes.

A  música que estou a ouvir é esta. Não me perguntem porquê mas foi sempre uma das minhas "Top 10".

quinta-feira, 26 de abril de 2012

O amor não escolhe idades?



A propósito de uma conversa que ontem tive com uma amiga, voltamos a um tema que já foi aqui discutido: a diferença de idades entre um casal.

Como é que hoje encarámos esta realidade?
Será, de facto, possível uma relação dar certo se entre o casal existir uma grande diferença de idades? E o que é que se deve considerar “grande diferença”? 5? 10? 20 anos? Mais anos?

Pessoalmente acredito que seja possível uma relação dar certo apesar da existência de uma grande diferença de idades. Dependerá das verdadeiras razões pelas quais o casal se formou e os pontos fortes que dão consistência à relação.

Mas a maior dúvida reside neste aspecto: porque é que somos, enquanto sociedade, menos compreensivos quando o membro do casal mais velho é a mulher?

Relembro o texto que coloquei aqui em 2008 sobre o tema.


“ Ver casais com grande diferença de idade converteu-se em algo até habitual. É uma situação que já não é mais escondida... é um amor exibido igual a qualquer outro.

Os casais com grandes diferenças de idade, apesar dos problemas que enfrentam, são capazes de desfrutar de uma paixão e de uma felicidade incalculável. O par acaba por sair beneficiado e enriquecido com a consciência e a maturidade do membro mais velho, e da força e vitalidade do mais jovem, que actua como motor da relação.

Casais assim sempre foram conhecidos. Antigamente, eram fruto da negociação de casamentos entre famílias tradicionais. No entanto, na actualidade a realidade é outra. Formam-se porque os parceiros assim o desejam...


Quando ele é o mais velho:

Resulta a opção mais comum dentro dos casais com diferença de idade. De facto, começam a ser totalmente aceites pela sociedade. Mas o importante na situação em que o homem é o mais velho, não é sua aceitação, mas descobrir porque razão procura alguém mais novo.

Os homens maduros buscam numa mulher jovem a possibilidade de seguir a vida com plena intensidade. Precisam sentir que ainda podem desfrutar ao máximo de tudo o que lhes rodeia. Ao contrário, as mulheres jovens, geralmente, buscam num homem maduro a protecção que na infância não sentiram pela ausência da figura do pai ou de recursos financeiros.

Quando ela é a mais velha:

Enquanto as relações nas quais o homem é o mais velho são, geralmente, bem aceites, o mesmo não se pode afirmar quando é a mulher que é a mais velha.

De facto, é normal provocar comentários maliciosos que se centram nos possíveis benefícios sexuais que obteria a mulher em troca de seus recursos económicos.

No entanto, um homem jovem pode fazer uma boa escolha focando-se numa mulher madura. Elas sempre são mais cálidas, tolerantes e estáveis que as mulheres jovens.

A mulher madura tem a experiência necessária para saber que não existe e nem espera o homem perfeito. Conhece as sua falhas e aceita-os. Isso contribui para uma maior segurança para os homens, que buscam na mulher madura o calor, o entendimento e amor".

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Da intuição...





Nota Prévia:

Ultimamente tenho ido ao baú das memórias deste espaço recuperar temas de alguns post's.

A vantagem de ter um blogue há cinco anos é podermos rever coisas que escrevemos, (a maioria desabafos que ocupavam muito espaço na memória da vida), e ver até que ponto é que mantemos, ou não, a mesma opinião. E quando digo "mantemos" pretendo englobar quem me segue desde então (é verdade, por incrível que pareça há meia dúzia de resistentes).

Ao contrário do que se possa pensar não vem mal ao mundo mudarmos de opinião. O que para nós é uma verdade hoje pode não ser amanhã. A coerência passa também pelo assumir que mudámos, que evoluímos. E se tal mudança se deve por termos aprendido, melhor ainda.

Vamos então ao post.


 
Os ingleses com o seu sentido de humor muito próprio, têm um provérbio que diz, mais ao menos, isto:

"Intuição feminina é o instinto que garante à mulher
que ela tem razão, quer a tenha ou não."


 
Balzac, por seu turno, é mais assertivo e, vai daí, afirma:

"O instinto na mulher,
equivale à perspicácia nos grandes homens."

Para já, Balzac assume que os pequenos homens (e não homens pequenos), não têm perspicácia enquanto a intuição na mulher é um dado adquirido.

Em que é que ficámos?

Recordo aqui o comentário do Imperator, (um dos que ainda tem pachorra para ler o que eu escrevo), sobre o tema:

"A intuição é algo que se tem, não é nem feminino nem masculino. Todos os seres, alegadamente, pensantes têm. Muitos não sabem que têm. Outros tantos não a sabem usar. Mas eu vou mais longe e digo que todos os seres vivos têm intuição mas nem todos sabem para que serve".


