quarta-feira, 14 de março de 2012

As palavras que nunca te direi...




Ou, simplesmente, as palavras que mais nos marcaram quando percorríamos o nosso olhar pela sucessão de páginas que nos prendiam.


Porque há livros que nos marcam para sempre.

Hoje, recordo aqui um pequeno texto com o título "Depois de algum tempo", que li há já alguns anos e que já foi motivo de um post neste cantinho.
 
 
Mas lanço um desafio: escrevam uma frase de uma obra que vos tenha marcado.
 
 
Até lá, fiquem com o texto:


"Depois de um tempo você aprendea sutil diferença entre
segurar uma mão e acorrentar uma alma
e você aprende
que amar não significa apoiar-se
e companhia nem sempre quer dizer segurança
e você começa a aprender
que beijos não são contratos
e presentes não são promessas
e você começa a aceitar suas derrotas
com sua cabeça erguida e seus olhos adiante
com a graça de mulher, não com a tristeza de uma criança
e você aprende
a construir todas as estradas no hoje
porque o terreno de amanhã é
incerto demais para planos
e os futuros têm o hábito de cair
no meio em vão.
Depois de um tempo você aprende
que até mesmo a luz do sol queima
se você se expor demais
então plante seu próprio jardim
e enfeite sua própria alma
ao invés de esperar que alguém lhe traga flores
E você aprende que você realmente pode resistir
que você realmente é forte
que você realmente tem valor
e você aprende
e você aprende
com cada adeus, você aprende."

 
Veronica Shoffstall
 
 
 
Nota - Segundo pesquisas que efectuei este texto, por diversas pessoas atribuido a William Shakespeare, foi escrito em 1971 por Verónica Shoffstall e tem sido ao longo do tempo alterado através da adção de mais frases criando novas versões. Sem garantias, penso ser esta a versão original.

5 comentários:

AC disse...

O filme Palavras que nunca te direi por acaso vi-o ontem, e voltei a choraR que nem um madalena...intenso, dramático, doloroso.

Djinn disse...

Uma frase que me acompanha ao longo da vida pela sua ambiguidade e paradoxo, que no fundo reflecte a dualidade do que de facto somos:

«Aquilo que se faz por amor, está além do bem e do mal», F. Nietzsche

Anónimo disse...

Belíssimo.
O desafio terá lugar amanhã.
O meu blog já se recuperou da sua maleita.
Boa noite.

:)

Eu Mesma! disse...

Adorei o livro.... adorei o filme ...

Eli disse...

Algo que me "marcou" também de alguma forma... tanto o livro, inicialmente do qual já me lembro pouco e depois o filme, alguns anos depois.

Excelente na intensidade, embora algo distintos!

:)

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