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Mas, o inverso, não é verdadeiro.
Bom, hoje é daqueles dias....
Daqueles dias em que me dá vontade de desaparecer.
Daqueles dias em em que me sinto a mais.
Daqueles dias em que me pergunto o que ando aqui a fazer.
Daqueles dias em que me apetecia acabar com tudo.
Daqueles dias em que não devia estar a escrever porque só sai asneira.
Daqueles dias em que estou caída no chão.
Mais um dia que vou ter que me levantar...
A minha avó dizia que o amor não conhecia idades.
Como todos os ditados populares, este encerra em si mesmo a sabedoria popular. Mas, na realidade, como é que hoje encarámos esta realidade?
Há poucos dias, no meio de uma conversa, surgiu este tema.
Será, de facto, possível uma relação dar certo se entre o casal existir uma grande diferença de idades? E o que é que se deve considerar “grande diferença”? 5? 10? 20 anos? Mais anos?
E será que somos mais, ou menos, compreensivos quando o membro do casal mais velho é a mulher?
A este propósito li há poucos dias um texto que dizia, o seguinte:
“ Ver casais com grande diferença de idade converteu-se em algo até habitual. É uma situação que já não é mais escondida... é um amor exibido igual a qualquer outro.
Os casais com grandes diferenças de idade, apesar dos problemas que enfrentam, são capazes de desfrutar de uma paixão e de uma felicidade incalculável. O par acaba por sair beneficiado e enriquecido com a consciência e a maturidade do membro mais velho, e da força e vitalidade do mais jovem, que actua como motor da relação.
Casais assim sempre foram conhecidos. Antigamente, eram fruto da negociação de casamentos entre famílias tradicionais. No entanto, na actualidade a realidade é outra. Formam-se porque os parceiros assim o desejam...
Quando ele é o mais velho:
Resulta a opção mais comum dentro dos casais com diferença de idade. De facto, começam a ser totalmente aceites pela sociedade. Mas o importante na situação em que o homem é o mais velho, não é sua aceitação, mas descobrir porque razão procura alguém mais novo.
Os homens maduros buscam numa mulher jovem a possibilidade de seguir a vida com plena intensidade. Precisam sentir que ainda podem desfrutar ao máximo de tudo o que lhes rodeia. Ao contrário, as mulheres jovens, geralmente, buscam num homem maduro a protecção que na infância não sentiram pela ausência da figura do pai ou de recursos financeiros.
Quando ela é a mais velha:
Enquanto as relações nas quais o homem é o mais velho são, geralmente, bem aceites, o mesmo não se pode afirmar quando é a mulher que é a mais velha.
De facto, é normal provocar comentários maliciosos que se centram nos possíveis benefícios sexuais que obteria a mulher em troca de seus recursos económicos.
No entanto, um homem jovem pode fazer uma boa escolha focando-se numa mulher madura. Elas sempre são mais cálidas, tolerantes e estáveis que as mulheres jovens.
A mulher madura tem a experiência necessária para saber que não existe e nem espera o homem perfeito. Conhece suas falhas e aceita-os. Não espera que seu parceiro se vá converter num príncipe dos contos de fadas. Isto contribui para uma maior segurança para os homens, que buscam na mulher madura o calor, entendimento e amor”.
Confesso que não tenho uma ideia sólida sobre o assunto. Porquê? Porque o mundo dos afectos, das relações, não tem regras, normas ou dogmas.
Acredito que seja possível uma relação dar certo, apesar da existência de uma grande diferença de idades entre os membros do casal. Dependerá das verdadeiras razões pelas quais o casal se formou e os pontos fortes que dão consistência à relação. Mas, na mesma proporção, tenho sérias reservas.
E vocês?
A semana que passei em Marrocos permitiu-me chegar a algumas conclusões:
1º O meu francês está muito enferrujado.
2º Não tenho jeito nenhum para negociar.
3º Nunca andar de burro às 14.00 h, com 45º graus, mesmo com um óasis a 300 m.
4º A comida marroquina é óptima para eu perder peso.
5º Os marroquinos não podem ver uma mulher.
6º Eu ainda valho alguns camelos mas a minha cara-metade quando disse que me oferecia de borla, o marroquino fugiu a sete pés ?!?!?!?!?
" No reinado de D. Dinis, o processo da Reconquista estava praticamente encerrado. A presença da Ordem dos Templários propiciava o melhor argumento para a defesa do Reino, sendo utilizada como instrumento da política de consolidação nacional implementada por el-rei. Mas, acusações levantadas por Filipe, o belo, de França contra os membros da Ordem levam o papa Clemente V a extingui-la e a promover um concílio em Hispânia para averiguar as responsabilidades nestes territórios.
El-rei D. Dinis não permite a alienação dos bens dos Templários e, com este pretexto, faz um pacto secreto com Fernando IV de Castela, propondo a criação de uma nova ordem militar que receberia em doação aqueles bens. O papa João XXII promulga a bula Ad ea ex quibus que institui em Portugal, a Ordem de Cavalaria de Nosso Senhor Jesus Cristo, destinada a manter a cruzada religiosa contra os sarracenos, atribuindo-lhe a regra de Calatrava, com sede
Na década de vinte do séc. XIV, o reino de Portugal encontra-se em guerra civil. De um lado, os partidários de D. Dinis, e do outro, seu filho herdeiro D. Afonso, apoiado pela nobreza senhorial. Em 1321, numa altura em que era alcaide do Castelo da Feira, Gonçalo Rodrigues de Macedo, o futuro D. Afonso IV, a caminho do Porto, decide tomar o castelo. El-rei avança com as suas tropas em direcção ao norte e retoma a posse do Castelo da Feira. No final da peleja, com a intervenção da rainha D. Isabel, donatária da Terra de Santa Maria, el-rei D. Dinis concede o Castelo da Feira a seu filho.
É uma época agitada, de perseguição e guerra civil e, ao mesmo tempo, de paz e de conciliação, em que, apesar de tudo, o quotidiano de vida laboriosa continua e o mundo medieval não deixa de viver o seu lado festivo e animado".
Eis o tema deste ano da Viagem Medieval em Terra de Santa Maria, de
Eu, como todos os anos estarei lá. Como quarta-feira, em princípio, estarei em terras marroquinas, aproveitarei até lá para iniciar a minha viagem ao passado.
Acreditem, é algo a não perder. E quem tiver crianças é uma ocasião única para elas conviverem com os usos e costumes da Idade Média. Se algum dos amigos necessitar de um cicerone, é só avisar.
(Texto e imagem retirado de Idademedieval.com)