O tema de hoje: intuição feminina versus ausência da mesma nos homens.

Digam da vossa justiça.
A música é esta.

*

domingo, 1 de abril de 2012

Eu não sei quem foi inventar esta mas...



... numa relação saudável ninguém manda em ninguém. Respeitam-se.


Certo dia um amigo, a propósito deste mesmo tema, disse-me que não queria ter razão. Queria ser feliz.

Questiono-me como é possível alguém ser feliz anulando a sua própria personalidade.

É claro que existem situações em que não vale a pena mantermos uma discussão, mesmo sabendo que temos razão.

Mas tal não significa que deixemos de ser quem somos. Trata-se, apenas e tão só, de uma questão de puro bom senso que deve estar presente em todos os nossos comportamentos e não o deixarmos de ser quem somos numa relação que é tudo menos saudável.

A música? Esta.


Nota - Mas que sabia bem que de vez em quando os homens fizessem o que nós queremoss, lá isso sabia.



segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Desafio...




Como tempo para escrever é escasso, deixo-vos com um desafio que há dois anos coloquei neste "estaminé".


Será que as opiniões mudaram desde então? Vejamos:


George Sand afirmou:

"Há cem mil maneiras
de perder o amor de uma mulher
e a única que não se previu
é, precisamente, a que se realiza"




Não fazendo distinção do género, já vos aconteceu perder o amor de alguém por algo que tenham feito? Em caso afirmativo, previram esse desfecho?

Numa perspectiva diferente:

O meu melhor amigo confessou-me um dia que a sua máxima era: "Não quero ter razão. Quero ser feliz".

Mas pergunto: o que nunca perdoariam à pessoa que amam?

O confessionário está aberto.


E fiquem com esta música. É a que me está a fazer companhia na longa noite que me espera...



quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Não vão levar a mal...mas beleza é fundamental...ou não?

Completam-se hoje três anos sobre a publicação de um post que deu muita discussão neste blogue. No dia em que o JN publica uma notícia sobre a "mulher mais feia do mundo". Nessa notícia pode ler-se: "...Julia media 1,37 metros, tinha barba e um queixo muito saliente, o que a assemelhava a um macaco. Tinha pelos por todo o corpo, em especial nas costas, tinha gengivas salientes e uma dupla fila de dentes...  As investigações publicadas falam de uma mulher doce, educada e extremamente inteligente, que amava ler e falava três idiomas." 





A falta de tempo (e de imaginação para criar), leva-me a repetir esse mesmo post e colocá-lo, uma vez mais, à discussão.

O post de então surgiu na sequência de um inquérito feito neste espaço e a questão então colocada tinha por base um pensamento de Jan Paulhan:


"Pode-se amar até à loucura uma mulher feia,
por encantos que superam os encantos da beleza? "

Na altura, o “sim” ganhou com 45% mas, na verdade, se juntássemos os votos do “talvez” (daqueles que não quiseram dizer não mas que, no fundo, acreditam ser impossível) aos votos “não”, teríamos esta realidade:

Não se pode amar uma mulher que,
aos olhos dos estereótipos de uma sociedade,
é “feia”.

Eis o post que escrevi na altura e cuja fundamentação mantenho na íntegra (para não dizer reforçada).

Devo dizer que votei, convictamente, NÂO. É um “não” sem qualquer outro significado que não seja o de ser realista.

Bruno Freitas, num texto que escreveu, dizia a certa altura: “Quem ama o feio é cego".

Por seu turno, Vinícius de Moraes afirmou: "as feias que me desculpem, mas a beleza é fundamental".

Dizem que o amor é cego, mas deve ser também surdo, mudo, imbecil e paralítico, ou como diriam os politicamente correctos, "deficiente físico". Outros dizem que o verdadeiro amor não existe, ainda mais pelo feio. O feio nunca pode ser amado, no máximo, compreendido e respeitado. O feio não tem vez nem lugar num mundo de regras ditadas pelas super-modelos...

Quem disser que ama o feio, é porque é cego, míope, ou vesgo dos olhos. Nem mesmo adianta dizer que para o amor não existe feio ou bonito. Para amar uma pessoa é preciso conhecê-la. Quem é que vai querer conhecer o feio?”

É precisamente na frase de Bruno Morais que assenta a minha convicção. É que, conforme diz Jonathan Swift, "no homem, o desejo gera o amor”.

Vejamos:

Eu até admitiria que seria possível amar uma mulher feia até à loucura, pela sua própria personalidade, pela tão falada “beleza interior”. Mas, para isso, seria necessário que o homem parasse e se dispusesse a conhecer o interior dessa mulher.

