terça-feira, 17 de junho de 2014

As palavras, a verdade e a mentira...


Imagem da net

"É árdua, sem dúvida, a tarefa de nos construirmos...
Quando fingimos ser o que não somos...
E esse caminho não pode trazer
- nem a nós nem aos outros - nada de bom.
Não é autêntico. Acontece-nos por vezes que temos objectivos
que exigem de nós aquilo que ainda não somos capazes de dar.
Nesses momentos, devíamos compreender, simplesmente,
que aquilo não é para nós;
que ainda temos de crescer;
que nos falta uma determinada porção de esforço e de luta"

Paulo Geraldo


Usamos as palavras para transmitir o que sentimos, o que queremos, o que entendemos.

Usamos as palavras com as nossas verdades mesmo quando estamos a mentir a nós próprios.


Usamos as palavras para fazer de mentiras as nossas verdades.


Mas, no fundo, a verdade e a mentira, quando usadas através das palavras podem ser, apenas, duas faces da mesma moeda. O que para nós é uma verdade irrefutável, para outro é a mentira mais absurda.


E a verdade e mentira que damos a nós próprios através dos sentimentos? Muitas vezes interpretamos as palavras dos outros segundo a verdade que gostaríamos acreditar. Por exemplo, quando pretendemos acreditar que somos verdadeiramente importantes para alguém sem nos preocupamos de ver a verdade nas palavras desse alguém.


Ou mesmo quando acreditamos ser aquilo que, de facto, não somos. Mas é a nossa verdade. Ou será que é mais uma mentira que assumimos como verdade?
 
A música "fétiche" de hoje é esta. Só podia.
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Porque não defendo:guetos, delatores pidescos, fundamentalismos e desobediência civil. Porque defendo o bom senso