domingo, 10 de junho de 2012

Amar em silêncio...

 
 
 
 
"Ás vezes, em nome de uma suposta dignidade,
somos obrigados a amar em silêncio;
porém não fora os preconceitos,
esse amor poderia ser proclamado livremente,
visto que os sentimentos sinceros e verdadeiros
jamais terão de que se envergonhar."

Bruder Klein


De uma suposta dignidade ou por medo?

Na verdade, quando deixamos de manifestar o amor que sentimos e nos contentamos com um simples olhar ou uma breve troca de palavras e nos sentimos capazes de enfrentar o calcorrear dos dias apenas por saber que ela(e) está ali estamos a ser dignos ou apenas estamos a manifestar o pior dos medos ( entenda-se, o medo de sermos rejeitados e/ou não sermos correspondidos)?

Mas será sempre assim?

Imaginemos, por exemplo, aquelas situações em que se ama alguém que, por exemplo, está numa feliz relação com outra pessoa. Será que por amor todas as acções são legítimas? É que se é verdade que não nos devemos envergonhar dos sentimentos sinceros e verdadeiros, não é menos verdade que a maior prova de amor que existe é deixarmos partir quem amámos. Mas neste caso estamos a falar de dignidade ou continuámos no "mundo do medo"?


Já alguma vez amaram em silêncio?


E, já agora, porque nunca confessaram o que sentiam? Por dignidade? Por medo?



E porque tem a ver com o tema, a música pode ser esta



2 comentários:

tiago leal disse...

Amar em silêncio é bom, mas aos berros é bem melhor! ;D

viagensnomeucaderno.blogspot.com

Petra disse...

Já amei em silêncio, mas depois de 2 anos abri a boca... e tivesse aberto mais cedo....
Sabia lá eu que ele apesar de ter uma relação era infeliz?
Eu tinha 18 anos.... E em vez de ser eu sozinha infeliz, fomos os 2 felizes naquela altura.

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