E, meus queridos amigos, todos nós sabemos que o homem não está disponível para tal.

O homem pára para apreciar a beleza exterior. É essa beleza que o levará a querer conhecer interiormente essa mulher. Nunca o contrário. O homem não pára para olhar duas vezes para uma mulher feia...

Ainda me recordo de uma frase que a minha mãe dizia frequentemente (e não era por mal) sobre mim: "ela não é bonita mas é muito inteligente". Como se a inteligência funcionasse como compensação para o facto da mãe natureza ter adormecido quando fui concebida. Mas os complexos que tive foram aos poucos desaparecendo. Talvez porque gostei sempre de ver o que está por trás das aparências.

A discussão está reaberta... 
 
E, bem a propósito, fiquem com o tema dos Roquivarios...
 
 
 
 

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Pensamento para o fim-de-semana...


Muitas mulheres consideram os homens
perfeitamente dispensáveis no mundo, 
a não ser naquelas profissões reconhecidamente masculinas,
como as de costureiro, cozinheiro, cabeleireiro, 
decorador de interiores e estivador.
Luís Fernando Veríssimo


De certeza que os homens conseguem ter outras qualidades. 

É verdade que de momento não me ocorre nenhuma mas gosto de dar o benefício da dúvida...

 E hoje, após uma noite sem dormir, apetece-me ouvir isto...


domingo, 7 de agosto de 2011

Guerra dos Sexos...

Sentir, ou não sentir...

O mundo é de quem não sente.

A condição essencial para se ser um homem prático

é a ausência de sensibilidade.

Fernando Pessoa

 
Por diversas vezes dou por mim a pensar de como seria bom não ter sentimentos.
 
De ser insensível à dor.
 
De não me preocupar com quem gosto.
 
De não ficar magoada quando me fazem mal.
 
Já imaginaram? Viver sem sofrer? Utópico, não é?
 
Mas porque razão é que passámos metade da nossa vida a fingir? Saímos de casa com aquela capa de imunidade. Aquela postura "eu sou eu e ninguém me afecta" porque sabemos que demonstrar sentimentos é meio caminho andado para sairmos magoados. 
 
O problema é que nos magoam e nós não somos insensíveis. 
 
O problema é que aprendemos a sofrer sozinhos.
 
 
 
 

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Ai Onassis...já não davas para galã...

"Pinto os cabelos de preto para os encontros amorosos
e de branco para as reuniões de negócios"

Aristóteles Onassis


Pois, devias ser daqueles que usavas o famoso "Restaurador Olex".





Mas as coisas mudaram um bocadinho.

É que as mulheres jovens (e não só), preferem os homens mais velhos, experientes, aqui e ali com uns cabelos raiados de branco. Estilo este menino, estás a ver?



quarta-feira, 20 de julho de 2011

E a verdade é esta...



Estou sempre a afirmar nesta espaço que o mundo dos afectos é muito simples. Nós é que o complicámos.

Tantas teorias entre homens e mulheres e a resposta é de uma simplicidade atroz.


As mulheres sempre souberam o que quiseram.
Os homens é que realmente não sabem.
Eles acham que sabem, mas não sabem.
As mulheres acham que não sabem, mas sabem.

Luiz Tenório Oliveira Lima

 


terça-feira, 3 de maio de 2011

O erotismo...o corpo, a alma, ou a arte de enganar através das aparências...




"Não foi à toa que Adélia Prado disse que "erótica é a alma". Enganam-se aqueles que pensam que erótico é o corpo. O corpo só é erótico pelos mundos que andam nele. A erótica não caminha segundo as direções da carne. Ela vive nos interstícios das palavras. Não existe amor que resista a um corpo vazio de fantasias. Um corpo vazio de fantasias é um instrumento mudo, do qual não sai melodia alguma. Por isso, Nietzsche disse que só existe uma pergunta a ser feita quando se pretende casar: "continuarei a ter prazer em conversar com esta pessoa daqui a 30 anos?"

Rubem Alves



 

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Absolutamente delicioso...




Este pensamento de Mário Quintana e que me arrancou uma boa gargalhada...

É que todos sabem das sérias dúvidas que tenho quando um homem afirma que a beleza exterior de uma mulher não é muito importante!!!

"Dizes que a beleza não é nada?
Imagina um hipopótamo com alma de anjo...
Sim, ele poderá convencer os outros de sua angelitude - mas que trabalheira!"



Aliás, nos inícios dos meus queridos anos 80, os Roquivários já o diziam...

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Porque não defendo:guetos, delatores pidescos, fundamentalismos e desobediência civil. Porque defendo o bom senso